quinta-feira, agosto 11, 2022

Deep Water (2022)

Estou um pouco preocupado com o Ben Affleck: segundo casamento falhado com a Jennifer Lopez na vida real e, no cinema, com mais alegria a mexer em caracóis do que a enfiar a cara no meio das nádegas da Ana de Armas. Um "Gone Girl" Gone Wild meio à descarada, muito interessante enquanto consegue manter a subtileza e o mistério, demasiado trapalhão quando resolve mostrar as cartas que tinha na mão. Ainda assim, que bom reviver, ainda que a espaços muito tímidos, a arte perdida de um mestre dos thrillers eróticos - quase todos em torno da infidelidade - de outros tempos. O olhar vazio e a falta de química e de vontade de Affleck não ajudam à festa, por mais que Ana de Armas dê tudo o que tem e não tem por Lyne. Isto não é a cabeça errada a falar amigos: Armas é mesmo uma actriz espantosa neste registo malandreco. Tão espantosa que nem estranhei nada que fosse mais fácil matar qualquer homem que dormisse com ela do que pedir-lhe divórcio. Michael Douglas, amigo, onde estás tu quando um docinho destes precisa de ti?

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