Fonte: Diário Digital
quinta-feira, novembro 30, 2006
Adeus Sic Comédia
Acabo de confirmar os rumores que ouvi esta manhã: A TV Cabo vai abandonar a Sic Comédia invés da Sic Mulher já no dia 31 de Dezembro. A partir dessa data só quem tiver Cabovisão ou TVTel em casa vai poder usufruir do melhor canal temático nacional. Adeus Raymond, adeus Cheers, adeus Conan, adeus Leno, adeus Seinfeld, adeus Prazer dos Diabos, adeus Mash, adeus... TV Cabo.
Mistérios por desvendar de Lost
Encontrei através do High Fidelity este interessante e espetacularmente bem trabalhado artigo da IGN sobre os principais mistérios por desvendar de Perdidos. Ainda em Dezembro, tenciono publicar um Ranking CN sobre o assunto mas entretanto o melhor que fazem se seguem a série, é mesmo dar uma espreitadela no mesmo.
quarta-feira, novembro 29, 2006
Passatempo: Edição 7 de 10 - Encerrado
Cinema - Grau A (3 pontos)
Além de "Laranja Mecânica" e "O Último Tango em Paris", que outro filme a que foi atribuido a categoria de "maiores de 18" foi nomeado aos Óscares para o galardão de Melhor Filme?
Resposta: Midnight Cowboy ; Vencedor: Wasted Blues
Televisão - Grau C (1 ponto)
O "Soup Nazi" foi uma brevissíma personagem de que série televisiva?
Além de "Laranja Mecânica" e "O Último Tango em Paris", que outro filme a que foi atribuido a categoria de "maiores de 18" foi nomeado aos Óscares para o galardão de Melhor Filme?
Resposta: Midnight Cowboy ; Vencedor: Wasted Blues
Televisão - Grau C (1 ponto)
O "Soup Nazi" foi uma brevissíma personagem de que série televisiva?
Resposta: Seinfeld ; Vencedor: Wasted Blues
Photoguess - Grau B (2 pontos)
Que actor mostra a imagem?
Resposta: Dooley Wilson ; Vencedor: Wasted Blues
Photoguess - Grau B (2 pontos)
Que actor mostra a imagem?
Resposta: Dooley Wilson ; Vencedor: Wasted Blues
Em caso de dúvidas, consulte o regulamento e estrutura do passatempo. Não é obrigatório responder às três categorias. Cada participante pode apenas dar uma resposta por categoria e não ir tentando exaustivamente até acertar. Pode é responder a uma categoria num determinado momento e a outra categoria, mais tarde.
Se possível, deixem a vossa resposta com o seguinte formato:
Cinema - Resposta
Televisão - Resposta
Photoguess - Resposta
Necessita de estar registado no blogger e pontua em cada categoria quem responder primeiro correctamente, mesmo que as respostas às outras categorias estejam incorrectas.
terça-feira, novembro 28, 2006
Citação da Semana (VIII)
Jornalista: What are your plans for the DVD?
Borat: The anti-communist organization Fox will be release a DVD in a spring. We in Kazakhstan will be releasing our own pirate version one month earlier. It will have everything the Fox one has and some special extras including the complete movies of Superman Returns and The Da Vinci Code.
Borat: The anti-communist organization Fox will be release a DVD in a spring. We in Kazakhstan will be releasing our own pirate version one month earlier. It will have everything the Fox one has and some special extras including the complete movies of Superman Returns and The Da Vinci Code.
Sacha Baron Cohen em entrevista.
segunda-feira, novembro 27, 2006
Desafio: Um filme...
que poucos conheçam mas que seja extraordinário! A minha sugestão vai para Le Grand Bleu, uma obra de que ninguém fala quando o nome de Luc Besson vem à baila.
domingo, novembro 26, 2006
sábado, novembro 25, 2006
sexta-feira, novembro 24, 2006
Casino Royale (2006)
Aparentemente insensível, sem classe e pouco charme, extremamente cínico, glacial mas expressivo, contido mas intenso, lacónico mas eloquente, irónico mas de sorriso díficil e de uma inteligência sem limites. Robusto, bastante robusto. Assim é o novo James B(l)ond(e). Seria injusto começar sem falar do inevitável Daniel Craig. Porque a marca mais visível deste Casino Royale é mesmo a reinvenção de uma das personagens mais famosas do mundo cinematográfico. E Craig, tão criticado aquando da sua escolha, humaniza a personagem num estilo muito próprio, deixando de lado as tão famosas necessidades tecnológicas de Q. É credível, tem presença e mostrou estar à altura do papel. Não é melhor nem pior que Brosman, é diferente. Compensa em pragmatismo o que lhe falta em classe. Em poucas palavras, o mestre do cinema de espionagem foi reinventado.
Casino Royale é bom. É muito bom. Mas não é o monstro sagrado que por aí dizem, nem sequer o melhor Bond-Movie já feito. É sim uma lufada de ar fresco na saga, que finalmente volta a dar mais importância às personagens do que à tecnologia. É um regresso às origens, de forma negra, sádica e eficaz. É o uso das Bond Girls não exclusivamente como fantasia masculina, mas também como peça chave no desenrolar dos acontecimentos. É, em suma, um 007 com um argumento bastante mais competente do que os últimos capítulos da série. E a culpa é de Paul Haggis, argumentista premiado de “Crash”, que introduz na obra o realismo indispensável a um filme que quer ser tomado como sério. Acabaram-se os carros invisíveis.
Mas seria mesmo necessário acabar de vez com ícones amados e admirados durante décadas por todos os bond-maníacos? O que aconteceu a Moneypenny e Q por exemplo? Paul Haggis admitiu que foi uma opção sua, de forma a credibilizar a acção. Eu acho que foi demasiado radical e com um pouco de versatilidade, poderiam ter aparecido nem que fosse de forma completamente secundária, instantânea. Felizmente, e em compensação, além de um potente Daniel Craig, temos Eva Green e Mads Mikkelsen, que com Vesper Lynd e Le Chiffre acrescentam glamour e repúdia a rodos, como muitos poucos antes conseguiram fazer.
Martin Campbell, realizador de altos e baixos, consegue alcançar em Casino Royale o mesmo feito que abraçou em GoldenEye: estrear um novo Bond e trabalhá-lo de forma a criar a sua própria identidade com a personagem. Craig criou a sua própria figura de James Bond e pode agradecer a Campbell, que felizmente entrou no espiríto de revolução (que começou logo com a escolha de Craig, contra tudo e contra todos) e filmou, de forma implacável, consistente e revolucionária, Casino Royale. Arriscou e ganhou a aposta.
Aposta que tocou a todos. Não pensem que Bond chega ao fim imaculado como sempre, sem sangrar e sem sofrer, tanto fisicamente como sentimentalmente. Bond sangra, é espancado e acaba o filme pior que um farrapo velho. Não há final feliz, numa cama de hotel. Não há amor sem dor. Os típicos clichés bondianos foram transformados desde a raíz. A própria apresentação mais famosa do mundo foi utilizada de inverso, ou seja, a servir de conclusão. “Bond, James Bond” fecha um filme que marca uma viragem. E que viragem.
Casino Royale é bom. É muito bom. Mas não é o monstro sagrado que por aí dizem, nem sequer o melhor Bond-Movie já feito. É sim uma lufada de ar fresco na saga, que finalmente volta a dar mais importância às personagens do que à tecnologia. É um regresso às origens, de forma negra, sádica e eficaz. É o uso das Bond Girls não exclusivamente como fantasia masculina, mas também como peça chave no desenrolar dos acontecimentos. É, em suma, um 007 com um argumento bastante mais competente do que os últimos capítulos da série. E a culpa é de Paul Haggis, argumentista premiado de “Crash”, que introduz na obra o realismo indispensável a um filme que quer ser tomado como sério. Acabaram-se os carros invisíveis.
Mas seria mesmo necessário acabar de vez com ícones amados e admirados durante décadas por todos os bond-maníacos? O que aconteceu a Moneypenny e Q por exemplo? Paul Haggis admitiu que foi uma opção sua, de forma a credibilizar a acção. Eu acho que foi demasiado radical e com um pouco de versatilidade, poderiam ter aparecido nem que fosse de forma completamente secundária, instantânea. Felizmente, e em compensação, além de um potente Daniel Craig, temos Eva Green e Mads Mikkelsen, que com Vesper Lynd e Le Chiffre acrescentam glamour e repúdia a rodos, como muitos poucos antes conseguiram fazer.
Martin Campbell, realizador de altos e baixos, consegue alcançar em Casino Royale o mesmo feito que abraçou em GoldenEye: estrear um novo Bond e trabalhá-lo de forma a criar a sua própria identidade com a personagem. Craig criou a sua própria figura de James Bond e pode agradecer a Campbell, que felizmente entrou no espiríto de revolução (que começou logo com a escolha de Craig, contra tudo e contra todos) e filmou, de forma implacável, consistente e revolucionária, Casino Royale. Arriscou e ganhou a aposta.
Aposta que tocou a todos. Não pensem que Bond chega ao fim imaculado como sempre, sem sangrar e sem sofrer, tanto fisicamente como sentimentalmente. Bond sangra, é espancado e acaba o filme pior que um farrapo velho. Não há final feliz, numa cama de hotel. Não há amor sem dor. Os típicos clichés bondianos foram transformados desde a raíz. A própria apresentação mais famosa do mundo foi utilizada de inverso, ou seja, a servir de conclusão. “Bond, James Bond” fecha um filme que marca uma viragem. E que viragem.
quinta-feira, novembro 23, 2006
Thank you for Smoking (2006)
Nick Taylor, profissional de Relações Públicas de uma empresa multinacional tabaqueira foi e é constantemente criticado por dar a cara pela “morte”. De assassino de crianças, a rude insensível e cruel ser humano, Taylor (Aaron Eckhart) sabe que não é um trabalho fácil defender os direitos dos produtores e fumadores de cigarros. Mas, com muita lábia e um ar descontraído, ninguém o consegue engavetar. De uma forma ou de outra, manipula a situação de forma a sair por cima. É, sem margem para dúvidas, o melhor no negócio... até ir para a cama com uma jornalista metediça.
De confrontos com senadores (Wlliam H.Macy), a propostas de promoção cinematográfica do tabaco a agentes de Hollywood (Rob Lowe), Taylor sabe que para pagar a renda da casa, “vale tudo menos arrancar olhos”. Num ambiente sarcástico negro, é esta a base de “Obrigado por Fumar”. E se a ideia tem tudo para funcionar, já a sua execução como sátira foi um desastre completo. Uma sátira, acima de tudo, deve entreter. “Thank you for Smoking” falha cabalmente nesse aspecto.
Além de Eckhart, que premeia o espectador com uma fantástica interpretação, “Obrigado por Fumar” conta com um elenco de renome e prestígio, com nomes como os de Maria Bello, Macy, Lowe, Katie Holmes ou Adam Brody. Mas ninguém alem de Eckhart parece empenhar-se a fundo, ou sequer preocupar-se com a temática abordada. Automatismos atrás de automatismos. Tal como o filme, parecem demasiado preguiçosos. O próprio realizador, Jason Reitman, preocupa-se demasiado com o que o espectador vê, mas não com o que sente. Tecnicamente esteve acima da média, com alguns planos interessantes e uma mão firme nas cenas que assim o pediam. Mas o argumento/ideia foi tão mal lavrado e aproveitado que até mete dó.
Será que um mundo de cinismo, perversidade e manipulação não merecia uma melhor coordenação e execução? Ética, moral, influências e liberdade de escolha como leve pano de fundo chegam? Seria assim tão díficil ultrapassar os estereótipos de senso comum e originar um sarcasmo eficaz? Não, mas Reitman ficou-se pelas aparências, pelo choque traumático que já todos conhecemos e nunca deixa uma marca própria no espectador. “O capitalismo é corrosivo”, parece querer transmitir Reitman. Eu digo antes: que saudades do Doutor Estranho Amor, esse fascista sarcástico!
De confrontos com senadores (Wlliam H.Macy), a propostas de promoção cinematográfica do tabaco a agentes de Hollywood (Rob Lowe), Taylor sabe que para pagar a renda da casa, “vale tudo menos arrancar olhos”. Num ambiente sarcástico negro, é esta a base de “Obrigado por Fumar”. E se a ideia tem tudo para funcionar, já a sua execução como sátira foi um desastre completo. Uma sátira, acima de tudo, deve entreter. “Thank you for Smoking” falha cabalmente nesse aspecto.
Além de Eckhart, que premeia o espectador com uma fantástica interpretação, “Obrigado por Fumar” conta com um elenco de renome e prestígio, com nomes como os de Maria Bello, Macy, Lowe, Katie Holmes ou Adam Brody. Mas ninguém alem de Eckhart parece empenhar-se a fundo, ou sequer preocupar-se com a temática abordada. Automatismos atrás de automatismos. Tal como o filme, parecem demasiado preguiçosos. O próprio realizador, Jason Reitman, preocupa-se demasiado com o que o espectador vê, mas não com o que sente. Tecnicamente esteve acima da média, com alguns planos interessantes e uma mão firme nas cenas que assim o pediam. Mas o argumento/ideia foi tão mal lavrado e aproveitado que até mete dó.
Será que um mundo de cinismo, perversidade e manipulação não merecia uma melhor coordenação e execução? Ética, moral, influências e liberdade de escolha como leve pano de fundo chegam? Seria assim tão díficil ultrapassar os estereótipos de senso comum e originar um sarcasmo eficaz? Não, mas Reitman ficou-se pelas aparências, pelo choque traumático que já todos conhecemos e nunca deixa uma marca própria no espectador. “O capitalismo é corrosivo”, parece querer transmitir Reitman. Eu digo antes: que saudades do Doutor Estranho Amor, esse fascista sarcástico!
quarta-feira, novembro 22, 2006
Nascer. Viver. Morrer.
"Mr. and Mrs. Smith get married, they have problems, they get back together and they live happily ever after. End of the movie. Two weeks later, he kills her, grinds her body up, feeds it to his girlfriend who dies of ptomaine poisoning, and her husband is prosecuted and sent to the electric chair for it--but here's our own little story with the happy ending. What is an ending? There's no such thing. Death is the only ending."
Robert Altman (1925 - 2006)
"I had nuns in school who always said to me, from the fourth grade on, 'You can be whatever you want to be.' I guess I believed them."
Ed Bradley (1941 - 2006)
Nota pessoal: Ed Bradley foi, na minha opinião, o melhor jornalista de investigação que alguma vez passou pelo programa 60 Minutos. Talvez por isso foi figura principal do programa durante mais de 25 anos. Deixa a sua marca eterna na história norte-americana. Tal como Altman.
terça-feira, novembro 21, 2006
Ainda sobre "A Ciência dos Sonhos"
Pouca ciência, algum sonho, e muito sono
Por Filipa Lopes no Claquete
"Há já uns largos tempos que não via um filme tão mau. Não que considere este filme pior que outros que vi também recentemente, nomeadamente D.O.A. Guerreiras Mortais. Simplesmente este último não esconde aquilo que é. Adaptação de um jogo de vídeo, com um argumento risível, interpretações más, e principalmente, nenhumas pretensões de ser um grande filme. Ou seja: se vamos ver D.O.A. Guerreiras Mortais sabemos já de antemão que iremos ver um mau filme. E não nos sentimos defraudados. Tendo avançado esta pequena explicação, retomo o pensamento inicial: há já uns largos tempos que não via um filme tão mau.
A Ciência dos Sonhos é mau porque... não tem nada! É um vazio completo, ridículo muitas vezes. É um vazio onde o personagem principal (Stéphane, interpretado por Gael Garcia Bernal) se passeia, nunca sabendo bem o que é sonho ou realidade; nunca sabendo bem se sonha para fugir à realidade, se usa a realidade para fugir aos sonhos. Realidade e sonho confundem-se num só demasiadas vezes, sem uma destrinça que permita abarcar com clareza a narrativa do filme.
Um filme vazio é mau. Mas torna-se pior quando temos expectativas altas para esse filme. E é natural termos expectativas para um filme. Boas ou más, a realidade é que elas estão lá sempre. Para este filme, eu tinha expectativas bem altas. Para começar, tinha Michel Gondry, realizador de O Despertar da Mente - filme que adorei - e vários (e excelentes) videoclips de Björk (nomeadamente o meu preferido - o de Bachelorette). (...)
Com estas expectativas, o que correu mal? Começemos por Michel Gondry. Apostou demasiadamente num visual muito apoiado num visual de videoclip. Erro crasso. Aquilo que resulta num pequeno filme de 3, 4 ou mesmo 5 minutos não justifica que nisso se baseie uma longa metragem de 1h40. E é essa a impressão com que se fica. Gondry queria experimentar com um determinado visual, e inventou uma história sem pés nem cabeça para o poder fazer. (...)
É pena ver este desperdício de talento. Esperemos que, das duas uma. Ou Michel Gondry desenvolve extraordinariamente os seus dotes de argumentista, ou volta a utilizar material de terceiros (como de Charlie Kaufman para O Despertar da Mente). Não aguentava outro filme como este."
No blogue Claquete
segunda-feira, novembro 20, 2006
A ansiedade, essa desgraçada!
Opressão! Angústia! Inquietação de espírito! Desejo veemente! Impaciência! Dificuldade em respirar! Rotten Tomatoes e IMDb deixam-me, literalmente, a espumar da boca. O mundo está rendido a Casino Royale, e, melhor ainda, a Daniel Craig. Já perdi a conta do número de críticos especializados que rotularam esta última obra de Martin Campbell como o melhor Bond-Movie de sempre, além de melhor filme do ano. E Quinta-Feira que nunca mais chega, essa malvada!
N.d.r: Eva Green meus amigos, Eva Green. Preparem-se!
domingo, novembro 19, 2006
sábado, novembro 18, 2006
Encontro Nacional de Blogues de Cinema
Em Março, por iniciativa de Lauro António. Tudo sobre o mesmo em http://lauroantonioapresenta.blogspot.com/2006/11/blogues-de-cinema.html.
sexta-feira, novembro 17, 2006
Citação da Semana (VII)
"Encontrar afinidades entre mim e George Bush é como descobrir uma ligação entre mim e um Óscar. É ridículo!"
Arnold Schwarzenegger a Jay Leno, no "Tonight Show"
quinta-feira, novembro 16, 2006
La Science des Rêves (2006)
Doloroso. “A Ciência dos Sonhos”, o filme mais recente de Michel Gondry não passa de um enorme pesadelo cinematográfico. Imaginação e criatividade só servem quando usados com pés e cabeça, com um sentido e significado.
Mas bem, não coloquemos “a carroça à frente dos bois” e começemos pela sinopse oficial de “La Science des Rêves”: A vida parece melhorar para o envergonhado e distante Stephane (Gael García Bernal) quando este é convencido, pela mãe que lhe promete trabalho, a voltar à sua casa de infância em França. Bastante criativo, a sua fantasiosa e por vezes perturbada vida ‘de sonhos’ ameaça constantemente o seu mundo quando acordado. Porém, a sua vida pode mudar quando conhece a nova vizinha, Stephanie (Charlotte Gainsbourg) e a sua amiga, Zoe (Emma de Caunes). Inicialmente atraído por Zoe, ele rapidamente se deixa levar por Stephanie cuja imaginação facilmente se combina com a dele. Quase inexplicavelmente levada pelo seu charme, ela de alguma forma encontra a chave do frágil coração de artista de Stephane. Entretanto, à medida que o seu relacionamento se desenvolve, a vida “de sonhos” começa a sobrepor-se à sua vida real e Stephane enfrenta um dilema que poderá não ser capaz de resolver, mesmo com a ajuda da sua “Ciência dos Sonhos".
Com um conceito tão sumarento, um realizador competente e criativo - “Eternal Sunshine of the Spotless Mind”, apesar de altamente sobrevalorizado, foi uma obra de valor indiscutível e único – e todos os meios sócio-técnicos para triunfar, Gondry falha redundantemente e converte uma premissa interessante numa execução absolutamente confusa, infantil, e, a certo ponto, dependente de piadas de carácter sexual para mantêr o público atento. Michel Gondry sentiu-se tão em casa com o tema do filme, construído à medida da sua imaginação, que relaxou demasiado e esqueceu que realizar um filme não é o mesmo que pintar um quadro. Existem regras. As personagens não podem ser tão humanas quanto bonecos de papel. Um filme que articula sonhos e realidade não pode basear todo o seu entretenimento em piadas sexuais.
Mesmo assim, Gael García Bernal brilha, num estilo muito próprio e acaba por ser o único aspecto positivo de “A Ciência dos Sonhos” (além da personagem de Alain Chabat, que aqui e ali desanuviava o ambiente). As restantes não passam de personagens estampadas, pouco desenvolvidas, e que pouco ou nada acrescentam a este verdadeiro derrapanço qualitativo de Gondry. Disparando para todos os flancos “imaginações sem sentido” e sem interligação, “La Science de Rêves” vale apenas (apesar de pouco!) por alguns momentos que ocorrem na realidade argumentativa. O resto é para esquecer. Um filme sobre sonhos merecia muito mais. Será que Gondry consegue arranjar-me aquela máquina do tempo para eu voltar atrás e recuperar as minhas duas horas perdidas?
Mas bem, não coloquemos “a carroça à frente dos bois” e começemos pela sinopse oficial de “La Science des Rêves”: A vida parece melhorar para o envergonhado e distante Stephane (Gael García Bernal) quando este é convencido, pela mãe que lhe promete trabalho, a voltar à sua casa de infância em França. Bastante criativo, a sua fantasiosa e por vezes perturbada vida ‘de sonhos’ ameaça constantemente o seu mundo quando acordado. Porém, a sua vida pode mudar quando conhece a nova vizinha, Stephanie (Charlotte Gainsbourg) e a sua amiga, Zoe (Emma de Caunes). Inicialmente atraído por Zoe, ele rapidamente se deixa levar por Stephanie cuja imaginação facilmente se combina com a dele. Quase inexplicavelmente levada pelo seu charme, ela de alguma forma encontra a chave do frágil coração de artista de Stephane. Entretanto, à medida que o seu relacionamento se desenvolve, a vida “de sonhos” começa a sobrepor-se à sua vida real e Stephane enfrenta um dilema que poderá não ser capaz de resolver, mesmo com a ajuda da sua “Ciência dos Sonhos".
Com um conceito tão sumarento, um realizador competente e criativo - “Eternal Sunshine of the Spotless Mind”, apesar de altamente sobrevalorizado, foi uma obra de valor indiscutível e único – e todos os meios sócio-técnicos para triunfar, Gondry falha redundantemente e converte uma premissa interessante numa execução absolutamente confusa, infantil, e, a certo ponto, dependente de piadas de carácter sexual para mantêr o público atento. Michel Gondry sentiu-se tão em casa com o tema do filme, construído à medida da sua imaginação, que relaxou demasiado e esqueceu que realizar um filme não é o mesmo que pintar um quadro. Existem regras. As personagens não podem ser tão humanas quanto bonecos de papel. Um filme que articula sonhos e realidade não pode basear todo o seu entretenimento em piadas sexuais.
Mesmo assim, Gael García Bernal brilha, num estilo muito próprio e acaba por ser o único aspecto positivo de “A Ciência dos Sonhos” (além da personagem de Alain Chabat, que aqui e ali desanuviava o ambiente). As restantes não passam de personagens estampadas, pouco desenvolvidas, e que pouco ou nada acrescentam a este verdadeiro derrapanço qualitativo de Gondry. Disparando para todos os flancos “imaginações sem sentido” e sem interligação, “La Science de Rêves” vale apenas (apesar de pouco!) por alguns momentos que ocorrem na realidade argumentativa. O resto é para esquecer. Um filme sobre sonhos merecia muito mais. Será que Gondry consegue arranjar-me aquela máquina do tempo para eu voltar atrás e recuperar as minhas duas horas perdidas?
quarta-feira, novembro 15, 2006
Praxe, Pergunta da Praxe!
A alguns dias da estreia nacional de novo capítulo bondiano, deixamos pelo CN a pergunta que se impõe e que irá aparecer em mais algumas dezenas de blogues:
Que 007 melhor agitava o seu Martini? Connery, Moore ou Brosman?
Que 007 melhor agitava o seu Martini? Connery, Moore ou Brosman?
segunda-feira, novembro 13, 2006
domingo, novembro 12, 2006
Fresquinhas do Dia
Angelina Jolie emitiu um comunicado a dizer que desistiu do processo de adopção de mais uma criança africana. Ou muito me engano, ou não tarda nada sai o anúncio de nova gravidez.
O Big Brother (Sete!!!) vai voltar à TVI em Março, novamente com celebridades (??). Enfim, lá vamos ter que aguentar o José Castelo Branco na televisão e nas revistas todos os dias por mais uns tempos. E fala-se em Manuel Luis Goucha para a apresentação do programa...
As noites da 2:, finalmente conseguem chegar e ultrapassar a barreira dos 10% de share. Mais do que merecido, é uma gota de esperança na pré-cultura lusa.
O Big Brother (Sete!!!) vai voltar à TVI em Março, novamente com celebridades (??). Enfim, lá vamos ter que aguentar o José Castelo Branco na televisão e nas revistas todos os dias por mais uns tempos. E fala-se em Manuel Luis Goucha para a apresentação do programa...
As noites da 2:, finalmente conseguem chegar e ultrapassar a barreira dos 10% de share. Mais do que merecido, é uma gota de esperança na pré-cultura lusa.
sábado, novembro 11, 2006
Trial and Error (1997)
"Vigaristas à Solta" é uma daquelas comédias simpáticas e despretensiosas que frequentemente aparecem no circuito comercial. Com a presença de Kramer, perdão, Michael Richards (Seinfeld), Jeff Daniels ("Dumb and Dumber") e uma Charlize Theron em início de carreira, “Trial and Error” consegue proporcionar por diversas vezes umas valentes gargalhadas.
O argumento gira em volta de Charles (Daniels), um advogado prestes a casar-se com a filha do patrão - uma daquelas megeras parvalhonas insuportáveis – que é mandado pelo sogro a uma terreola no meio do nada, resolver um caso que envolve um familiar currupto até aos dentes. Com a despedida de solteiro pelo meio, uma grande “cadela” e um amigo/padrinho de casamento pertencente ao mundo teatral (o krameriano Richards), completamente desenrascado e com uma grande lábia, a simples tarefa de entrar no tribunal e pedir um adiamento complica-se... e não é pouco.
Longe de ser um grande filme, ou sequer uma grande comédia, “Trial and Error” é modesto, conta com boas interpretações e algumas situações divertidas, suficientes para o tornarem num filme a ver, e quem sabe, mais tarde rever. Ninguém num perfeito estado mental parte para este “Vigaristas à Solta” (tradução completamente desadequada) com altas expectativas. Mesmo assim, acabamos por ser surpreendidos com um dois momentos dramático-reais muito bons, que o destinguem das restantes comédias pela positiva. Talvez por isso Roger Ebert o tenha considerado a melhor comédia no seu ano de origem.
Quem não está à altura do restante elenco é Jonathan Lynn (“My Cousin Vinny” e “The Whole Nine Yards”), que com uma realização pontualmente insegura - utilizando por diversas vezes planos completamente amadores e desnecessários - falha em bastantes transições. Felizmente, nada de paranormal, nada que Theron, Richards e Daniels não consigam disfarçar. Uma palavra ainda para Jessica Steen, conhecida pela sua participação como pilota de uma das naves de “Armageddon”, e que demonstra ter passado ao lado de uma respeitável carreira. Quem fala em Steen, fala no próprio Richards, que fora de “Seinfeld” pouco mais fez. E talento não lhe faltava.
O argumento gira em volta de Charles (Daniels), um advogado prestes a casar-se com a filha do patrão - uma daquelas megeras parvalhonas insuportáveis – que é mandado pelo sogro a uma terreola no meio do nada, resolver um caso que envolve um familiar currupto até aos dentes. Com a despedida de solteiro pelo meio, uma grande “cadela” e um amigo/padrinho de casamento pertencente ao mundo teatral (o krameriano Richards), completamente desenrascado e com uma grande lábia, a simples tarefa de entrar no tribunal e pedir um adiamento complica-se... e não é pouco.
Longe de ser um grande filme, ou sequer uma grande comédia, “Trial and Error” é modesto, conta com boas interpretações e algumas situações divertidas, suficientes para o tornarem num filme a ver, e quem sabe, mais tarde rever. Ninguém num perfeito estado mental parte para este “Vigaristas à Solta” (tradução completamente desadequada) com altas expectativas. Mesmo assim, acabamos por ser surpreendidos com um dois momentos dramático-reais muito bons, que o destinguem das restantes comédias pela positiva. Talvez por isso Roger Ebert o tenha considerado a melhor comédia no seu ano de origem.
Quem não está à altura do restante elenco é Jonathan Lynn (“My Cousin Vinny” e “The Whole Nine Yards”), que com uma realização pontualmente insegura - utilizando por diversas vezes planos completamente amadores e desnecessários - falha em bastantes transições. Felizmente, nada de paranormal, nada que Theron, Richards e Daniels não consigam disfarçar. Uma palavra ainda para Jessica Steen, conhecida pela sua participação como pilota de uma das naves de “Armageddon”, e que demonstra ter passado ao lado de uma respeitável carreira. Quem fala em Steen, fala no próprio Richards, que fora de “Seinfeld” pouco mais fez. E talento não lhe faltava.
sexta-feira, novembro 10, 2006
quinta-feira, novembro 09, 2006
Passatempo: Edição 6 de 10 - Encerrado!
Cinema - Grau A (3 pontos)
Que história da Disney teve até hoje mais adaptações para o cinema?
Resposta: Cinderela ; Vencedor: P.R
Televisão - Grau C (1 ponto)
Que série surgiu como um spin-off de uma das personagens de Cheers?
Resposta: Frasier ; Vencedor: Tiago
Photoguess - Grau B (2 pontos)
Que actor está escondido nesta imagem?
Resposta: Dana Elcar ; Vencedor: Tiago
Que história da Disney teve até hoje mais adaptações para o cinema?
Resposta: Cinderela ; Vencedor: P.R
Televisão - Grau C (1 ponto)
Que série surgiu como um spin-off de uma das personagens de Cheers?
Resposta: Frasier ; Vencedor: Tiago
Photoguess - Grau B (2 pontos)
Que actor está escondido nesta imagem?
Resposta: Dana Elcar ; Vencedor: Tiago
Em caso de dúvidas, consulte o regulamento e estrutura do passatempo. Não é obrigatório responder às três categorias. Cada participante pode apenas dar uma resposta por categoria e não ir tentando exaustivamente até acertar. Pode é responder a uma categoria num determinado momento e a outra categoria, mais tarde.
Se possível, deixem a vossa resposta com o seguinte formato:
Cinema - Resposta
Televisão - Resposta
Photoguess - Resposta
Necessita de estar registado no blogger e pontua em cada categoria quem responder primeiro correctamente, mesmo que as respostas às outras categorias estejam incorrectas.
terça-feira, novembro 07, 2006
Grey's Anatomy na RTP1
A RTP1 estreia, segundo o seu site, no dia 15 de Novembro, Quarta-Feira, uma das séries televisivas mais interessantes dos últimos anos. Falamos da primeira temporada de Grey's Anatomy. Qualificada por muitos como uma combinação dos melhores ingredientes de “ER- Serviço de Urgência” e “Sexo e a Cidade”, “Anatomia de Grey” é, sem margem para dúvidas, uma série que merece uma hipótese. Recomendada pelo Cinema Notebook.
Grey's Anatomy
RTP1, 15 de Novembro, 23:00
Primeiro e Segundo episódio
segunda-feira, novembro 06, 2006
domingo, novembro 05, 2006
My Date With Drew (2004)
Brian é completamente demente por Drew Barrymore desde os seus sete anos, altura em que a viu pela primeira vez em “E.T. – O Extra-Terrestre”. Vinte anos depois (e uma vez que ela nunca lhe bateu à porta), ele está absolutamente decidido em dar o primeiro passo. Ao ganhar 1,100 dólares num concurso de televisão (e em que a resposta final foi, nada mais nada menos do que, Drew Barrymore), Brian começa a sua jornada para conseguir um encontro com Drew, convocando o poder dos “Seis Graus de Separação”, ou seja, chegar à sua ninfa através de um amigo de um amigo de um amigo de um amigo de Drew. O prazo são 30 dias, pois a máquina de filmar tem de ser devolvida após esse período. Será que Brian irá conseguir?
“O Meu Encontro com Drew” não é um filme, na verdadeira essência do seu significado. É antes um documentário sobre uma paixão impossível de um homem completamente vulgar por uma deusa de Hollywood. É a perseguição de um sonho estimulado por sinais dados em várias instâncias pelo próprio destino de Brian. Contra tudo e contra todos, – inclusivé a própria família que o achava um idiota por este sequer acreditar que iria chegar perto de Drew – Brain seguirá a frase uma vez dita por Barrymore “If you don't take risks, you'll have a wasted soul!” para alcançar o seu sonho. E o resultado é uma obra divertida, romântica, mas também uma lição de vida.
Todos aqueles “mariquinhas” que têm medo de meter conversa com aquela miúda jeitosa da discoteca, deviam pôr os olhos neste “My Date with Drew”. Modesto, mas extremamente cativante, Brian mostra que “quem não arrisca não petisca” e que a vida é demasiado curta para não correr riscos, perseguir sonhos. Tudo neste “filme” é simples, despreocupado e bem-disposto. Todos os obstáculos são ultrapassados com sorrisos, vozes simuladas, falsificações de convites (hilariante a forma como Brian consegue entrar na Premiere de “Charlie’s Angels 2”) e com a planificação de novos caminhos a seguir. Em suma, um “filme caseiro” original, e que brilhantemente arrecadou prémios e dólares por todos os lados onde passou. Inspirador.
“O Meu Encontro com Drew” não é um filme, na verdadeira essência do seu significado. É antes um documentário sobre uma paixão impossível de um homem completamente vulgar por uma deusa de Hollywood. É a perseguição de um sonho estimulado por sinais dados em várias instâncias pelo próprio destino de Brian. Contra tudo e contra todos, – inclusivé a própria família que o achava um idiota por este sequer acreditar que iria chegar perto de Drew – Brain seguirá a frase uma vez dita por Barrymore “If you don't take risks, you'll have a wasted soul!” para alcançar o seu sonho. E o resultado é uma obra divertida, romântica, mas também uma lição de vida.
Todos aqueles “mariquinhas” que têm medo de meter conversa com aquela miúda jeitosa da discoteca, deviam pôr os olhos neste “My Date with Drew”. Modesto, mas extremamente cativante, Brian mostra que “quem não arrisca não petisca” e que a vida é demasiado curta para não correr riscos, perseguir sonhos. Tudo neste “filme” é simples, despreocupado e bem-disposto. Todos os obstáculos são ultrapassados com sorrisos, vozes simuladas, falsificações de convites (hilariante a forma como Brian consegue entrar na Premiere de “Charlie’s Angels 2”) e com a planificação de novos caminhos a seguir. Em suma, um “filme caseiro” original, e que brilhantemente arrecadou prémios e dólares por todos os lados onde passou. Inspirador.
sábado, novembro 04, 2006
Wich Movie Star Are You Like?
Charlize Theron |
Uma mulher? Porra eu queria um Clive Owen, um Brad Pitt, um George Clooney ou um Pierce Brosman. Caneco, nem vou tão longe, bastava um homem qualquer. Mas uma mulher? Que mal fiz eu ao teste?
sexta-feira, novembro 03, 2006
quinta-feira, novembro 02, 2006
Outubro - 5 Blogues, 5 Estreias, 5 Estrelas?
Cinco Blogues, Cinco Estreias, Cinco Estrelas? é a concretização de uma velha ideia do Cinema Notebook em juntar os melhores blogues de cinema do panorama nacional e reunir, mensalmente, as suas classificações sobre as principais estreias cinematográficas de cada mês, numa tabela única. Tal não teria sido possível sem a colaboração e disponibilidade dos bloguistas envolvidos A eles, autores dos fenomenais Pasmos Filtrados, Gonn1000, Royale with Cheese e CinePT, o meu sincero obrigado.
* Little Miss Sunshine *
.:. (Pasmos Filtrados) .:. (Cinema Notebook) .:.
"Ao longo do seu rumo, “Little Miss Sunshine” acumula densidade e suas personagens irradiam uma complexidade que é alumiada de forma exímia por um elenco perfeito." PF
* The Black Dahlia *
.:. (Royale With Cheese) .:. (CinePT) .:.
"E, no limite, The Black Dahlia é também um filme que nos depara com esses dois extremos, o sonho e a realidade, o brilho e o negrume da Meca do cinema." CPT
* The Guardian *
.:. (Cinema Notebook) .:.
"A verdade é que “The Guardian” é melhor do que se estava à espera. Não porque o seu argumento não seja banal, ou a sua duração excessiva, mas porque na cadeira de realizador esteve um homem experiente." CN
* Marie Antoinette *
.:. (Gonn1000) .:.
"Coppola continua a saber combinar amargura, melancolia e serenidade de forma singular, gerando uma envolvente aura atmosférica e etérea onde a contribuição da banda-sonora volta a ser elemento fundamental." G1000
* Children of Men *
.:. (Cinema Notebook) .:.
"Cuarón, numa espécie de alquimista fracassado, transforma todo o “ouro” que possui, em “metal” sem valor moral, apenas emocional." CN
quarta-feira, novembro 01, 2006
Citação da Semana (VI)
"Em Hollywood, a eutanásia é legal. Pura e simplesmente matam um filme se este não tiver sucesso no dia da estreia"
Dustin Hoffman no "The Sunday Times"
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