segunda-feira, setembro 30, 2013
domingo, setembro 29, 2013
TCN Blog Awards 2013 - Candidaturas
No primeiro ano foram sete, no segundo oito e no terceiro dez. Este ano a organização eleva uma vez mais a fasquia e propõe quinze categorias a nomeações e votações. Dependente da quantidade e qualidade de candidaturas a cada uma das categorias, poderão não se oficializar todas elas no anúncio final de nomeados, que ocorrerá no próximo dia 24 de Outubro.
Blogger do Ano
Blogue Individual de Cinema
Blogue Colectivo de Cinema
Blogue de Televisão
Novo Blogue de Cinema/TV
Artigo de Televisão
Artigo de Cinema
Crítica de Televisão
Crítica de Cinema
Entrevista
Reportagem/Cobertura
Iniciativa
Rubrica
Site/Portal
Prémio Memória
- Cada blogger, faça parte de um blogue individual ou colectivo, pode submeter no máximo TRÊS auto-candidaturas para CADA categoria. Caso sejam enviadas mais propostas do que estas, serão consideradas as três primeiras da lista.
- Todas as candidaturas recebidas serão analisadas pela ACADEMIA TCN, este ano um grupo de sete bloggers e ex-bloggers, cuja identidade não será revelada, que sem qualquer pontuação ou ordem preferencial - votação quantitativa - escolherão aquelas que acreditam merecer uma nomeação. As candidaturas mais votadas serão as nomeadas, sendo que cada categoria poderá ter entre três a dez nomeados. Em caso de necessidade de desempate, o voto decisivo será o meu.
- Além das auto-candidaturas, todos os candidatos podem sugerir outros nomeados para categorias que tenham ou não concorrido, desde que não sejam referentes ao blogue em que escrevem. Estas sugestões serão analisadas e, caso os restantes júris as aceitem como válidas e merecedoras de uma nomeação, os bloggers respectivos serão questionados por e-mail se desejam ou não tornar essa candidatura externa, oficial e desejada.
- Para Blogue Individual de Cinema serão consideradas válidas todas as candidaturas cujos blogues contenham 90% ou mais de entradas assinadas em nome de um só elemento.
- Com a divisão entre Iniciativa e Rubrica, importa definir cada um dos prémios: por Iniciativa entende-se todos as acções que reuniram ou fizeram com que dois ou mais bloggers externos a um blogue tenham participado no mesmo, a convite deste, ou qualquer acção que tenha reunido um conjunto de bloggers ou blogues num local ou evento; por Rubrica entende-se qualquer "secção" de um blogue, com um tema/assunto fixo, onde participam apenas o/os blogger/s desse mesmo blogue.
- O Prémio Memória tem como objectivo homenagear blogues de cinema/tv hoje inactivos. O homenageado será decidido anualmente pela organização, mas contamos com as sugestões de todos os candidatos para ajudar-nos na nossa escolha.
- Serão consideradas válidas pela organização todas as candidaturas de artigos/críticas/entrevistas/iniciativas publicadas entre 20 de Outubro de 2012 e 19 de Outubro de 2013, bem como todos os novos blogues que se candidatem criados nesse mesmo período; as rubricas não necessitam ter sido criadas neste período, tendo apenas que ter tido actividade que justifique uma nomeação durante estas datas.
- Estas candidaturas têm que ser obrigatoriamente enviadas para o email tcnblogawards@gmail.com entre o dia de hoje, 29 de Setembro de 2013, e o próximo dia 20 de Outubro de 2013.
- Os nomeados serão anunciados no dia 24 de Outubro de 2013.
- As votações do público - que serão posteriormente articuladas com uma votação qualitativa da Academia TCN - decorrerão durante cerca de um mês e meio, entre o dia 25 de Outubro de 2013 e o dia 7 de Dezembro de 2013. Como sempre, as votações estarão disponíveis na barra lateral direita do Cinema Notebook.
sábado, setembro 28, 2013
Grumman F-14 Tomcat - A Arma de Tom Cruise
Supersónico e com dois lugares, o Grunman F-14 Tomcat é um dos melhores caças jamais construídos. Desenvolvido pela marinha norte-americana numa altura em que não tinham nenhuma aeronave à altura para combater os MiG na guerra do Vietname, os F-14 acabaram por substituir os F-4 Phantom II e tornar a frota dos Estados Unidos da América tacticamente superior à de qualquer oponente, muito por culpa dos então moderníssimos sistemas e tecnologias de voo que o Tomcat oferecia: navegação ímpar a baixa altitude, mira de infravermelhos para ataques nocturnos e alta precisão de ataque a curta e longa distância.
Pois bem, aproveitando esta onda mediática em torno dos F-14 após o fim da guerra e baseando-se num artigo de uma revista californiana intitulado "Top Guns", Tony Scott e Jerry Bruckheimer decidiram hollywoodizar o fenómeno em 1986, orquestrando aquele que foi considerado por muitos como um dos filmes mais cool dos anos oitenta: "Top Gun". Pouco precisa ser dito sobre o blockbuster que lançou Tom Cruise para a fama - haverá algum leitor que não o tenha visto e não se lembre ainda da deliciosa jukebox musical que dá vida a tantas cenas -, pelo que nos ficamos pelas curiosidades provavelmente desconhecidas sobre as filmagens: a marinha disponibilizou dezenas de F-14 e pilotos para a rodagem, tendo a Paramount pago cerca de 7 mil e 800 dólares por hora de combustível e custos operacionais de cada aeronave que voasse apenas por motivos relacionados com o filme. Cada mudança de rumo no porta-aviões que albergava as descolagens e aterragens dos caças - necessárias por vezes devido à luminosidade ou para apanhar o pôr-do-sol, por exemplo - custou à produção 25 mil dólares. Os Tomcats deixaram de fazer parte da frota norte-americana a 22 de Setembro de 2006, tendo sido substituídos pelos F-18. Ironicamente, hoje apenas a Força Aérea do... Irão conta com F-14 nas suas bases, tendo estes sido cedidos em 1976, nada mais, nada menos, do que pelos Estados Unidos da América, então amigo diplomático do governo iraniano.
sexta-feira, setembro 27, 2013
Largo Winch (2008) & Largo Winch II (2011)
Fundador e accionista maioritário do bilionário Grupo W, o misterioso Nerio Winch (Miki Manjojlovic) sempre foi conhecido como um homem solitário que, no seu iate, manteve-se afastado do mundo e dos perigos do poder sempre que pôde, depois de uma infância pobre e problemática que deixou marcas severas na sua personalidade. Quando é encontrado afogado - terá sido suicídio ou assassinato? -, a luta pelo controlo do Grupo W entra numa fona, com vários abutres a quererem uma fatia do bolo. Só que, para desconhecimento de todos, eis que no seu testamento aparece o nome de Largo Winch (Tomer Sisley), um filho adoptivo que ninguém sabia que Nerio tinha, a quem entrega todos os seus bens e acções. Com o objectivo de doar todos os fundos da empresa a instituições de solidariedade, Largo vai enfiar-se numa conspiração gigantesca cujo o único objectivo é afastá-lo do poder, custe o que custar.
Saga adaptada ao cinema pelo francês Jérôme Salle ("Anthony Zimmer"), "Largo Winch" foca-se na construção da sua personagem principal e processo de herança, enquanto que o segundo capítulo que lhe sucedeu três anos passados dá continuação ao jogo de traições e duplas traições, desta vez com um pano de fundo ligeiramente diferente - a Birmânia e a transformação do Grupo W numa instituição de solidariedade. Produções europeias ao bom nível artístico de um qualquer blockbuster norte-americano, eis duas aventuras de espionagem empresarial com narrativas sólidas e vários volte-face inesperados e bem orquestrados. As cenas de acção são puras - vários foram os segmentos de alguns segundos que demoraram semanas a treinar - e, rezam as crónicas, as histórias de ambas as fitas são saudavelmente fiéis aos dois primeiros álbuns da banda desenhada de culto nos países francófonos. Curiosamente, acaba por ser um actor alemão a dar vida a Largo, com muita personalidade e uma dedicação extrema - Sisley aprendeu sérvio para os filmes e dispensou duplos nas cenas de acção. Uma vez pensada como a saga que iria rivalizar com a franchise de James Bond, os direitos das adaptações cinematográficas de Largo Winch caíram durante décadas no esquecimento, renascendo agora com resultados convincentes. Com uma linha narrativa que oscila eficazmente entre o presente e o passado, destaque positivo ainda para a interpretação prodigiosa do já falecido Laurent Terzieff na sequela e negativo para a falta de carisma de Olivier Barthelemy enquanto Simon, fiel amigo e companheiro de aventuras de Largo. Venha daí ou não uma trilogia, o certo é que troco qualquer Bourne frenético por um Winch engenhoso.
Largo Winch (2008)
Largo Winch II (2011)
Saga adaptada ao cinema pelo francês Jérôme Salle ("Anthony Zimmer"), "Largo Winch" foca-se na construção da sua personagem principal e processo de herança, enquanto que o segundo capítulo que lhe sucedeu três anos passados dá continuação ao jogo de traições e duplas traições, desta vez com um pano de fundo ligeiramente diferente - a Birmânia e a transformação do Grupo W numa instituição de solidariedade. Produções europeias ao bom nível artístico de um qualquer blockbuster norte-americano, eis duas aventuras de espionagem empresarial com narrativas sólidas e vários volte-face inesperados e bem orquestrados. As cenas de acção são puras - vários foram os segmentos de alguns segundos que demoraram semanas a treinar - e, rezam as crónicas, as histórias de ambas as fitas são saudavelmente fiéis aos dois primeiros álbuns da banda desenhada de culto nos países francófonos. Curiosamente, acaba por ser um actor alemão a dar vida a Largo, com muita personalidade e uma dedicação extrema - Sisley aprendeu sérvio para os filmes e dispensou duplos nas cenas de acção. Uma vez pensada como a saga que iria rivalizar com a franchise de James Bond, os direitos das adaptações cinematográficas de Largo Winch caíram durante décadas no esquecimento, renascendo agora com resultados convincentes. Com uma linha narrativa que oscila eficazmente entre o presente e o passado, destaque positivo ainda para a interpretação prodigiosa do já falecido Laurent Terzieff na sequela e negativo para a falta de carisma de Olivier Barthelemy enquanto Simon, fiel amigo e companheiro de aventuras de Largo. Venha daí ou não uma trilogia, o certo é que troco qualquer Bourne frenético por um Winch engenhoso.
Largo Winch (2008)
Largo Winch II (2011)
Escrito por
Carlos M. Reis
às
19:49
Etiqueta:
Críticas de Cinema,
Filmes de 2008,
Filmes de 2011
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quinta-feira, setembro 26, 2013
quarta-feira, setembro 25, 2013
Orca - O Barquinho dos Milhões
"Acho que vamos precisar de um barco maior" é talvez uma das citações mais famosas não só das grandes obras da carreira de Steven Spielberg, como uma daquelas frases que não passa despercebida a nenhum cinéfilo que se preze. Pequeno ou não, a verdade é que nunca houve um barco tão minúsculo que se portasse tão bem perante tamanho desafio, fiel ao seu nome - "Orca" -, único animal capaz de fazer frente - e vencer - ao grande Tubarão Branco. Do mesmo tamanho da ameaça que deu nome ao filme, a "Orca" nunca deu parte fraca e transformou uma batalha aparentemente desigual numa guerra para colocar a ordem correcta na cadeia alimentar: Homem > Tubarão.
Protótipo para todos os sucessos de Verão que se seguiram, "Jaws" é para muitos considerado o "pai" dos blockbusters e tornou-se o filme mais rentável de sempre na altura da sua estreia, estatuto que manteve até à estreia da saga "Star Wars". Após as filmagens, a "Orca" foi comprada por um técnico de efeitos especiais, que restaurou o barco e usou-o para recreio na costa californiana. Quando a fita foi lançada e transformou-se no "monstro" de bilheteiras que todos sabemos, o estúdio comprou de volta o barco ao técnico por uma fortuna e tornou-o numa das atracções da Universal Studios em Los Angeles durante décadas. Em 1996, e devido ao seu mau estado, a Universal tentou levantar a "Orca" com alguns cabos para o restaurar, operação que deu para o torto, tendo o barco acabado por partir-se aos bocados, sem reparação possível. Outra "Orca" usada exclusivamente para as cenas de ataque do tubarão mecânico esteve durante anos e anos abandonada no porto de Menemsha, em Rhode Island, até ao dia em que desapareceu durante os anos noventa, sendo hoje o seu paradeiro desconhecido.
terça-feira, setembro 24, 2013
O Fenómeno Top Gear
Descrito pelos seus grandes mentores - o trio de apresentadores Jeremy Clarkson, Richard Hammond e James May - como "aventuras de homens idiotas com carros idiotas", a verdade é que o programa da britânica BBC2 tornou, em pouco mais de uma década, três jornalistas especializados em automobilismo em verdadeiras super estrelas planetárias, ao nível daqueles que moram lá para os lados de Hollywood e que muitas vezes são convidados para participar num dos mais adorados segmentos do programa.
Esqueçam tudo o que aprenderam sobre segurança rodoviária ou análise pormenorizada de carros. BMWs? Clarkson detesta-os. Se conduzir não beba? Quase sempre, mas o Polo Norte revelou-se uma quase boa excepção, ou não precisassem eles de se aquecer com qualquer coisa - o pior foram as multas que a estação teve que pagar pelo comportamento socialmente inadequado. Segurança acima de tudo? Quase nunca, seja de jipe no "Caminho da Morte" na América do Sul, de carripana num safari africano ou em circuitos em que carros, motas e helicópteros passam a poucos metros uns dos outros em alta velocidade. Que o diga Hammond, que passou vários meses hospitalizado devido a um traumatismo craniano resultante de um acidente a cerca de 506 km/h num carro de corridas drag.
Preocupações ambientais? Isso é para meninos. Nem o mais "verde" apreciador de um bom espectáculo televisivo conseguirá resistir a sentir-se alegremente culpado com as mais originais e divertidas sequências que a produção do Top Gear prepara para cada episódio. Episódios esses que custam, isoladamente, quase um milhão de euros, um valor recorde muito criticado por alguns devido ao actual contexto sócio-económico inglês, mas que ainda assim representa apenas parte dos lucros que a marca "Top Gear", nos seus mais variados formatos e franchises, gera.
E, admirem-se, Top Gear é também politicamente controverso. É raro o mês que passa sem que haja uma polémica que meta a BBC em problemas com as mais variadas entidades, seja pelas piadas machistas constantes sobre prostitutas, pelas provocações típicas de Clarkson - quase sempre com palavrões à mistura ou com farpas a membros do governo. Postura que lhe fez ganhar o respeito dos fãs e que, aliás, já lhe valeu cerca de cinquenta mil assinaturas numa petição que pretendia que o apresentador "com mau feitio" se candidatasse ao cargo de Primeiro Ministro. Cargo esse ocupado agora por Gordon Brown, uma das vítimas favoritas de Clarkson.
Mas nem só dos três apresentadores se fez o sucesso insofismável do programa. Longe estaria Clarkson de imaginar que a sua ideia de contratar um piloto profissional de corridas para o programa, de modo a consolidar de forma consistente - e espectacular, já agora - alguns dos segmentos pensados para a reinvenção do aborrecido magazine semanal da televisão britânica acabaria por se tornar, quase por acidente, num dos ingredientes chave e imagens de marca de Top Gear: o "The Stig". Tudo porque a produção não conseguiu encontrar um único piloto que fosse tão convincente a falar para as câmaras como a dominar a embraiagem e optou por torná-lo num herói mascarado, cuja identidade seria para sempre uma incógnita, protegida por um contrato altamente sigiloso. Até ao dia em que, farto de ver os colegas que davam a cara ganharem rios de massa com presenças, livros e participações especiais, Ben Collins, piloto inglês cujo currículo invejável conta com uma vitória nas famosas 24 Horas Le Mans, decidiu revelar-se como o homem de branco, lançando um auto-biografia que acabaria por tornar-se num dos livros mais vendidos do ano no Reino Unido, bem como ser usado como justa-causa para a produção do Top Gear terminar a sua ligação ao programa, disparando várias críticas ao piloto por ter quebrado um dos segredos mais bem guardados de sempre entre os media britânicos, que durante oito anos não conseguiram descobrir quem era o "The Stig". Mas a ele voltaremos mais à frente.
Actualmente na sua vigésima temporada moderna, "Top Gear" abandonou os aborrecidos estúdios dos anos oitenta e noventa como pano de fundo, tendo agora o seu próprio circuito de corridas, um antigo aeródromo usado durante a Segunda Guerra Mundial, que a produção do programa comprou ao Estado. Um hangar de reparação de aviões abandonado no aeródromo foi ainda reformulado para servir de escritórios e de estúdio para toda a equipa por detrás do fenómeno Top Gear. Uma hora de programa em vez da tradicional meia-hora que Clarkson, sozinho, teve direito durante anos e especiais regulares como "Star in a Reasonably Priced Car", "The Cool Wall", "The News", "Power Laps" ou a destruição de caravanas das mais diversas formas e feitos (sim, um piano a cair no tejadilho de uma caravana não a deixa em bom estado, podemos já adiantar) marcam este renascimento de Top Gear em 2002, que culminou com o recorde de uma década para um programa exibido na BBC entre 2001 e 2010: o último episódio da nona temporada alcançou uns estonteantes oito milhões de espectadores domésticos.
Entre especiais irresistíveis, com a tripla a atravessar o Texas com um carro repleto de marcações homossexuais ou a tentar alcançar o polo norte magnético num Toyota Hilux modificado para andar sobre gelo - e a entrarem no Guinness como os primeiros a alcançarem-no de carro - ou reportagens únicas como a que os conceituados "60 Minutos" da CBS norte-americana lhes dedicaram, a popularidade actual e crescente da série que há pouco mais de dez anos esteve em vias de ser cancelada é inequívoca. Porque Top Gear percebeu que a sua principal arma era a massificação e diversificação do seu público-alvo, transformando-se num blockbuster televisivo para todos os gostos, mesmo aqueles que, como eu, não ligavam patavina ao mundo automóvel. Porque não é preciso perceber ou gostar de carros para gostar de Top Gear. E é esse o trunfo que o diferencia de todos os outros.
segunda-feira, setembro 23, 2013
domingo, setembro 22, 2013
Blue Jasmine (2013)
Jasmine Francis (Cate Blanchett) sempre teve ao seu dispor os maiores luxos que a vida pode oferecer. Casada com um milionário nova-iorquino (Alec Baldwin), Jasmine sempre virou a cara aos meios menos lícitos com que o seu marido multiplicava o seu dinheiro, dando o corpo às balas - ou, neste caso, a sua assinatura a vários contratos - que davam a volta ao fisco, através da criação de companhias fantasmas ou transferências bancárias para offshores manhosas. Mas, de um momento para o outro, a sua vida de princesa transforma-se num pesadelo: descobre que era a única que desconhecia as mil e uma facadinhas matrimoniais do seu marido e, como se não bastasse, o mesmo é apanhado pela polícia por fraude fiscal, suicidando-se posteriormente na prisão. Com tudo penhorado e na miséria, Jasmine terá que mudar-se para casa da irmã adoptiva Ginger, em São Francisco, habituando-se a um nível de vida completamente diferente do que estava habituada. Como se não bastasse uma bruta depressão, a ex-socialite terá ainda que arranjar um emprego banal para sobreviver e aturar os namorados sem classe da irmã. Aceitará ela a dura realidade ou continuará a viver na ilusão do poder e influência que já não tem?
Escrito, idealizado e realizado por Woody Allen, "Blue Jasmine" narra ao bom estilo cru e depressivo do realizador norte-americano um drama cujo tom grotesco, surreal e psicótico que envolve a personagem principal fornece à narrativa uma certa ligeireza deprimente, numa crítica corrosiva às pseudo-elites num período de crise económica severa. Por vezes aflitivo, outras vezes divertidamente descontraído nos seus inteligentes monólogos/diálogos, "Blue Jasmine" está longe de ser o melhor Allen da última década, como muitos têm apelidado - esse título pertence ainda, para mim, a "Whatever Works" -, mas não deixa ainda assim de ser um exemplar de relevo na longa carreira do psicanalista cinematográfico. O grande destaque vai para a interpretação fenomenal de Cate Blanchett - que espero não caia no esquecimento na próxima temporada de galardões - e para o muito competente e credível apoio que recebe dos seus coadjuvantes Sally Hawkins e Alec Baldwin. Pena que num filme onde as personagens foram exprimidas ao máximo nas suas motivações, a belíssima São Francisco tenha apenas servido de pano de fundo para uma mão cheia de cenas, desaproveitando encantos e marcos vários de uma cidade com tanto para mostrar.
Escrito, idealizado e realizado por Woody Allen, "Blue Jasmine" narra ao bom estilo cru e depressivo do realizador norte-americano um drama cujo tom grotesco, surreal e psicótico que envolve a personagem principal fornece à narrativa uma certa ligeireza deprimente, numa crítica corrosiva às pseudo-elites num período de crise económica severa. Por vezes aflitivo, outras vezes divertidamente descontraído nos seus inteligentes monólogos/diálogos, "Blue Jasmine" está longe de ser o melhor Allen da última década, como muitos têm apelidado - esse título pertence ainda, para mim, a "Whatever Works" -, mas não deixa ainda assim de ser um exemplar de relevo na longa carreira do psicanalista cinematográfico. O grande destaque vai para a interpretação fenomenal de Cate Blanchett - que espero não caia no esquecimento na próxima temporada de galardões - e para o muito competente e credível apoio que recebe dos seus coadjuvantes Sally Hawkins e Alec Baldwin. Pena que num filme onde as personagens foram exprimidas ao máximo nas suas motivações, a belíssima São Francisco tenha apenas servido de pano de fundo para uma mão cheia de cenas, desaproveitando encantos e marcos vários de uma cidade com tanto para mostrar.
sábado, setembro 21, 2013
Triumph - A paixão motorizada de McQueen
A cena mais célebre de "The Great Escape" - aquela em que a personagem de Steve McQueen tenta fugir aos militares alemães saltando uma vedação de arame farpado numa mota - foi obviamente efectuada por um duplo (Bud Ekins, o mesmo que posteriomente fez de McQueen ao volante do Mustang de "Bullit"), mas foi McQueen e a Triumph que, como carne e unha, entraram na cultura pop norte-americana como símbolos de liberdade e determinação. Disfarçadas de BMWs germânicas no filme de 1963, por questões de credibilidade narrativa, as Triumph TR-6 Trophy de 650CC, fabricadas entre 1956 e 1973 tornaram-se às custas de McQueen um dos modelos mais vendidos da década de sessenta, principalmente nos Estados Unidos da América.
sexta-feira, setembro 20, 2013
The Heat (2013)
Sarah Ashburn (Sandra Bullock) é uma das mais competentes e perfeccionistas agentes do FBI, encontrando pormenores importantes em várias investigações que a outros colegas passaram despercebidos. Mas a sua personalidade tão arrogante quanto introvertida, demasiado focada nas regras e nos procedimentos em detrimento das relações pessoais, faz com que a tão aguardada promoção na carreira para liderar um departamento esteja constantemente a ser adiada pelos seus superiores. Até ao dia em que a mesma lhe é prometida, caso consiga trabalhar em conjunto com a agente da polícia de Boston Shannon Mullins (Melissa McCarthy) num caso relacionado com tráfico de droga. O que exigirá a Ashburn um esforço herculeano, ou não representasse Mullins exactamente a personificação de tudo o que a federal detesta, com métodos de trabalho pouco ou nada convencionais - roleta russa com uma pistola apontada aos tintins dos suspeitos, durante um interrogatório, é um bom exemplo do seu estilo. Conseguirão as duas trabalhar em equipa e sobreviver não só aos traficantes, mas também a elas próprias?
Comédia policial realizada pelo norte-americano Paul Feig, o mesmo que em 2011 nos trouxe o surpreendente "Bridesmaids", "Armadas e Perigosas", nos seus melhores momentos, revela-se entretenimento irresistível, com um timing humorístico e uma química entre a dupla principal cada vez mais rara nestas produções de Verão vindas directamente de Hollywood. Nem tudo são rosas num guião fraquinho a nível de história criminal e desequilibrado em termos de diversão - o humor físico, por exemplo, fracassa sempre que tenta dar um ar da sua graça, como na cena em que Bullock e McCarthy tentam entrar ao mesmo tempo numa porta ou quando a primeira tenta fazer uma traqueotomia de emergência num restaurante -, mas torna-se com o passar dos minutos impossível resistir ao casamento perfeito entre McCarthy e a sua personagem, como que criada a pensar nos tiques e trejeitos da actriz. São várias as gargalhadas garantidas num filme que não se esgota no seu trailer - e é tão bom quando assim acontece -, que não deixará o espectador típico do género defraudado. A parelha buddy-cop refresca-se da tradicional fórmula a "preto e branco" masculina para um modelo "bucha estica" feminino e, diga-se a verdade, triunfa na sua excentricidade entre o estilo de Bullock e a falta dele de McCarthy.
Comédia policial realizada pelo norte-americano Paul Feig, o mesmo que em 2011 nos trouxe o surpreendente "Bridesmaids", "Armadas e Perigosas", nos seus melhores momentos, revela-se entretenimento irresistível, com um timing humorístico e uma química entre a dupla principal cada vez mais rara nestas produções de Verão vindas directamente de Hollywood. Nem tudo são rosas num guião fraquinho a nível de história criminal e desequilibrado em termos de diversão - o humor físico, por exemplo, fracassa sempre que tenta dar um ar da sua graça, como na cena em que Bullock e McCarthy tentam entrar ao mesmo tempo numa porta ou quando a primeira tenta fazer uma traqueotomia de emergência num restaurante -, mas torna-se com o passar dos minutos impossível resistir ao casamento perfeito entre McCarthy e a sua personagem, como que criada a pensar nos tiques e trejeitos da actriz. São várias as gargalhadas garantidas num filme que não se esgota no seu trailer - e é tão bom quando assim acontece -, que não deixará o espectador típico do género defraudado. A parelha buddy-cop refresca-se da tradicional fórmula a "preto e branco" masculina para um modelo "bucha estica" feminino e, diga-se a verdade, triunfa na sua excentricidade entre o estilo de Bullock e a falta dele de McCarthy.
quinta-feira, setembro 19, 2013
Boeing 747 - A Rainha dos Céus
Realizado por Wolfgang Petersen, "Air Force One" é um thriller de acção do final dos anos noventa onde um grupo de terroristas russos liderados pelo inigualável Gary Oldman consegue sequestrar a maior e mais segura fortaleza aérea já construída, nada mais, nada menos do que o avião presidencial norte-americano. Com Harrison Ford no papel do Homem mais poderoso do planeta, o filme conquistou o público – inclusive o então presidente norte-americano Bill Clinton - e a bilheteira, revelando muitos segredos e pormenores do Boeing 747-200B altamente personalizado para servir e proteger o muitas vezes denominado número um do mundo livre.
Muitos não sabem mas "Air Force One" é o callsign que o controlo de tráfego aéreo usa para contactar qualquer aeronave da Força Aérea norte-americana que transporte o presidente dos Estados Unidos da América desde 1953, altura em que aconteceu um incidente com uma aeronave que transportava o presidente Dwight Eisenhower devido a uma confusão com dois callsigns idênticos. Depois de dois Boeing 707 presidenciais, o 747 governamental entrou em funções em 1990 e já tem ano marcado para a retirada: 2017. O próximo avião presidencial será, ao que tudo indica, um Boeing 777, apesar de nenhuma fonte oficial o ter confirmado ainda.
A rainha dos céus – alcunha desta verdadeira besta aérea de quatro motores e capacidade para cerca de quatrocentos passageiros – está em actividade desde 1969, sendo ainda hoje um dos modelos aeronáuticos mais usados em todo o mundo – foram até 2012 construídos 1458 unidades, sendo companhias bandeira como a British Airways, a Lufthansa, a KLM ou a United Airlines algumas das que mais 747s têm nas suas fileiras.
quarta-feira, setembro 18, 2013
Isto vai ser terrível
E, além disso, toda a gente sabe que a presença de Sasha Grey normalmente significa é fechar janelas para não ser apanhado; e não abrir, como o título do filme sugere.
terça-feira, setembro 17, 2013
Novo recorde pessoal!
Ontem, devido a uma escala entre ligações aéreas de quase dez horas, aumentei o meu recorde pessoal de visionamentos cinematográficos num só dia para três. Acho que desde as maratonas do início do milénio com o Jack Bauer que não passava tanto tempo seguido agarrado a um ecrã. Qual a vossa melhor marca?
segunda-feira, setembro 16, 2013
The Transporter (2002)
Frank Martin é o melhor no seu negócio devido às regras rígidas que impõe aos seus clientes: nunca alterar algo previamente acordado, não mencionar qualquer nome, nunca abrir nem saber do que se trata a "encomenda" e, acima de tudo, numa fazer uma promessa que não possa ser cumprida. Estas são as suas regras. As do carro que conduz, um belíssimo BMW 750i E38, com um motor V12 de 322 cavalos são ainda mais importantes: respeitem o carro e ele respeitará o cliente, cinto de segurança obrigatório e, importante, nunca beber café no seu interior. Se todas estas regras forem cumpridas, Martin conseguirá levar as suas missões, moralmente duvidosas ou não, até ao fim, entre derrapagens, perseguições policiais e tiroteios a alta velocidade. Mas tudo vai mudar no dia em que a "carga" é, nada mais nada menos, do que uma bela asiática raptada por uma rede internacional de tráfico de escravos.
Realizado em parceria por Corey Yuen e Louis Leterrier, com produção e guião a cargo do francês Luc Besson, "Correio de Risco" deu início de forma refrescante, despreocupada e divertida a uma saga de capítulos cinematográficos e televisivos cujo sucesso comercial cresce exponencialmente a cada novo capítulo que é lançado - numa proporção infelizmente inversa à sua qualidade narrativa, mas essa é outra conversa. Energético, estiloso e com uma cinematografia acima da média, só a sequência da perseguição inicial num cenário idílico algures no sul de França justifica o preço do DVD não só para qualquer fã de adrenalina sobre quatro rodas, como para qualquer cinéfilo capaz de respeitar as limitações estruturais de um filme de acção feito pura e simplesmente para entreter o espectador. De resto, uma banda sonora aprazível, uma Qi Shu deslumbrante e um Jason Statham vários furos acima de Seagals e companhias merecem um visionamento, nem que seja para abrir alas ao muito melhor Audi A8 6.0 de 450 cavalos que o anti-herói conduzirá nas respectivas sequelas - sequelas essas que ainda não acabaram, já que foi anunciado durante o Festival de Cannes deste ano uma nova trilogia produzida e distribuída por uma empresa chinesa, alinhe ou não Statham em voltar.
Realizado em parceria por Corey Yuen e Louis Leterrier, com produção e guião a cargo do francês Luc Besson, "Correio de Risco" deu início de forma refrescante, despreocupada e divertida a uma saga de capítulos cinematográficos e televisivos cujo sucesso comercial cresce exponencialmente a cada novo capítulo que é lançado - numa proporção infelizmente inversa à sua qualidade narrativa, mas essa é outra conversa. Energético, estiloso e com uma cinematografia acima da média, só a sequência da perseguição inicial num cenário idílico algures no sul de França justifica o preço do DVD não só para qualquer fã de adrenalina sobre quatro rodas, como para qualquer cinéfilo capaz de respeitar as limitações estruturais de um filme de acção feito pura e simplesmente para entreter o espectador. De resto, uma banda sonora aprazível, uma Qi Shu deslumbrante e um Jason Statham vários furos acima de Seagals e companhias merecem um visionamento, nem que seja para abrir alas ao muito melhor Audi A8 6.0 de 450 cavalos que o anti-herói conduzirá nas respectivas sequelas - sequelas essas que ainda não acabaram, já que foi anunciado durante o Festival de Cannes deste ano uma nova trilogia produzida e distribuída por uma empresa chinesa, alinhe ou não Statham em voltar.
domingo, setembro 15, 2013
CCOP - Top de Agosto de 2013
1. A Gaiola Dourada, de Ruben Alves | 7,44
2. Bling Ring - O Gangue de Hollywood, de Sofia Coppola | 6,75
3. Dá & Leva, de Michael Bay | 6,57
4. Um Homem de Família, de Ariel Vromen | 6,38
5. Hóspedes Indesejados, de Ti West | 6,33
6. Kick-Ass 2: Agora é a Doer, de Jeff Wadlow | 6,17
7. Elysium, de Neill Blomkamp | 5,92
8. Red 2 - Ainda Mais Perigosos, de Dean Parisot | 5,20
9. Trip de Família, de Rawson Marshall Thurber | 5,00
10. O Mascarilha, de Gore Verbinski | 4,71
11. Jobs, de Joshua Michael Stern | 4,40
sábado, setembro 14, 2013
sexta-feira, setembro 13, 2013
Take 32 - Motores
Depois de uma edição dedicada a décadas de glamour e bom cinema em Cannes e de um número com cerca de cento e quarenta páginas sobre filmes e séries apocalípticas, os poucos mas extraordinários escribas da redacção virtual da Take Cinema Magazine decidiram aproveitar a estreia de "Rush" como desculpa para encher o depósito em tempo de calor e férias e olear o teclado para a afinação de mais um exemplar temático único, desta vez dedicado aos mais diversos motores que deixaram a sua marca em gerações infindáveis de cinéfilos.
Dos clássicos "Bullit" ou "Vanishing Point" às mais recentes sagas como "The Fast and the Furious" ou "The Transporter", dos intemporais DeLorean DMC-12 ou Shelby Mustang GT 500 à mais contemporânea Pussy Wagon de Tarantino, do imponente Boeing 747 de "Air Force One" ao pequeno mas corajoso Orca de "Jaws", a Take tentou não esquecer-se de nenhuma máquina que deixasse o "Stig" cinéfilo presente dentro de cada um dos nossos leitores chateado.
Por falar em "Stig"... sim, estivemos à conversa com o homem que se escondeu num fato e capacete branco durante treze temporadas de "Top Gear", descobrindo muitos dos seus segredos cinéfilos e abordando ainda a sua polémica saída do show da BBC, após ter revelado à revelia da produção a sua identidade. Por isso, camaradas desta longa guerra que teve início em Fevereiro de 2008, façam o favor de se sentar no lugar do pendura e aproveitar a boleia; pode ser que o homem ao volante do nosso Aston Martin seja o vosso bem conhecido Bond, James Bond.
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quinta-feira, setembro 12, 2013
Será um Tabu se a Sophia for para a Florbela
Anda muita gente chateada com as nomeações aos Prémios Sophia, afirmando que o realizador do filme mais nomeado - Florbela - faz parte do júri e, como tal, tudo não passa de um arranjinho que vai acabar por tramar o Tabu. Não fazendo ideia da veracidade de tal afirmação, continuo ainda assim a não perceber qual a polémica em torno do assunto: este ano o Cinema Notebook vai ser o blogue mais nomeado aos TCN Blog Awards; e eu não vou ter nada a ver com isso.
quarta-feira, setembro 11, 2013
A Influência do 9/11 no Cinema Apocalíptico
Esteja presente por metáforas, simbolismos ou quebra-cabeças, o efeito pós-9/11 mudou inclusive a percepção e a necessidade dos espectadores em relação ao desfecho de qualquer blockbuster destrutivo que apareça: antes, um final feliz como o de "Armageddon" contentava o público; hoje teria sido um flop reactivo, pois são vários os testes de audiência recentes que revelam frequentemente total frustração para desfechos "irreais". E, por "irreal", o públicos demonstra que hoje é impensável pensar em guerras ou cataclismos globais sem incontáveis - senão mesmo irreversíveis - perdas humanas e materiais. E, deste modo, Hollywood e a indústria cinematográfica em geral não puderam ignorar esta nova realidade, bem como adaptar-se a ela. Assim, qualquer vilão é hoje visto na mente do receptor como um terrorista - até porque é trabalhado pelos guionistas nesse sentido. As teorias da conspiração entram em quase todas as narrativas de forma minimamente credível, porque elas próprias tiveram o seu espaço em todos os acontecimentos que assombraram os Estados Unidos da América nesse período negro da sua história. Os próprios filmes de super-heróis ficaram mais negros, baseando-se em sentimentos de vingança contra o mal e não apenas de justiça e moralidade para com o que é correcto. E, como nunca antes, os vilões super-heróis ganharam tanta ou mais importância nas bases estruturais da história que os protagonistas do bem.
Mas o que hoje é uma certeza, logo após o 11 de Setembro foi uma dúvida. Hollywood mandou adiar as estreias iminentes de filmes como "Collateral Damage" ou "Gangs of New York", ambos com cenas comprometedoras que poderiam relembrar acontecimentos que muitos tentavam esquecer, mas a verdade é que não havia necessidade disso: o público, principalmente o norte-americano, estava sedento por vingança e via em obras como estas a sua resposta aos maus da fita. Em suma, sejam produções milionárias de puro entretenimento e zero preocupações moralistas como os da saga "Transformers" ou blockbusters com mais conteúdo intelectual como "The Day After Tomorrow", que nos deixam preocupados com o futuro do planeta e com o poder dos nossos actos, os super desastres globais tornaram-se populares no cinema. Não há ano que passe sem uma mão cheia deles a dominar as bilheteiras e não há dúvidas que o seu sucesso a muito se deve à credibilidade que ganharam no fundo da nossa consciência quando demos conta que um ataque organizado com milhares de mortos como aconteceu a 11 de Setembro de 2001 é, de facto, algo possível de acontecer. Mesmo no coração da maior e, supostamente, mais bem protegida nação à face da Terra.
terça-feira, setembro 10, 2013
segunda-feira, setembro 09, 2013
Say hello to my little friend
No dia em que "The X-Files", uma das séries mais marcantes da minha infância, faz vinte anos, importa relembrar aos leitores qual a série que me enche as medidas nos dias que correm. Nem que seja porque está constantemente a piscar o olho a gerações de cinéfilos, como mostra o vídeo. Caramba, até já criaram uma página no tumblr para colecionar as referências cinematográficas de cada episódio. Gotta love it.
domingo, setembro 08, 2013
sábado, setembro 07, 2013
Miguel Esteves Cardoso
Miguel Esteves Cardoso escreve muito bem sobre muitos temas, do amor à vida, da saudade ao desejo. O cinema não é, claramente, um deles - e não estou a colocar em causa as suas avaliações, mas a forma como as exprime e justifica. Cada macaco no seu galho, caro MEC, ou uma reputação de muitos anos poderá esvaziar-se em poucas palavras. E isso seria uma "merda má".
sexta-feira, setembro 06, 2013
quinta-feira, setembro 05, 2013
quarta-feira, setembro 04, 2013
terça-feira, setembro 03, 2013
Cinema Novo, hábitos velhos
segunda-feira, setembro 02, 2013
domingo, setembro 01, 2013
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