sábado, dezembro 31, 2016

Why DVDs and Blu-rays remain essential in the age of streaming

"A dozen years ago, it was common for film fans to wake up on Christmas morning and find a trove of DVDs under the tree. DVDs, and later Blu-Rays, were the go-to gifts from people who love movies to people who love movies. But over the past decade, as disc sales have dropped and streaming video services have displaced physical media, it’s an experience that’s become far less common: Why purchase a single movie for someone when Netflix, Amazon Prime, and a growing number of other streaming services offer libraries with thousands of films and TV shows for a monthly price less than the cost of a single new movie on disc? If you did find movies on disc under this tree this year, or if you picked up a few with holiday gift cards, count yourself lucky: Physical media remains superior to streaming in nearly every way as a technical experience. But even more than that, owning movies yourself helps build an emotional connection that’s hard to replicate with streaming." [ARTIGO COMPLETO]

sexta-feira, dezembro 30, 2016

Nas Nalgas do Mandarim - S03E23

quinta-feira, dezembro 29, 2016

Army of One (2016)

Gary Faulkner (Nicolas Cage) apresenta-se rapidamente ao espectador como um Dom Quixote modernizado, qual cavaleiro andante em nome de Deus numa árdua busca por Osama bin Laden. O mais estranho de tudo? Aquelas quatro palavrinhas tão irresistíveis quanto surreais que abrem o filme: baseado numa história verídica. E talvez acabe por ser essa curiosidade que tanto potencial tinha que arrasa com os planos de Larry Charles ("Borat"): "Army of One" nunca sabe se há-de ser uma sátira pura ou uma observação quase demente a uma personagem ímpar e acaba por se estatelar no meio caminho, não conseguindo mais do que arrancar uma ou outra gargalhada vazia, sem qualquer fundo político ou humano, uma sequência frustrante de cenas isoladas incapazes de formar um todo coerente, ainda para mais com o demasiado pateta Russell Brand no papel de Deus a empurrar constantemente o filme para o lamacento caminho de uma comédia demasiado vulgar para uma personagem tão rica (e alucinada) como Faulkner.

quarta-feira, dezembro 28, 2016

Nalgas Flash Review: Rogue One

terça-feira, dezembro 27, 2016

Top 2016

1. Filme mais antecipado 2017 2. Melhor Cena (Sex Montage @ Deadpool) 3. Melhor Podcast (óbvio, desculpem lá VHS) 4. Melhor Filme 5. Melhor Episódio TV 6. Melhor Blogue PT (para não variar) 7. Melhor Vício 8. A mais triste despedida

segunda-feira, dezembro 26, 2016

domingo, dezembro 25, 2016

Raiders!: The Story of the Greatest Fan Film Ever Made (2015)

Três rapazes de onze anos decidem recriar "Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida" cena por cena, recorrendo a qualquer objecto ou cenário que tenham perto de casa; trinta e cinco anos depois (sim, leram bem, trinta e cinco!), finalmente terminam aquele que já foi considerado o "fan film" mais famoso do planeta quando Eli Roth descobriu uma cassete a circular na universidade com uma versão incompleta e apresentou-a ao mundo em alguns festivais de cinema de pequena dimensão. Mas aqui, neste documentário que mostra como toda esta homenagem surgiu, muito mais importante do que a adaptação caseira do clássico de Spielberg, é absorver o desenrolar das relações entre o trio, a forma como o filme sempre os uniu e protegeu do mundo exterior, dos divórcios dos pais, da vida complicada que todos tinham. E como, com o crescimento, as namoradas, os quinze segundos de fama, as drogas e tudo o mais, três amigos quase se odiaram de morte. Obrigatório para qualquer fã da saga do arqueólogo mais famoso da sétima arte.

sábado, dezembro 24, 2016

Feliz Natal

sexta-feira, dezembro 23, 2016

Screens inside movies


"The computers, televisions, and phones in a movie can be key to building a cinematic world. Here’s how it’s done."

quinta-feira, dezembro 22, 2016

Creative Until You Die

"In an industry rife with ageism, don't ask these luminaries — from Betty White to Don Rickles, Dick Van Dyke to Jerry Lewis, all of them still artistically active in the industry (and photographed here exclusively for THR) — if they want to stop working. Says Cloris Leachman, F— you."

Creative Until You Die

quarta-feira, dezembro 21, 2016

Delightfully f*cked up

terça-feira, dezembro 20, 2016

Rogue One (2016)

Enquanto que "Star Wars: The Force Awakens" foi um mash-up infantilizado - ainda que hábil e competente - do episódio IV com pitadas do VI, sem qualquer outro propósito que não trazer à saga toda uma nova audiência, já "Rogue One" consegue não só manter esse novo público agarrado ao franchise, como ser fiel a todos os que cresceram apaixonados pelo universo de George Lucas. Bem, secalhar à excepção do texto deslizante inicial - que até nos jogos de computador era tradição -, numa opção estranha - e aparentemente sem sentido algum - de Gareth Edwards ("Monsters" e "Godzilla"). De resto, da abundância de personagens, heróis e vilões, quase todos demasiado passageiros para serem aprofundados - o que é uma pena no caso da dupla (homossexual, dizem os experts) Chirrut/Baze, que certamente teria um background delicioso que traria outra camada ao filme -, ao elemento cómico (K-2SO) muito mais controlado e subtil (alguém falou em Jar Jar Binks?), facilmente a melhor personagem deste capítulo, não fosse inclusivamente usado de forma inteligente no velocíssimo e dramático terceiro acto, "Rogue One" é mais sombrio, mais crescido, mais direccionado para os fãs (aqueles cameos todos que uma pessoa quer abordar mas não pode para não estragar a surpresa a ninguém). Nem tudo é ouro - alguns diálogos são demasiado ocos e Whitaker e Luna não convencem, sendo que o sotaque deste último chega por vezes a ser irritante - mas quase tudo brilha: Mendelsohn e Mikkelsen são fenomenais, Felicity Jones convence, o CGI reconstrutivo está longe de ser a miséria proclamada - é uma grande ideia que apenas precisa de uma melhor execução - e, mesmo aos soluços no ritmo da história, Edwards consegue entregar não só um belíssimo sci-fi, como um capítulo honroso para uma saga que parecia perdida para a Disney.

segunda-feira, dezembro 19, 2016

Nas Nalgas do Mandarim - S03E22

domingo, dezembro 18, 2016

I need more life, father!

sábado, dezembro 17, 2016

The Eyes of My Mother (2016)

Inesperada sensação de baixo orçamento - entrou em quase todos os tops anuais do género - com clara ligação a Portugal - da actriz principal ao background das personagens -, "The Eyes of My Mother" é muito mais do que um simples filme de terror: é a sua profundidade dramática sem precisar de grandes diálogos, algures entre o ambiente perturbador de "Psycho" e a psicologia retorcida de "Audition", que o transforma num exame arrepiante sobre a influência da paternidade numa criança e as consequências extremas do isolamento físico e social. Num filme muito mais visual e artístico do que narrativo, a vítima transforma-se no predador, o círculo fecha-se sobre si próprio, o fado dá asas às motivações de um monstro outrora doce inocente, personificada na perfeição pela portuguesa Kika Magalhães, que consegue transformar-se de um modo quase assustador, em nanosegundos, de rapariga de sonho a psicótica infernal. Por fim, o preto-e-branco, aqui tão útil para esconder várias imperfeições que seriam normais numa estreia na realização, e que tão bem assentou e caracterizou a própria atmosfera do filme.

sexta-feira, dezembro 16, 2016

Nalgas Flash Review: Lilyhammer

quinta-feira, dezembro 15, 2016

Pro-Nolan

quarta-feira, dezembro 14, 2016

Nas Nalgas do Mandarim - S03E21

terça-feira, dezembro 13, 2016

7 años (2016)

Quatro amigos são co-proprietários de uma empresa de sucesso que está a horas de ser apanhada pelo fisco espanhol por fuga aos impostos através do uso de offshores na Suiça. Segundo a advogada da empresa, a pena será de sete anos para todos, a não ser que um deles assuma a responsabilidade da evasão fiscal e negue a participação dos restantes, arcando sozinho com a sentença de quase uma década. Os quatro concordam: não vale a pena serem todos encarcerados quando pode ser só um, garantindo também assim que o negócio não fecha. Mas sem que ninguém se ofereça para tal e com o prazo para tal terrível decisão a apertar, os quatro resolvem contratar um mediador para facilitar a negociação. Este não tomará qualquer decisão mas tentará descortinar com o grupo qual o factor, ou conjugação de factores, que deverá ter maior peso: a culpa efectiva da evasão fiscal, o lado familiar, o elo mais fraco da empresa, o sentimento de culpa, o mais apto a sobreviver na prisão, o mais novo, etc. etc. Primeira produção espanhola feita exclusivamente para a Netflix, o filme do catalão Roger Gual consegue manter o espectador preso ao ecrã na expectativa da resolução do dilema, mostrando como uma situação limite pode despoletar um rol de atitudes e comportamentos sinceros que revelam, ao fim de anos de parceria, o que realmente pensam cada um dos sócios sobre os restantes. Melhor que tudo, o final dá um pontapé fortíssimo em qualquer um dos (quatro) desfechos previsíveis, arrebitando uma moral incómoda sobre o manto de falsas aparências que é fundamental para manter qualquer empresa em pé. E a colombiana Juana Acosta? Por favor deixem-na em liberdade!

segunda-feira, dezembro 12, 2016

Nalgas Flash Review: Arrival

domingo, dezembro 11, 2016

Outro que será obrigatório cá em casa

"A Amazon anunciou esta quarta-feira que o seu serviço de streaming de séries e filmes, o Amazon Prime Video, está já disponível em 200 novos países, onde se inclui Portugal. Séries como a “The Grand Tour” ou as originais da marca, como a “The Man in the High Castle”, “Transparent”, “Mozart in the Jungle” ou “Tumble Leaf” vão estar disponíveis por um preço de 2,99 euros durante seis meses, que depois sobe para 5,99 euros. No início, há um período experimental gratuito de sete dias." [Observador]

sábado, dezembro 10, 2016

sexta-feira, dezembro 09, 2016

Nalgas Flash Review: Penúmbria

quinta-feira, dezembro 08, 2016

Tickled (2016)

Documentário neozelandês estruturado em forma de thriller de investigação, "Tickled" - que em Portugal teve direito a estreia exclusiva na mais recente edição do MOTELx - parte de uma premissa aparentemente divertida e bizarra sobre o desconhecido mundo das competições de cócegas, para rapidamente se instalar num esquema secreto não de homo-erotismo, como presumia o jornalista David Farrier, mas sim de extorsão e humilhação pública. Uma armadilha montada por um(a) anónimo(a) que gastava milhares de dólares para se manter no anonimato, não sabendo sequer os seus conceituados advogados para quem trabalhavam. Tecnicamente imperfeito - a edição nem sempre é eficaz, como são exemplo os muitos momentos mortos passados no carro ou no quarto - mas sagaz na sua intriga, "Tickled" não acaba em apoteose como todos desejávamos - com toda a trapaçaria desmantelada e polícia ao barulho -, mas consegue ainda assim dar uma face ao vilão, o que por si só é suficientemente reconfortante para o espectador. Não é o documentário avassalador que muitos apontavam, mas não deixa de ser uma sugestão desafiante para os mais curiosos.

quarta-feira, dezembro 07, 2016

terça-feira, dezembro 06, 2016

Nas Nalgas do Mandarim - S03E20

segunda-feira, dezembro 05, 2016

Scream: The TV Series (S1/2015)

- "Querida, hoje és tu que escolhes o que vamos ver no Netflix. A única condição é ser algo que eu nunca vi", disse eu, de forma romântica. Sete longos minutos depois:
- "Então é esta série da máscara, estou para ver isto há semanas", respondeu ela, gerando o pânico na minha face.
- "Mas, mas, não preferes um filme? Já temos tantas séries a meio...", tentei esquivar-me eu depois de um erro tão amador.
- "Não. Disseste que era eu que escolhia. É esta", vincou ela com uma ligeira - mas convincente - alteração de tom de voz.
- "Mas eu acho que isso é da MTV, deve ser uma banhada terrível", insisti eu, num último suspiro.
- "Já estás todo borrado, és demais!", atirou ela, questionando a minha virilidade, sabendo que com essa estratégia eu não teria fuga possível.
- "(gargalhada) Achas mesmo? Não mete espíritos, é tranquilo. Vamos lá então, só espero que não metam outra vez dois assassinos".

Três dias depois...

- "Não percebi nada. Como é que é possível ser spoiler spoiler se aconteceu aquilo a meio da temporada?", diz a minha revoltada mulher.
- "Epah, do catano, gostei imenso deste mini twist final após o twist da revelação. Bela temporada, não estava nada à espera", afirmei eu, já a pensar como é que ia justificar aos meus colegas das Nalgas ter gostado de uma série da MTV.
- "Parvoíce. Não contes comigo para a segunda temporada", disse ela, irritada.
- "Ok, eu vejo sozinho. Vais tu trocar a fralda ao miúdo?", aproveitei eu, enquanto abria uma nova janela sem registo no Chrome para pesquisar pela Willa Fitzgerald.

domingo, dezembro 04, 2016

Nalgas Flash Review: John From

sábado, dezembro 03, 2016

Nalgas Flash Review: Cartas de Guerra

sexta-feira, dezembro 02, 2016

Um ano de Nalgas

Um ano depois, cento e tal prostíbulos desbravados - entre episódios, extras e flash reviews - e as Nalgas do Mandarim estão mais firmes e calejadas do que nunca, resultado de tanta palmada bem dada naqueles nacos de carne Carpenterianos. Tanta coisa podia ser escrita sobre um hobbie que se tornou parte fundamental da minha vida: com o Pedro e o Miguel partilho gargalhadas, segredos e conversas impossíveis em qualquer outra esfera do meu dia-a-dia. Todos os dias, quase sem excepção, seja a gravar no Skype ou a teclar no chat do Facebook. Não me imagino sem as Nalgas, mesmo que o dia possa chegar em que absolutamente ninguém nos oiça; porque hoje faço-o pelo meu bem-estar, não para os ouvintes. Tantos foram os momentos épicos, inesperados e hilariantes que surgiram de um podcast que começou a ser feito com uma horinha ou duas de preparação e hoje é gravado quase sempre sem nenhum de nós saber sequer o tema de um dos outros ou mesmo de um convidado. Porque rapidamente demos conta que é a imprevisibilidade que nos torna diferentes, originais e virtuosos. Porque de outra maneira nunca a Andreia nos teria entalado num pesadelo, a Rita participado num desentendimento conjugal em directo ou o Daniel, o Pedro e o Miguel admitido que preferiam fazer um felá... broche (sim, porque nas Nalgas não há censura) ao Depardieu e ninguém saber do que terem a (falsa) fama de o terem feito. Ou, fosgasse, a malta admitir que preferia ter um sabre de luz verdadeiro a salvar dez crianças da fome em África. Os números de visualizações e downloads no iTunes continuam, inexplicavelmente, fenomenais, o que nos mantém constantemente na liderança da categoria de Cinema/TV e, de quando em vez, no Top 50 global. Mas, por mais fantástico que seja saber que alguém nos ouve, as Nalgas já não estão dependentes disso. Porque, as Nalgas são hoje, para nós, o melhor escape às obrigações e responsabilidades do dia-a-dia. Haja disponibilidade do Pedro "Jangada de Xoxota" de Alarcão Lombarda para continuar a tratar de toda a parte chata disto - a edição, a gravação, o som etc. etc. - e do Miguel "que é de biologia" para nos trazer animais falantes, sereias e outros temas imensamente cativantes e as Nalgas continuarão cá por muito tempo. Ou pelo menos o tempo suficiente até os nossos filhos saberem o que andamos a fazer. Porque as mulheres, essas, como em qualquer casamento duradouro, já não querem saber de nós. Graças a Deus.

quinta-feira, dezembro 01, 2016