Não me lembrava que o tom deste "
Striptease" era assim tão pateta. Do congressista trumpiano do Burt Reynolds ao segurança sensível do Ving Rhames cujo filme favorito é o "
Free Willy", passando pelo ex-marido idiota do Robert Patrick, Andrew Bergman cozinha aqui uma grandessíssima salganhada de géneros que entre o silicone de Moore e a vaselina de Reynolds perde-se numa história que nunca se percebe bem se pretende ser um drama familiar, uma comédia em torno de strippers ou um thriller de corrupção política. Um pouco de tudo, um grande todo de nada, a filha de Moore a fazer de filha de Moore, o maior cheque pago a uma actriz até então - doze milhões e meio de dólares - e seis dos principais Razzies desse ano. Ai Demi, que tanto gemi.
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