Tal como disse, o vilão era mesmo horroroso e arrepiante. A sua cara deformada por um incêndio que envolveu muita cera resultou num dos mais assustadores vilões da história do cinema. Os efeitos especiais devem ter sido completamente inovadores nos anos 50. Para assustar ainda mais, era sabido que o próprio realizador na vida real tinha apenas um olho. Apesar de tudo isto, "House of Wax" não é um filme assustador. Encaixa-se mais no género de filme de terror/mistério e como digo, com a devida distanciação histórica, deve ter sido muito bom. Mas sem esse paralelismo passado/presente, "House of Wax" continua a ser agradável. A sua retórica de vingança por parte do vilão que outrora viu todo o seu trabalho ser queimado por dinheiro, faz-nos não saber por quem torcer. É o herói-vilão, ou melhor, o vilão-herói. O final acaba por querer satisfazer o público e eu não gostei desse aspecto. Simplesmente não se encaixa na base ideológica do filme e argumento. Mas como o filme teve na sua "premiere" o próprio presidente dos Estados Unidos, lá se percebe que André de Toth, o "zarolho", não quisesse ficar mal visto.
Pelo que li no IMDB, este filme visto a 3-D é uma experiência única. Notam-se lá cenas claramente feitas para um visionamento a três dimensões, como as da bola de ping pong e a da guilhotina. Pode ser que um dia consiga pôr as mãos nessa versão. Mas se for amante do género, ou simplesmente quiser ver a primeira participação num filme de Charles Bronson como surdo-mudo, este filme está recomendado. Caso contrário ponha mas é as mãos num filme qualquer de Bud Spencer e Terrance Hill, tal como eu vou fazer mais logo!
1 comentário:
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