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O «primeiro filme Ninja português» é um desfile de golpes pouco ortodoxos e números arriscados de artes-marciais que avança a um ritmo fora do normal e que foi suportado por um orçamento elevadissímo de 60 €. O Ninja das Caldas é arcaico, propositadamente inverosímil, ostensivamente mal feito. Há peças de xadrez letais, chuva a caír em cima de uma única personagem, braços arrancados a pontapé, pernas cortadas pela força da mente e sangue, muito sumo de tomate, a jorrar, às golfadas. O objectivo? Sentir a supremacia da dor. É para rir, para chorar a rir, pelo ketchup, pelo sofrimento alheio encenado e pelos dentes partidos. Lá, pelas Caldas, anda à solta um Ninja capaz de aniquilar tudo o que mexe.Não sei que nota dar. O objectivo de quem o fez foi mais que cumprido, ou seja, filmar algo com os amigos que servisse para ver e rever mais tarde, com altas gargalhadas pelo meio. Mas de resto, "Ninja das Caldas" de filme têm muito pouco, o que sinceramente não interessa. Aquela mistura de Dragon Ball, com sons de Mortal Kombat e frases memoráveis como "Vou cortar-te os dedos e fazer um colar com eles", servem para algo diferente e divertido. Só por isso merece um pontinho ou outro.
.: 3/10 :.
4 comentários:
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