sábado, outubro 29, 2005

House of Wax (2005)


Um grupo de amigos decide viajar de carro para assistir ao decisivo e mais importante jogo do ano do campeonato de futebol americano. Fez-se tarde e os "teenagers" lá decidiram acampar no meio do nada para lá passar a noite. Depois de uma cena um bocado assustadora, lá foram "chonar" e ao acordarem um dos carros tinha a correia de transmissão partida. Lá aceitam a boleia de um desconhecido a uma cidade ali perto (que nem sequer aparecia no GPS do "tunning" lá do grupo) e enquanto esperam pelo dono da loja de serviço, supostamente no funeral da sua mãe, descobrem que a principal atracção turística da terrazinha era uma "Casa de Cera". E depois...? Sangue, muito sangue!

Ao contrário da maioria, "House of Wax" surpreendeu-me e bastante. Estava à espera de uma terrível banhada, ainda para mais tendo em conta que recentemente tinha visto o original de 1953 (http://cinemanotebook.blogspot.com/2005/06/house-of-wax-1953.html) e este supostamente era um remake do mesmo. Não tendo achado o da década de 50 nada por aí além, e respeitando a morfopsicológica teoria dos remakes ( Bom -> Médio ; Médio -> Mau ; Mau -> Minha Nossa Senhora, Livrai-nos disto!), "Casa da Cera" de Collet-Serra, foi efectivamente uma boa surpresa.

Com "gore" quanto baste e mortes bastante decentes e imaginativas, "House of Wax" conta ainda com vários momentos de genialidade grotesca. Com a bela Elisha Cuthbert ("24", "The Girl Next Door") a atrair o público masculino e o "Justin Timberlake II", Chad Murray a atrair o feminino, Collet-Serra consegue ainda um importante trunfo a nível comercial: Paris Hilton.
Sim, não estou parvo. É óbvio que de actriz, Hilton tem muito pouco. Mas não se esqueçam que aquela "noite em Paris" vendeu que se fartou.

Assim sendo, se virem "House of Wax" pelo puro divertimento do típico "slasher-movie", pelas interessantes cenas de gore/mortes, e não pela procura de razões para que aquilo ou aquele não fosse possível (já vi por aí tanta porcaria: a cera estava quente e queimava-os, aquilo não podia ter acontecido porque... etc...) e esperando um argumento de génio, sairão certamente agradados. E não haja dúvidas, "House of Wax" 2005 é bem melhor que o de 1953. Acontece!

Sai um Full House (7) para o gémeo siamês!
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