Agosto começa... daqui a uns dias!

Tabela de Estrelas, Cabeçalho de Agosto, o final do Passatempo de Verão, e muito, muito mais... daqui a uns dias. A culpa, por enquanto, é do Allgarve: dos "old-school" Brian Ferry e Lionel Ritchie, aos longos dias de praia, só volto à base lá para Sábado. Até lá, a actualização vai decorrendo dentro do possível - que é, como quem diz, com aquelas postas de pescada curtas que não interessam a quase ninguém. Na mochila, alguns clássicos para ver e rever: Papillon com Steve McQueen, Alfie com Michael Caine, Cocoon, Solaris, entre outros. Para desanuviar, Joey, que tem sido uma semi-desilusão valente, depois de um episódio final de Friends que puxou as lágrimas que há muito tempo moravam por estes lados. É que nem o "How you doing?" voltou!

Rankings CN: Fobias Parvas dos Famosos

Uma das vantagens de ir ao cabeleireiro, é que é lá que a maior parte dos homens faz algo extraordinariamente raro: uma leitura atenta (ou quase...) das revistas côr-de-rosa. E foi por lá que encontrei um artigo sobre fobias, com alguns exemplos de celebridades. Como bom Português, sempre a par das novas tecnologias, peguei no telemóvel e mandei uma SMS a mim próprio com as cinco que encontrei mais idiotas. Assim, e directamente do cabeleireiro para os leitores CN, apresento-vos as Cinco Fobias mais Atoleimadas dos Famosos:

Em Quinto Lugar temos Tobey Maguire. Se o Super-Homem tinha na Kriptonite a sua maior fraqueza, já o Homem-Aranha treme as pernas... com um bom bife. Vegetariano desde miúdo, recusa-se ainda a tocar em qualquer elemento ou utensílio que tenha estado em contacto com Carne. Fico à espera que num próximo capítulo aracnídeo, Sam Raimi o coloque a combater num talho...

Em Quarto Lugar, Johnny Depp e a sua fobia a Palhaços. É caso para dizer que não há Pirata que o apanhe, nem Circo que o agarre. Mas acredito que por Tim Burton, era bem capaz de dar o braço a torcer. Por muito que um nariz redondo vermelho assuste.

Em Terceiro Lugar, Christina Ricci e o seu pânico a Plantas Domésticas. Apesar de admitir que é um medo irracional e pateta, afirma que quando as vê, mesmo ao longe, sente-se em pânico e muda logo de sítio. Felizmente não teve medo de Samuel L. Jackson e "Black Snake Moan" não tarda nada chega até nos.

Em Segundo Lugar, Pamela Anderson, a nadadora salvadora que fez sonhar milhares de náufragos com as suas bóias, com o seu medo mórbido a Espelhos. Não consigo elaborar qualquer comentário. Tenho fobia a criticar mulheres que já posaram para a Playboy.

Por fim, em Primeiro Lugar, a multi-mega-híper-milionária Oprah Winfrey, que, de entre aranhas, cobras, tubarões, machados ou máscaras assustadoras, não pode mesmo é colocar os olhos em... Balões de Pastilhas Elásticas. Uma Gorila que não aguenta com outra?

Dinh€iro$ do Cin£ma (II)

Bruce Willis é o detentor do salário mais elevado para um "Voice-Over" de um filme não animado: “Look Who’s Talking Too” rendeu, nada mais nada menos, do que 10 Milhões de Dólares.

Peter Stormare em Perdidos

John Abruzzi para alguns, Peter Stormare para quem o conhece e admira desde "Fargo", "Armageddon" ou "The Big Lebowski". Aliás, admiração essa que já tinha sido expressa aqui. E que melhor maneira de começar o dia, do que a descobrir que é o principal candidato a ser o novo membro fixo do elenco de "Lost - Perdidos". Já Forrest Whitaker, vencedor do último Óscar de Melhor Actor, parece que também vai aparecer num par de episódios. Já confirmado, está o regresso de Harold Perrineau (Michael).

Fonte: TV Globo

Citação da Semana (XVII)

“This CGI bullshit is the death knell of Cinema. If I’d wanted all that computer game bullshit, I’d have stuck my dick in my Nintendo.”

Quentin Tarantino

Dinh€iro$ do Cin£ma (I)

Dwayne Johnson - aka The Rock - é, ainda hoje, o actor mais bem pago por uma estreia no grande ecrã: a Universal pagou-lhe um salário total de quase 6 Milhões de Dólares pela sua presença em “The Scorpion King”, filme que, verdade seja dita, não deixou saudades a ninguém. É mesmo caso para piscar o olho...

Scene It? Em Portugal, Não!

Novidades sobre a Sétima Temporada de 24

Depois de um começo turbulento, em que o guião do "sétimo dia" de Bauer foi substituído durante as filmagens dos primeiros episódios, obrigando toda a gente a recomeçar tudo de novo, surgem agora algumas notícias oficiais com o claro objectivo de sossegar as tropas. Primeiro, que o Presidente dos Estados Unidos será... uma senhora, de seu nome Cherry Jones, actriz que conta com pequenas participações em "The Village", "Signs", "Erin Brockovich" ou "The Perfect Storm". A segunda é que esta sétima temporada de "24" será a primeira produção televisiva norte-americana a recorrer a fontes de energia renováveis. O objectivo é economizar energia e reduzir a produção de dióxido de carbono, através do uso constante e sempre que possível de energia eólica e solar. O primeiro passo está dado... tanto politicamente - ou não fosse Cherry Jones um forte empurrão carismático a Hillary Clinton nas próximas eleições presidenciais - como a nível ambiental.

Blogue da Semana (XXVII)

Death Proof (2007)

Tarantino. Um nome que merece, antes de uma leve análise a “Death Proof”, um parágrafo introdutório que explique o conceito “Grindhouse” e as razões da chegada desagregada à Europa, da obra que estreou intacta no continente Americano. Assim sendo, e para perceber alguns dos equívocos propositados do filme (película arranhada, saltos na montagem, o aparecimento do preto e branco), convém saber que “Grindhouse”, é um termo recentemente desusado que definia locais cinéfilos, de medianas condições, que passavam sessões contínuas ou semi-contínuas de “exploitation movies”, os chamados filmes de “Série Z”, carregados de sexo, carros e violência mas com poucos recursos e efeitos especiais, lacunas derivadas dos limitados orçamentos dos seus autores. Já a razão da desunião dos dois filmes que constituíam o pacote original é simples: o fracasso de bilheteira da longa “double-feature” nas terras do Tio Sam (que qualquer dia passa a Tio Tarantino).

Uma jukebox musical e toques de telémovel, uma cicatriz ou um simples hamburger, conversas banais sobre tudo e mais alguma coisa, o amarelo riscado com o preto, a violenta emancipação feminina e alguns carros antigos. A vingança. Com Quentin Tarantino, a mínima particularidade é suficiente para prestar homenagem ao cinema e para transformar um simples argumento de desforra, numa fita de culto. E mesmo sem extenuar-se, consegue capturar com êxito o espírito das obras que tenta venerar, mesmo considerando que “À Prova de Morte” está bem longe da complexidade estrutural fantástica de “Pulp Fiction”, “Reservoir Dogs” ou do díptico “Kill Bill”.

Mas esta simplicidade é enganadora. Porque a lacuna de momentos de determinação desconhecida, que obrigam o espectador a deliberar várias saídas possíveis, são compensados por diálogos tão triviais como portentosos, também eles uma via de homenagem aos anos 70, ao cinema e aos seus amigos (algumas personagens partilham, além do apelido, algumas das conversas típicas das suas mais comuns amizades). E é assim Tarantino, um realizador tão genial como autónomo, que assina não só a realização do filme, como a direcção de fotografia, o argumento e ainda escolhe a dedo a banda sonora das suas obras. E para Tarantino, excitante é quebrar barreiras que nunca o foram, mesmo que o resultado final possa ser um risco desmedido. Um anti-convencionalismo anarquista que continua a causar satisfação extrema em todos os quadrantes do meio.

É caso para dizer...

...eu bem avisei! As minhas duas séries de estimação dos últimos tempos levaram nomeações atrás de nomeações para a próxima edição dos Emmy's. Ora vejamos: Boston Legal alcança a nomeação para a principal categoria, a de Melhor Drama (que diga-se de passagem, pretere a terceira temporada de Perdidos para incluir a grande desilusão que foi Heroes. Felizmente, a categoria está mais do que entrega a Sopranos), para Melhor Actor Principal (Spader), Melhor Actor Secundário (Shatner), Melhor Realização e William Shatner ainda leva uma nomeação para o seu "show" pessoal de comédia. Já Entourage, é candidato ao Emmy de Melhor Comédia, a dois Emmy's para Melhor Actor Secundário (Piven e Dillon) e Melhor Realização. Se ainda não puseram os olhos em cima delas, estão à espera do quê?

Passatempo de Verão: A Grande Final

O duelo final. De um lado, Steven Spielberg, realizador que começou a sua carreira com claras influências Hitchcockianas - "Duel" (1971) e "Jaws" (1975) - mas que acabou por criar o seu próprio estilo: megalómano, infantil, inocente e fantasioso. O "entertainer" que quer ser amado pelos dois lados do seu trabalho: o visual e o cerebral. No outro, Stanley Kubrick, um visionário sem limites nem medos, com uma personalidade vincada, que ainda hoje o carimba como um realizador de obras pessimistas e claustrofóbicas. Kubrick é o realizador do meu "all-time favorite": "Dr.Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb". Mas foi Spielberg que me fez apaixonar pelo cinema. É para ele o meu voto, por mais comercial, trivial ou ordinário que possa parecer. Decidam vocês agora!

Meias-Finais:
Steven Spielberg (32) vs Woody Allen (11)
Quentin Tarantino (20) vs Stanley Kubrick (23)
Final:
Steven Spielberg vs Stanley Kubrick

Classificação após Meias-Finais:
1º Lugar - Sofia Jorge (24 Pontos)
2º Lugar - Ricardo Sousa (22)
3º Lugar - Filipe Rosa (19)
4º Lugar - Gonçalo Trindade (18) e P.R (18)
5º Lugar - Fábio Penela (16)
5º Lugar - Paulo Rodrigues (15)
6º Lugar - Jotha21 (14)
7º Lugar - Brain-Mixer (13) e Francisco Rocha (13)
8º Lugar - Sérgio Rodrigues (12) e Nuno Pereira (12)
9º Lugar - Dreamweaver (10)
10º Lugar - Carlos Pereira (9)
11º Lugar - André Brito (8)
12º Lugar - Tiago Falcoeiras (7) e Sara Galvão (7)
13º Lugar - José Pereira (6), Filipe Vilhena (6) e Simão Freitas (6)
14º Lugar - Rui (5)

Desafio Sonoro-Cinéfilo... Renovado!

Está de volta o desafio que fez queimar alguns neurónios aos visitantes CN em Junho. Desta vez, a tarefa está bem mais complicada, com a aposta em bastantes títulos de meados do século XX e com temas bem menos óbvios que os anteriores. Por estes lados, e apesar de ter em conta que foi uma passagem rápida e sem qualquer tipo de pesquisa, só acertei 19 das 64 sequências. Já sabem: se quiserem partilhar o espaço dos comentários para acumular respostas, estejam à vontade. Eu próprio deixarei lá o meu fraco "registo" mais tarde.

Link: Flash Pops 2

Em pulgas para saber mais sobre...

Harry Potter and the Order of the Phoenix (2007)

Em “Harry Potter e a Ordem da Fénix”, Harry regressa a Hogwarts pela quinta vez e descobre que o Ministério da Magia não acredita no seu encontro com Lord Voldemort, montando um estratagema complexo de desconfiança e armadilhas em relação a este e a Dumbledore, o velho e sábio reitor. Com a nomeação traiçoeira de Dolores Umbridge para professora de "Defesa Contra as Artes Negras", o Ministro Cornelius consegue controlar tudo o que ocorre na Escola e continuar com o seu pérfido esquema. Sinopse à David Yates: Harry regressa a Hogwarts. Ninguém confia nele. Dolores Umbridge, protegida do Ministério, é nomeada professora. Harry organiza um grupo de "soldados" e trata do assunto. Ou como em mais de duas horas, conseguir aprofundar minuciosamente pormenores e detalhes sem importância para o desenrolar da história e deixar à imaginação do espectador o que realmente interessa. Nunca 130 minutos de filme pareceram tão curtos.

Filmado em "piloto automático", o maior trunfo de "Harry Potter and the Order of the Phoenix" acaba por ser Imelda Staunton, mais do que Radcliffe, Fiennes ou do que a própria história e/ou magia inerente. Sem garra nem densidade dramática suficientemente consistente, podemos considerar que a aposta extremamente arriscada em David Yates, realizador sem provas dadas na indústria, saiu furada. É verdade que suceder a "Harry Potter e o Cálice do Fogo", sem dúvida alguma o mais satisfatório filme da "ainda por terminar" saga do jovem mágico, não era tarefa dócil, mas transformar o melhor livro da fábula de J.K.Rowling - segundo os fãs literários - num conto sem paixão, que não inova em nenhuma vertente e que não agarra o espectador ao lugar, apesar de todos os efeitos especiais que a trama permite, é perversamente desgostoso.

Além disto tudo, temos ainda um elenco que oscila entre o fantástico e o irregular. Se Oldman, Isaacs, Evanna Lynch e Emma Watson cumprem perfeitamente o que lhes é pedido, já Radcliffe parece perder o seu encanto especial com a idade, descendo a um nível banal, onde o seu charme, autoridade e recursos não parecem ser suficientes para o papel. E Fiennes? Alguém notava alguma diferença na eloquência da narrativa se fosse Vin Diesel ou Van Damme no seu lugar? Tanto talento para um papel tão limitado, apesar da sua influência fulcral. É pena que o exemplo de Fiennes seja aplicável a este quinto capítulo cinematográfico em geral: o que não falta em matéria-prima ou mão-de-obra a Yates, escasseia em dedicação, paixão e talento do realizador em criar algo diferente ou arrebatador. E já só restam duas oportunidades...

As Melhores e as Piores Séries do Ano...

... segundo uma votação realizada entre os críticos da revista norte-americana TelevisionWeek's. Devo confessar que fiquei surpreso e tristemente expectante com a colocação de Jack Bauer nos piores da época, quando, a meio da temporada, "24" está, na minha opinião, a manter o ritmo e a qualidade dos anos anteriores aqui em casa. Espero que seja um ódio qualquer de estimação e não um sinal que, de agora em diante, será sempre a descer. Quanto aos melhores, especial destaque para a terceira temporada de "Lost" e para "Entourage" e "Boston Legal", duas obras televisivas cada vez mais apreciadas por estes lados. De resto, estas listas valem sempre o que valem.

As 20 Melhores Séries de Televisão entre Setembro de 2006 e Junho de 2007

1. The Sopranos (HBO) 2. Lost (ABC) 3. Friday Night Lights (NBC) 4. The Office (NBC) 5. Ugly Betty (ABC) 6. Heroes (NBC) 7. 30 Rock (NBC) 8. The Shield (FX) 9. Grey’s Anatomy (ABC) 10. The Tudors (Showtime) 11. The Riches (FX) 12. Entourage (HBO) 13. Battlestar Galactica (Sci-Fi) 14. American Idol (Fox) 15. House (Fox) 16. Boston Legal (ABC) 17. The Daily Show With Jon Stewart (Comedy Central) 18. Rescue Me (FX) 19. Desperate Housewives (ABC) 20. Rome (HBO)

As 5 Piores Séries de Televisão entre Setembro de 2006 e Junho de 2007

1. October Road (ABC) 2. 24 (Sexta Temporada) (Fox) 3. The Real Wedding Crashers (NBC) 4. The Black Donnellys (NBC) 5. Pussycat Dolls Present: The Search for the Next Doll (The CW)

Aqui, ali e acolá (III)

A este preço, mesmo sendo Zona 1, é de aproveitar! (FNAC.PT)
Novo Trailer do promissor (?) Get Smart (HVEM)
Elisha Cuthbert (quase) fatalmente atropelada (AiW)
George C. Scott, o "General" (Arte Sétima)
A Arte de Coleccionar Cinema (Sin Cinema)
Mamocas de Cameron Diaz estão na moda... again (IDLYTW)
"O Dia da Marmota", um filme para os dias maus (Premiere PT)
Michael Moore em "chamas" na CNN (Magacine)

Fantasia ... e Expectativa Moderada!

Mesmo apesar de os cartazes estarem bem conseguidos e os elencos serem, no mínimo, irresistíveis. "The Golden Compass" e "Mr.Magorium's Wonder Emporium" são as apostas do género para a temporada que se aproxima, mas dita a experiência - e os teaser/trailers - que as expectativas devem continuar moderadas. De qualquer das formas, Eva Green e Natalie Portman são suficientes para justificar uma qualquer ida ao cinema.

Descanso Inesperado

Foram alguns dias isolados no Alentejo, sem Internet e Computador. Mas com muita pólvora de Jack Bauer, uma decepção extra-terrestre de Ridley Scott e, como não poderia deixar de ser, uma surpresa excepcional em "A Vila" de M. Night Shyamalan. Mais logo retomo a emissão e conto-vos tudo! Até lá, as minhas desculpas pela curta ausência.

24 - Temporada 6, Episódio 4: Selvagem e Desconfortante

Talvez um dos melhores momentos televisivos da década. Para centenas de fãs, o segundo melhor episódio de sempre de 24. Jack Bauer como nunca o vimos, desesperado e sem forças para continuar a ser o herói anónimo de um país em queda livre. O extremo psicológico de uma consciência perdida. Ou muito me engano, ou nestes próximos dois ou três dias vou passar mais tempo no sofá do que em qualquer outro lado.

PS: Aquela barba no início de cada temporada, já é quase tão mítica como a do Pai Natal.

Tesourinho de Monólogos Memoráveis do Cinema (V)

"The point is, ladies and gentleman, is that greed - for lack of a better word - is good. Greed is right. Greed works. Greed clarifies, cuts through and captures the essence of the evolutionary spirit. Greed, in all of its forms - greed for life, for money, for love, knowledge - has marked the upward surge of mankind. And Greed - you mark my words - will not only save Teldar Paper but that other malfunctioning corporation called the USA."

Michael Douglas como Gordon Gekko, em Wallstreet (1987), de Oliver Stone.

Entourage - Segunda Temporada

Vince Chase é um jovem actor norte-americano que devido a um grande êxito de bilheteira entrou nas bocas do mundo e tornou-se, num ápice, uma das estrelas mais requisitadas de Hollywood. Com bom aspecto, um ordenado de bradar aos céus, resmas e resmas de mulheres doidas para o levarem para a cama em qualquer esquina e três grandes amigos sempre presentes, que vivem com ele, Vince não podia pedir mais da vida. Não há nada no mundo turbulento do Cinema que o incomode... pois deixa essas chatices todas para Drama (meio-irmão), Eric e Turtle resolverem. Em troca, oferece-lhes tudo e deixa-os viver consigo. Todos dependem uns dos outros. Vivendo numa meca de tentações, dinheiro e emoções, contam ainda com a ajuda de Ari (Jeremy Piven), um frenético agente que não os suporta mas que sabe que sem Vince, não é ninguém no negócio.

Se esta premissa que usei aquando da análise da Primeira Temporada de "Vidas em Hollywood" assenta que nem uma luva na intriga de então, este segundo pacote de episódios sobe o nível e, como consequência, os obstáculos quotidianos de Chase e companhia. Menos light e sem o extravagante e exagerado recurso antecedente ao sexo banal como elixír de reparação, os produtores decidiram ainda tirar os rapazes de Hollywood, e colocá-los em locais apropriados a piadas específicas e únicas, como o Festival de Sundance ou o ComiCon, o mais conceituado festival de Banda Desenhada do planeta. No meio destas pequenas viagens, Turtle (Jerry Ferrara) torna-se num agente musical, Eric (Kevin Connolly) passa a ser o "manager" oficial de Vince, Drama (Kevin Dillion) é despedido de um filme com Brooke Shields por ficar "visivelmente" excitado nas cenas pares e Ari (o ainda fantástico Jeremy Piven) é despedido da "sua" própria empresa, numa actuação digna de embaraçar o próprio Jerry Maguire.

Mantendo a pedalada de "cameos" famosos em cada episódio (onde vemos Hugh Hefner, Chris Penn, Ralph Macchio, Brooke Shields Mandy Moore ou James Cameron, entre outros, a fazerem de si próprios), temos desta vez, e ao contrário da primeira temporada, uma linha orientadora principal que circunda toda a temporada: o casting para "Aquaman", o próximo mega projecto milionário de James Cameron, ao qual Vince começa por torcer o nariz mas acaba por querer entrar devido a Mandy Moore, protagonista feminina do filme e a única rapariga que lhe disse, uma vez, "Não". No entanto, o grande trunfo de "Entourage" continua a ser o megalómano e excêntrico Jeremy Piven, que com uma personagem terrivelmente divertida, acaba sempre por arrancar as maiores gargalhadas em qualquer episódio. As gargalhadas e os Emmy's, enquanto todos os outros ficam a chuchar no dedo.

"Sexo e a Cidade: O Filme" - Confirmado!

A New Line Cinema e a HBO confirmaram à revista TV Guide que irão lançar, no final desta semana, um comunicado a oficializar um dos mais conturbados pseudo-projectos dos últimos anos: a adaptação cinematográfica de "Sexo e a Cidade", uma das séries de maior sucesso e polémica no panorama norte-americano de final de século.

"The movie version of the long-running HBO series is gearing for a fall start, with New Line near a deal to finance and distribute. Sarah Jessica Parker, Kim Cattrall, Kristin Davis and Cynthia Nixon are all set to reprise their roles, with longtime executive producer Michael Patrick King directing a script he wrote. King will produce with Parker, John Melfi and Darren Star, the latter of whom hatched the series, based on autobiographical columns written by Candace Bushnell."

Batman de Bale terá Terceiro Capítulo

Numa longa entrevista concedida a um jornal norte-americano, Christian Bale confidenciou que o final de "The Dark Knight" irá deixar muita coisa em aberto, pelo que supõe a possível e provável existência uma nova sequela para a saga do Homem-Morcego.

Citando o próprio: “The script leaves room for a very interesting follow-up, too... I think we could take it somewhere else.”. Repentinamente, fiquei com vontade de rever "American Psycho". E "Rescue Dawn", que já esteve com estreia marcada nas nossas salas de cinema para Junho passado, tarda a chegar.

Citação da Semana (XVI)

“If it was possible to genetically engineer the perfect woman in the world… it would be Maggie Q… She should be cloned.”

Bruce Willis sobre Maggie Q, sua parceira de elenco em "Live Free or Die Hard". Não sei se será caso para tanto, mas bate de longe, e sem margem para dúvidas, a "vaquinha" da Scarlett Johansson, aclamada por tantos como Deusa insuperável. Por falar em Maggie Q, estreia este mês entre nós "Balls of Fury", onde "Q" desempenha a personagen principal, juntamente com o cada vez menos sério Christopher Walken e com o "hero" Masi Oka. O realizador não tem provas dadas, mas a premissa promete alguns bons momentos.

N.d.r: Atenção, "vaquinha" deriva directamente daquele brinco fantástico (ou não...) entre narinas.

Blogue da Semana (XXVI)

SIN CINEMA, de Rui Pedro Vieira
"A 7ª Arte como 8º Pecado Capital. Para mostrar que o cinema pode ser um vício que se conquista ao primeiro olhar. Acção!"

Uma boa razão (talvez a única) para ir ver Transformers!