sexta-feira, agosto 31, 2007

10 Blogues, 5 Filmes, 1 Realizador - Agosto de 2007

E para vocês, meus caros leitores, qual é a melhor obra de Tarantino?

quinta-feira, agosto 30, 2007

Sugestão de Leitura: Ossos Perdidos de Kathy Reichs

Kathy Reichs pode ser um nome estranho mesmo para muitos que conhecem as suas histórias e as acompanham ocasionalmente na 2: e/ou na Fox. Isto porque é ela a antropóloga forense autora das obras nas quais a série "Bones" ("Ossos") foi baseada. Com um carinho especial pela série - muito devido ao seu divertido elenco secundário -, não vou deixar de dar uma olhadela à última obra da escritora. Traduzido em mais de trinta línguas, e com lançamento marcado para o mesmo dia em vários continentes, "Ossos Perdidos" promete ser mais um bestseller que ocupará, tal como as obras que o precederam, o primeiro lugar do top de vendas durante algum tempo. Quem já tiver passado os olhos por alguma das obras literárias de Reichs, que deixe a sua opinião.

quarta-feira, agosto 29, 2007

Citações da Semana (XIX) - Sol a mais?


"Sou uma prostituta do cinema!"
Matt Damon ao diário El Mundo.

"Gostava muito de ter um programa como o da Oprah."
Liliana Aguiar, na revista Vip.

"Tenho os nós dos dedos gordos!"
Jessica Biel, na revista GQ.

"Ao contrário do que se esperava, a Sherapova fica ali deitada que nem um sapo morto. Faz mais barulho no campo de ténis do que na cama."
Adam Levine, vocalista dos Maroon 5 e ex-namorado de tennista Maria Sharapova.

Ókapa. Primeiro de tudo, cara Jessica, enquanto esse traseiro jeitoso tiver em grande forma e dançares que nem uma doida nos talk-shows em que és convidada (procurem no YouTube), acredita que ninguém quer saber se tens os nós dos dedos um bocado para o enchidos ou não. Segundo, cara Liliana, Oprah? Porque não um como o do Jay Leno? É que aquelas figuras às tantas da madrugada, em que enches chouriços e fazes aviões de euros são do mais fino humor. É rir até não poder mais. Terceiro, caro Matt, se tu és uma prostituta em Hollywood, isso quer dizer que o Ben Stiller e o Adam Sandler são propriamente o quê? Por fim, carissímo Adam, isso é tudo dor de corno? Já pensou que o problema pode ser... seu?

terça-feira, agosto 28, 2007

Alguns atrasos e outros esquecimentos...

Queria apenas relembrar que o Passatempo de Verão não está esquecido. Mas como estou afastado da "sede de trabalho bloguístico" até dia 7 de Setembro, a divulgação dos vencedores e dos resultados finais fica adiada para esse dia. Primeiro porque é lá que tenho as votações e as escolhas de cada um dos participantes e, em segundo lugar, porque só então poderei enviar por correio os prémios devidos aos dois vencedores. O duelo entre Spielberg e Kubrick continua aberto a votos. A todos os participantes, as minhas honestas desculpas por este adiamento que não estava nas contas iniciais. Mas fica já a promessa que o Passatempo de Natal voltará como recompensa...

sábado, agosto 25, 2007

The Break-Up (2006)

Gary (Vince Vaughn) e Brooke (Jennifer Aniston) são um casal enamorado como tantos outros. Ela, bela e ainda jovem, trata da casa, da cozinha, da roupa e das restantes lides domésticas. Ele, adepto fanático da sua equipa de baseball, trabalha durante o dia e, ao chegar a casa, só quer sofá, televisão, amigos, cerveja e Playstation 2. Farta de fazer tudo sem ajuda nenhuma do marido, e apesar de o amar loucamente, decide acabar temporariamente com ele para ver “se o coloca no sítio”. Mas quanto mais esquemas mesquinhos cada um arranja para espicaçar o outro, mais difícil se vai tornando a reconciliação.

Separados de Fresco” é uma espécie de comédia dramática (nunca se afirma como drama, mas também desvia-se do tom cómico) anti-romântica que tenta evitar a todo o custo, tanto a gargalhada complacente, como os clichés cinematográficos mais óbvios do género. Longe de ser uma fita convencional – como o ambíguo final bem demonstra -, “The Break-Up” peca por não se afirmar descaradamente na mensagem que tenta transmitir, perdendo alguma objectividade em função dessa indecisão artística. Mais do que tudo, “Separados de Fresco” é uma obra de identificação imediata para o mais comum dos mortais que tenha passado por uma separação indesejada…mas necessária.

Com uma realização segura – apesar de pouco ambiciosa – de Peyton Reed, e um exímio elenco secundário, onde Favreau, Bateman e D’Onofrio cumprem com distinção a leve tarefa de promoção e incitação dos momentos mais burlescos da narrativa, resta lamentar a escassa espontaneidade do casal de protagonistas, que acabou por granjear mais nas bilheteiras do que no ecrã, apesar (ou derivado…) da relação existente entre ambos na vida real na altura das gravações. No entanto, e apesar de todas as debilidades, “Separados de Fresco” acaba por se assumir como uma pequena bofetada emocional nas típicas comédias românticas que industrialmente assombram o mercado com os seus desfechos previsíveis e piadas levianas de casa-de-banho.

sexta-feira, agosto 24, 2007

Cinéfilos ou Tradutores?

Cinema por paixão ou por obrigação? Cinéfilos por entusiasmo ou tradutores ibéricos? É porque pertencer à mesma Instituição não é desculpa para tanta preguiça. Das capas aos títulos, das reportagens às entrevistas, da cinefilia às noticías internacionais, quase tudo na Premiere Portuguesa é cada vez mais cópia transposta de uma língua para a outra, de modo descarado, da sua congénere espanhola Fotogramas. Não haverá paciência para mais ou será que a redacção da Premiere procura e emprega tradutores ao invés de tantos e bons cinéfilos que invadem a Internet, jornais e, até, outras revistas generalistas? Vale-nos o recém-chegado blogue, esse sim longe de parecer uma obrigação mensal, feita de modo rotineiro e automático. Haja paixão.

quinta-feira, agosto 23, 2007

Woody "McClane" Allen

terça-feira, agosto 21, 2007

Mais duas para Bruce Willis...

É verdade, o homem não pára. Depois de Cybill Shepherd - colega em "Moonlighting" -, Demi Moore - o seu único casamento -, Brooke Burns - que saudades do seu fato de banho encarnado -, Estella Warren - que eclipsou depois de uma estreia auspiciosa em "Planet of the Apes" -, Drew Barrymore - que confirmou um pequeno caso com Willis mas nada de muito sério -, Kim Cattrall - a ninfomaníaca de "Sex and the City" -, Maria Bravo - actriz espanhola que provocou o divórcio entre Willis e Moore -, e Alisha Klass, actriz pornográfica reconhecida internacionalmente (diz quem conhece a indústria...) pelos seus guias de ejaculação feminina (nunca pensei escrever estas últimas palavras neste blogue!), chegou a vez de, só nestes primeiros quinze dias de Agosto, o "velho" carequinha ter sido apanhado nos braços de outras duas brazas: a jeitosa e graciosa Tamara Feldman, com quem contracenou recentemente em "Perfect Strangers" e a ex-coelhinha da Playboy Karen McDougal. O Casanova do século XXI é o exemplo perfeito da lírica popular que durante gerações foi avisando que... "é dos carecas que elas gostam mais!".

segunda-feira, agosto 20, 2007

E de Eastwood, Eva e E.T


Filme: E.T.: The Extra-Terrestrial, de Steven Spielberg. "Uma deleitosa aventura que faz apelo à criança que todos somos, mas não só. O seu conteúdo é tão sentimental que é capaz de pôr o espectador mais empedernido em estado lacrimoso antes do seu genérico final. Um argumento com um misto de humor, satisfação e tristeza. Um encanto único que lhe valeu nomeações da Academia Norte-Americana para todas as mais importantes categorias técnicas e artísticas. Imortal." [Joanna Berry na Empire]

Realizador: Clint Eastwood. Nascido a 31 de Maio de 1930 em São Francisco, Eastwood teve várias profissões antes de ir para Hollywood nos anos 50. Inicialmente teve pequenos papéis em fitas da Universal e depois obteve algum destaque na série televisiva "Rawhide", mas só com as três obras de Sérgio Leone - "A Fistful of Dollars" (1964), "For a Few Dollars More" (1965), e "The Good, the Bad and the Ugly" (1966) - é que o sucesso internacional chegou. (...) Enquanto cineasta, Eastwood retirou os melhores aspectos das obras dos realizadores que o dirigiram no início de carreira, Don Siegel e Sergio Leone. "Unforgiven" proporcionou-lhe o Óscar de Melhor Realizador em 1993, e a sua adaptação de "The Bridges of Madison County" conquistou novamente a crítica especializada dois anos depois, onde o actor contracenou com Meryl Streep numa emblemática história de amor. [F]

Raparigona: Eva Mendes. "De facto, a texana de ascendência cubana, de 31 anos, revela-se mais atraente à medida que se torna cada vez mais inacessível e perigosa neste verdadeiro xadrez romântico. (...) A verdade é que Eva tem um je ne sais quoi que atrai a atenção dos produtores que lhe endereçam as mais variadas propostas de trabalho. E não só produtores de cinema. O seu belo rosto latino chamou a atenção da marca de cosméticos Revlon que a contratou como modelo. Entretanto, a sua silhueta esguia e o rosto com o famoso sinal apareceram também recentemente nas campanhas da Gap. Numa indústria que se torna cada vez mais selectiva para encontrar novas estrelas de cinema, a espontaneidade e a raça latina de Eva Mendes marcam cada vez mais pontos. É a própria quem diz sentir “a responsabilidade de mostrar ao mundo um tipo diferente de mulher latina”. Ora, é precisamente essa alegria e descontracção de ser mulher que lhe fica bem. Com ou sem maquilhagem." [F]

Website: Elite Criativa - http://elitecriativa.wordpress.com/

Epitáfio na Campa: “Debaixo desta relva descansa um Edgar Óscar Earl, que para outro caçador se parecia exactamente com um esquilo.”. Lápide em Inglaterra.

Pensamento do Dia: “Julgue-se um Homem mais pelas suas perguntas do que pelas suas respostas.” Voltaire.

Curiosidade do Dia: A temperatura mais elevada já alguma vez registada no nosso Planeta foi de 58ºC, no ano de 1922, na Líbia.

domingo, agosto 19, 2007

Hugh Laurie como Humphrey Bogart

sábado, agosto 18, 2007

Rankings CN: Vestidos Que Marcaram o Cinema


Quinto Lugar: Sharon Stone e o vestido especialmente ajustado para o descruzar de pernas mais famoso da História do Cinema. Curto e com tonalidades de inocência e de virgindade.

Quarto Lugar: A longa vestimenta encarnada de Jessica Rabbit, que deixa as suas também longas e sensuais pernas destapadas lateralmente. E falar de Jessica Rabbit sem mencionar as suas compridas luvas azuis até ao ombro seria crime...

Terceiro Lugar: Audrey Hepburn, com o vestido negro que foi símbolo, durante décadas, de elegância e vanguarda. O filme foi "Breakfast at Tiffany's" e não houve milionário que lhe resistisse...

Segundo Lugar: Branca de Neve. Quem o vê, associa-o logo à personagem da Disney. Quase tão mítico como as orelhas de Mickey ou o sapato de Cinderella.

Primeiro Lugar: O inevitável vestido "voador" de Marilyn Monroe. Uma diva reconhecida por todos, lembrada constantemente neste traje, onde a sua faceta de mulher sensual e de formas voluptuosas ganha vida. É caso para dizer que... "O Pecado Mora ao Lado."


sexta-feira, agosto 17, 2007

quinta-feira, agosto 16, 2007

Os Dez Mais Bem Pagos da TV (II/II)


Advogados, detectives, médicos ou donas de casa desesperadas. Não o são na vida real, mas ganham centenas de milhares de euros por episódio para o serem na televisão. Aqui vão os dez actores mais bem pagos por episódio da televisão norte-americana no primeiro semestre de 2007 (I/II):

Quinto Lugar: Charlie Sheen (Charlie Harper) em Two and a Half Men, com 253 Mil Euros por Episódio.

Quarto Lugar: Christopher Meloni (Det.Elliot Stabler), em Law & Order: Special Victims Unit, com 254 Mil Euros por Episódio.

Terceiro Lugar: Mariska Hargitay (Det.Olivia Benson), em Law & Order: Special Victims Unit, com 255 Mil Euros por Episódio.

Segundo Lugar: Zach Braff (John Dorian), em Scrubs, com 256 Mil Euros por Episódio.

Primeiro Lugar: William Petersen (Gil Grissom), em CSI: Crime Scene Investigation, com 365 Mil Euros por Episódio.

quarta-feira, agosto 15, 2007

D de David, Diane e Dr.


Filme: Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb, de Stanley Kubrick. "Tal como tão bem escreveu o nosso colega Francisco Mendes em Pasmos Filtrados, Kubrick alcança o notável mérito de nos colocar a rir… de medo. Tão cómico, como alarmante, “Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb” demonstra essa mesma dualidade com a sua maravilhosa sequência final, em que um conjunto de imagens de explosões nucleares é acompanhada por uma deliciosa música identificadora da função narrativa: “We’ll meet again, don’t know where, don’t know when”. De chorar por mais." [F]

Realizador: David Lean. "Oliver Twist", "The Bridge on the River Kwai", "Lawrence of Arabia" ou "Doctor Zhivago". Eis apenas alguns exemplos da obra de um dos realizadores ingleses mais conceituados da história do Cinema. Para infortúnio da Sétima Arte, após décadas e décadas de sucessos, cansou-se da indústria cinematrográfica inglesa - que sustentava quem não merecia e esquecia-se constantemente de Lean - e nos seus últimos trinta anos de vida apenas colocou as mãos em menos de meia dúzia de projectos, passando de uma promessa de realizador que caminhava a passos largos para a perfeição artística, para um, ainda hoje, quinze anos após a sua morte, cinematógrafo recordado pelo seu estilo autoritário nas filmagens, que nunca evitava o conflito ou as palavras azedas para com as estrelas dos seus filmes. De resto, e para confirmar o talento de Lean, basta constatar que três dos seus filmes entraram na lista dos cinco melhores filmes ingleses do século XX para a Instituto Inglês de Cinema (BFI).

Raparigona: Diane Kruger. Nasceu em Hildeshei, na Alemanha, no dia 15 de Julho de 1976, como Diane Heidkrüger. A jovem Diane tinha um sonho, comum a muitas jovens raparigas, ser bailarina. Assim sendo acabou por ingressar no Royal Ballet de Londres. Tudo parecia bem encaminhado para a carreira artística de Diane quando, uma grave lesão, deitou por terra todas as suas esperanças de continuar uma carreira na área do bailado.
Voltou à Alemanha onde começou a fazer alguns trabalhos como modelo. Em 1992, é revelada, mais a sério, ao mundo da moda quando se tornou uma das finalista do concurso da Elite “Look of the Year”, tinha 15 anos. A partir daqui, tornou-se uma reconhecida modelo internacional e assentou arraiais em Paris, onde se tornou uma cara habitual das mais conceituadas marcas (...) Conseguiu o seu primeiro papel em 2002, num telefilme norte-americano, “The Piano Player” ao lado de nomes como Christopher Lambert e Dennis Hopper. No entanto, Diane acabou por não se fazer notar até ao ano seguinte, num filme escrito, dirigido e interpretado pelo seu marido. Falamos da surpreendente comédia francesa “Mon Idole”, que acabaria por revelar a versatilidade de Guillaume como escritor e realizador, e por dar destaque à actriz Diane Kruger."[F]

Website: DVD Go - http://www.dvdgo.com/

Espertinho do Dia: “640 K devem ser suficientes para todos!”. Bill Gates em 1981.

Pensamento do Dia: “A política baseia-se na indiferença da maioria dos interessados, sem a qual não há política possível.” Paul Valéry.

Curiosidade do Dia: Albert Einstein afirmou um dia que, se vivesse de novo, seria canalizador. Outra curiosidade ainda relacionada com o canhoto Einstein era de que, até aos nove anos, Albert não conseguia articular correctamente as palavras, facto que levou toda a sua família a pensar que ele era disléxico.

segunda-feira, agosto 13, 2007

Citação da Semana (XVIII)

"Casablanca é o exame de código de todos os cinéfilos. Quem ainda não viu este filme, não está devidamente autorizado a conduzir na acidentada e sinuosa estrada que é a sétima arte."
Alvy Singer sobre Casablanca

domingo, agosto 12, 2007

Os Dez Mais Bem Pagos da TV (I/II)


Advogados, detectives, médicos ou donas de casa desesperadas. Não o são na vida real, mas ganham centenas de milhares de euros por episódio para o serem na televisão. Aqui vão os dez actores mais bem pagos por episódio da televisão norte-americana no primeiro semestre de 2007 (I/II):

Nono Lugar: Ellen Pompeo (Meredith Grey) em Anatomia de Grey e Eva Longoria (Gabrielle Solis) em Donas de Casa Desesperadas, com 146 Mil Euros por Episódio.

Oitavo Lugar: Julia Louis-Dreyfus (Christine Campbell), em As Novas Aventuras da Velha Cristina, com 163 Mil Euros por Episódio.

Sétimo Lugar: Patrick Dempsey (Dr.Derek Shepherd), em Anatomia de Grey, com 165 Mil Euros por Episódio.

Sexto Lugar: Hugh Laurie (Dr.House), em House M.D, com 220 Mil Euros por Episódio.

sábado, agosto 11, 2007

C de Cameron, Charlize e Casablanca


Filme: Casablanca, de Michael Curtiz. "O estatuto de culto da obra deriva, entre outras coisas, do sentido de incompletude que veicula. Casablanca ousa deixar as suas personagens - literalmente - ora no ar, ora no meio do deserto, cabendo, assim, aos espectadores, que ao longo dos anos têm assistido à película, imaginar o futuro de Rick, Ilsa, Victor ou Renault durante os últimos e turbulentos anos da 2ª Guerra Mundial. Imperdível. [F]

Realizador: James Cameron. James Cameron nasceu no Canadá em Agosto de 54. Filho de um enginheiro, aos 17 anos foi viver para os Estados Unidos e tirou o curso de Física na Universade da Califórnia. Com o sonho de trabalhar em Hollywood, conseguiu alguns anos depois o seu primeiro trabalho no meio: supervisor de decoração no filme "Battle Beyond the Stars", de Roger Corman. Em 1984, escreve e realiza "The Terminator", um verdadeiro estrondo artístico e de bilheteira que o atirou para a fama. Actualmente no seu 6º casamento (Linda Hamilton, e Kathryn Bigelow foram duas das suas vítimas), diz quem o conhece que Cameron é um bom-vivant, sempre disponível para os amigos e que nunca recusa um autógrafo a um fã.

Raparigona: Charlize Theron. "...curiosamente, ao contrário da sua vida profissional, a sua vida pessoal tem sido conturbada. Tinha 15 anos quando o pai atacou a mãe e esta matou-o em defesa legitima. Por isso não foi acusada, mas esse facto marcou-a muito. Apesar de ter sido considerado como uma das mais timidas modelos da década, não teve problemas em Maio de 1999 em posar nua para a revista Playboy."
[F]

Website: Cataclismo Cerebral - http://cataclismocerebral.blogspot.com/

Espertinho do Dia: “Quem quer ouvir os actores a falar?”. H.M. Warner da Warner Brothers, em 1927.

Pensamento do Dia: “Casem. Se a mulher for boa, serão felizes. Se não for, você tornar-se-á um filósofo.” Sócrates.

Curiosidade do Dia: De 1450 a 1800, cerca de 3 a 4 milhões de Mulheres foram queimadas vivas na Europa pela Igreja Católica e Protestante.

sexta-feira, agosto 10, 2007

B de Bergman, Beckinsale e Blade


Filme: Blade Runner, de Ridley Scott. Baseado num conto de Philip K. Dick - Do Androids Dream Of Electric Sheep, entre nós traduzido pela Europa América, sob o título Blade Runner -, o filme é considerado como a melhor adaptação ao cinema de histórias deste autor. Com travo cyberpunk, Blade Runner coloca-nos na Los Angeles de 2019 revelando um caso de polícia que envolve um caçador de "replicants" (humanóides construídos por engenharia biológica) e um conjunto destes ultra-sofisticados seres, que lutam para ser iguais aos humanos (sobretudo desejando vencer o tempo de vida limitado a que são sujeitos). Philip K. Dick morreu meses antes da estreia, mas diz-se que se mostrou satisfeito pelos 40 minutos de sequências de efeitos especiais que foi convidado a ver em visionamento privado. O filme apresenta-lhe, de resto, uma dedicatória. Convidado, depois, a escrever uma novelização do argumento, declinou a oferta. [F]

Realizador: Ingmar Bergman. Na sua vida Bergman tornou-se um dos mais influentes e revolucionários artistas do séc.XX, mudando completamente a percepção mais imediata das potencialidades do Cinema enquanto arte completa. Foi provando isso com todos os seus filmes, pedaços partidos e espelhos dilacerados da alma humana, que foram lentamente deixando a sua profunda marca em todos aqueles que os viam. [F]

Raparigona: Kate Beckinsale Foi a 27 de Julho de 1973 que Kate Beckinsale veio ao mundo. A capital britânica via assim nascer uma das actrizes mais aclamadas do momento. Mas já na altura a origem familiar - os pais são ambos actores - faziam já prever o rumo que a sua vida iria tomar alguns anos depois.
Menina prodigio na escola, vencedora de vários prémios para jovens autoras, ainda na adolescência começou a seguir a profissão ds pais. E foi assim, aos 18 anos, que se estreou no cinema com o filme One Against the Wind. Mesmo assim a jovem Beckinsale decidiu apostar primeiro na sua formação profissional, para só depois seguir a carreira como actriz. Assim, entre 1991 e 1994 fez apenas quatro filmes, um dos quais Much Ado About Nothing, a adaptação da peça de William Shakespeare por Kenneth Branagh. Foi o que valeu para um aplauso da critica, a que se seguiria um papel em Prince of Jutland. A carreira começava bem. [F]

Website: Brain-Mixer - http://brain-mixer.blogspot.com/

Espertinho do Dia: “As Viagens no e ao Espaço são um disparate.”. Sir Richard Wooley, Astrónomo Real Inglês, em 1956.

Pensamento do Dia: “O tempo é um grande professor, mas infelizmente mata todos os seus alunos.” Hector Berlioz.

Curiosidade do Dia: O relógio de pulso foi inventado em 1904 por Louis Cartier.

quinta-feira, agosto 09, 2007

A de Aronofsky, Angelina e Apocalypse


Filme: Apocalypse Now, de Francis Ford Coppola. Apocalypse Now é ainda o maior espectáculo sobre a monstruosidade jamais feito. É Ópera e Shakespere ao mesmo tempo. Não é um filme sobre o Vietname, é o Vietname ele próprio. É um filme de culto que acarreta consigo uma forte ressonância da cultura pop americana. Porque o horror e a selvajaria não se limitam ao pantâno mas à própria nação do criador. É a beleza e a perversidade, é o surrealismo e a autenticidade. É a insanidade de uma guerra espelhada na loucura de um homem. É o transformar de Willard (Sheen) em Kurtz (Brando), de homem são até à imagem da própria presa. É o grito de um utopista e de uma era. É o reduzir de todas as restantes obras sobre o Vietname a simples bagatelas. É, por fim, a pura expressão de um génio que voltará este ano com "Youth Without Youth". [F]

Realizador: Darren Aronofsky, o génio por detrás de "Requiem for a Dream" e "The Fountain". O próximo projecto, "Black Swan", será um thriller psicológico sobre a relação entre dois dançarinos rivais.

Raparigona: Angelina Jolie é sinónimo de beleza fatal, atitude e muito talento. Uma aura irresistível conjugada com uma personalidade dócil, apesar de selvagem, conferem a Jolie uma natureza rebelde capaz de atrair o mais desatento cinéfilo. Os seus lábios, como uma vez tão bem disseram, “são o maior atentado de Deus à Humanidade”. Uma actriz em que o filme fica sempre aquém da sua performance. [F]

História do Aspirador: Em 1901, Hubert Booth deitou-se no chão, colocou o lenço sobre a boca e aspirou. Quando retirou o lenço observou que a sujidade tinha ficado no lenço, atraído pela sua sucção. Inventou então o aspirador, que tinha uma mangueira de 24 cm e fazia um barulhão. Tanto barulho que a polícia acabou por ir lá a casa e apreendeu a “máquina”.

Website: AtomFilms - http://www.atomfilms.com/home.jsp

Espertinho do Dia: “Não gostamos do som e a música de guitarra está em vias de desaparecer”. D.R Company, ao rejeitar os Beatles em 1962.

Pensamento do Dia: “O Mundo é um livro e quem não viaja só lê uma página.” São Agostinho.

quarta-feira, agosto 08, 2007

Programação de Verão: 09/08 a 07/09

Light, muito light. Será corrido o abecedário, de A a Z, com filmes, raparigonas, realizadores, sites variados, desafios ou até pensamentos. Uma letra por dia - ou, quem sabe, de dois em dois dias, ou mais até... - até estar de uma vez por todas de volta à base. Já agora... serei o único a preferir o Inverno ao Verão?

sábado, agosto 04, 2007

sexta-feira, agosto 03, 2007

Papillon (1973)

Papillon é a alcunha de Henri Charriére (Steve McQueen), um homem que é condenado por um homicídio que jura não ter cometido. Enclausurado na Ilha do Diabo, onde a floresta escura e o oceano tornam impossível qualquer tentativa de fuga e onde os prisioneiros pagam pelos seus crimes através de tratamentos degradantes e brutais, Papillon acaba por se tornar um exemplo de coragem, disciplina e determinação, ao confrontar todos os limites e desafios, e ao provar que um espírito absolutamente livre pode quebrar qualquer sistema desumano e cruel.

Realizado por Franklin Schaffner, o mesmo dos eternizados “Planet of the Apes” e “Patton”, e baseado na obra literária biográfica de Henri Charriére, famoso por ter sido o único a conseguir escapar do encarceramento na Guiana Francesa – e que, curiosamente, depois de anos e anos de martírio, acabou por morrer de cancro no ano da estreia do filme – “Papillon” é, ainda hoje, um filme actual, o que comprova o seu rótulo de “clássico” e, muito provavelmente, o melhor desempenho de Steve McQueen na sua recheada carreira. McQueen que, diga-se de passagem, é ele próprio um espelho de rebeldia e pertinácia, e que é alvo em “Papillon” de um fantástico trabalho de maquilhagem.

Com uma Banda Sonora que foi premiada pela Academia, dois monstros do cinema (além de McQueen, Dustin Hoffman arranca uma extraordinária prestação), “Papillon” é uma lição memorável e extravagante sobre a robustez e a energia do instinto de sobrevivência humano em condições extremamente adversas. Filmado em locais de beleza indiscutível e alternando momentos dramáticos com ápices do mais requintado humor possível em fugas de prisão, é a transposição para a sétima arte de um dos livros mais vendidos em todo o mundo sobre uma incansável luta pela liberdade. Porque mais vale tarde que nunca!

quinta-feira, agosto 02, 2007

Blogue da Semana (XXVIII)