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“Open Water”, versão australiana chapada de baixo orçamento e guião igualmente sofrível. Subgénero histórico da Sétima Arte, os “shark-movies” parecem ter esgotado definitivamente todas as suas artimanhas, desgastando-se em reinvenções e sequelas low-cost que descredibilizam, logo à partida, qualquer tentativa. Num ambiente isolado que devia sobreviver – para não dizer viver - das personagens e da interacção entre elas, “The Reef” foca os seus trunfos no realismo dos ataques do grande tubarão branco, evitando – e bem – efeitos especiais de segunda categoria. Mas sem qualquer empatia com as personagens, o público rapidamente cansa-se de tanta água salgada e diálogos inúteis, limitando-se a esperar pelo desfecho inevitável. Supostamente baseado numa história verídica – como é bom-tom neste tipo de narrativas -, certamente que se alguma vez tal história aconteceu, o guião real foi bem mais emocionante e interessante que o fictício. Dito isto, venha o próximo “shark-movie”, que eu não desisto.
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4 comentários:
E eu ainda não desisti de esperar por um shark-movie em que o tubarão empunha uma catana e tem uma máscara de hóquei, eheheh... :P
Só não percebo como é que continuais a ver disto. É que topa-se logo pela pinta eheh
E nem às raparigonas se safam não ? :)
Edgar, manda mail ao Uwe Boll... pode ser que te faça a vontade eheh!
Álvaro, pancas minhas. É o mesmo que aquelas equipas que entram em campo e já sabem que vão perder, mas continuam a acreditar num milagre. Um abraço.
Nasp, nop, not even that! Abraço ;)
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