Realizado pelo promissor Leigh Whannell ("
Upgrade"), este
"The Invisible Man" prova como material clássico - o livro original de H. G. Wells foi lançado pela primeira vez no final do século XIX - usado e revisitado inúmeras vezes pode, ainda assim, ser alvo de uma abordagem reformadora que, com alguma criatividade técnica e uma actriz de excepção, consegue fugir ao enredo esperado, mantendo o espectador preso a um medo invisível através de planos ousados e chapadões imaginários de altíssimo calibre. A agonia passa bem pelas expressões faciais e corporais de Moss e, ainda que a reviravolta final seja algo desinspirada, a experiência cinematográfica em si sai intacta. O pior? Saber que já foi anunciado um novo spin-off da obra de Wells intitulado "
The Invisible Woman", desta vez com a Elizabeth Banks nos comandos. Deve ser para equilibrar as contas.
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