Qualquer filme que arranque com narração do James Earl Jones começa logo da melhor maneira possível e imaginária. Ver o Rob Schneider logo de seguida na cena de abertura é que não ajuda nada à causa. Mas bem, vamos a isto. Stallone como juiz que não concorda com o conceito de circunstâncias atenuantes quando se trata do Rob Schneider. Conquistou-me logo, pena que não tenha calhado em sorte no sorteio para o Sócrates, não o filósofo, o do "
porreiro, pá". Sessenta e cinco milhões de pessoas a viver numa cidade projectada para um terço disso. Max von Sydow preocupado com a noção de ética do Stallone, determinado em torná-lo num símbolo de liberdade e não de repressão, enfia-o na Academia a dar aulas a jovens cadetes. Diane Lane com claras dificuldades em resistir aos olhos azuis falsos do Stallone, por mais desinteressada que finja estar. Stallone injustamente acusado de homicídio e traição do Conselho. Boa oportunidade para tentar engatar a Diane Lane, pedindo-lhe para ser sua advogada. No fim das contas, o Stallone não quebra a lei, o Stallone é a lei. Pelo menos nas ruas, no quarto ninguém sabe ainda, desconfio. Grande conspiração que para aqui vai, Stallone com prisão perpétua e Von Sydow despachado para o deserto, a chamada Terra Maldita. Reviravoltas do destino, lá se encontram mais tarde, mestre e aluno, quando um grupo de canibais finalmente decide dar bom uso ao Rob Schneider. Irmão bom, irmão mau, clones, uma chinesa a chamar cabra à Diane Lane e o Rob Schneider, que afinal não foi comido, a salvar o dia. Com piada e tudo. Oh caramba, que isto afinal era bem melhor do que eu me lembrava.
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