Na realização um Morgan Freeman branco e como nova psicopata - uma que começa o filme, num flashback em criança, a despachar o Patrick Bateman -, nada mais nada menos que a Mila Kunis a começar carreira, catapultada pelo sucesso de "
That '70s Show". Do clássico que lhe precede, nada sobra, nem o género, quanto mais o tom narrativo e a classe. Tudo aqui é teen aparvalhado, da narração medonha de Kunis às motivações absolutamente banais dos crimes, ao mini-mistério que se tenta criar de início sobre a identidade do assassino quando o próprio cartaz do filme não deixa qualquer dúvida sobre o assunto. Banda-sonora desadequada, qual "
Wild Things" em pele de cordeiro, edição tenebrosa - atentem a primeira cena com o psicólogo, ora com fade outs ora com mudanças brutas de planos - que sem razão nenhuma lembra-se de enfiar uns slow-mos pelo caminho e o William Shatner como professor malandro. Não há coragem nem arrojo para mostrar as mortes, não há qualquer tipo de explicação sobre como os corpos são escondidos nem uma única consequência ou desconfiança em torno dos enigmáticos desaparecimentos. Um preservativo como arma e um gato dentro de um micro-ondas. Ousado. Esperem, falso alarme, a dona chegou a tempo de o salvar.
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