Não era para ser sequela, mas quando os produtores perceberam as semelhanças do guião com o clássico de De Palma, toca a aproveitar a embalagem. Amy Irving voltou - com autorização e bênção do mestre -, Sissi Spacek disse "
nem pensar". Emily Bergl estreou-se - e logo como protagonista - e quase tudo correu mal: todos os conflitos parecem mal cozinhados, o acting dos parvalhões é sofrível e o tom passa o tempo a oscilar entre o grunge e o adolescente pateta. Bocejo atrás de bocejo, até ao massacre final. E o que me diverti neste "baile" sangrento, quase como que uma obrigação contratual para justificar a ligação ao conto de Stephen King. CDs assassinos, arpões de caça submarina a atravessarem crânios, portas e tomatadas, vidros a sério a rebentar contra tudo e todos - Bergl acabou no hospital com vários cortes, recusando-se a filmar mais do que os três takes que já tinha feito -, piscinas com cobertura e malta a voar por telecinesia da nossa anti heroína recém-tatuada pelas forças do mal. Dez minutos com muito jeitinho e amor que salvam tudo o resto.
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