Um Rambo sem fita na cabeça? Mas está tudo parvo? Problemas de primeiro mundo cinéfilo à parte, não há nada neste Rambo xenófobo e solitário que respeite o historial da personagem. Toda a mensagem política e social trumpista tenta colar-se de forma demasiado forçada aos seus traumas de guerra passados -
I've lived in a world of death. I tried to come home, but I never really arrived - e o ritmo imparável do quarto "
Rambo" acaba por ser substituído por um "
Taken" híper-violento com traços de Mortal Kombat - o coração arrancado do peito. Débil equilíbrio rítmico, vilões sem cérebro e uma série de túneis feitos a adivinhar o dia em que um cartel de mexicanos ia aparecer na quinta do Kevin McCallister veterano de guerra. É preciso saber quando parar, ainda para mais quando mesmo fora de prazo o capítulo de 2008 tinha-se revelado um sucesso inesperado entre público e crítica.
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