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Desconfio muito que quase ninguém estava em sintonia neste "
As Pequenas Coisas", um dos projectos amaldiçoados de Hollywood que rodou uma série de produtores e realizadores desde o início dos anos noventa até finalmente ganhar vida sob as ordens de John Lee Hancock ("
The Blind Side"). Denzel em piloto automático - não é mau mas sabe a pouco -, Malek sem sal nem pimenta, sempre com aquela cremalheira que parece que está prontíssimo para ser o Freddie Mercury assim que o pedirem e Leto, mais esforçado, mas entregue a uma personagem perdida entre ideias que nunca ganham vida e uma edição/montagem tão deficiente que torna impossível a sua complexa construção identitária enquanto nutjob/vilão. Um crime as comparações narrativas com "
Se7en", uma patetice a equiparação técnica e visual com a televisiva "
True Detective": tentar não chega e parecer não é o mesmo de ser. Como diz o outro, são "
as pequenas coisas" que fazem a diferença.
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