sábado, outubro 31, 2009
4ª Mostra de Cinema Brasileiro
A 4ª Mostra de Cinema Brasileiro, que decorre de 5 a 8 de Novembro, no Cinema São Jorge, em Lisboa, organizada pela Fundação Luso-Brasileira, apresenta 12 filmes contemporâneos, não exibidos no circuito comercial, e presta homenagem ao realizador Domingos de Oliveira e ao actor Matheus Nachtergaele. Mais informações aqui.
sexta-feira, outubro 30, 2009
Gemma Arterton
No próximo Verão, ninguém vai falar de Megan Fox. O mesmo não se pode dizer de Gemma Arterton. Vai uma aposta?
quinta-feira, outubro 29, 2009
quarta-feira, outubro 28, 2009
Bullet Time CSI
Quatrocentos mil dólares, cerca de 270 mil euros, foi quanto custou a cena inicial da décima temporada de “CSI”, tornando-se assim na mais cara da história da televisão. Fantástica. [Via TVD]
terça-feira, outubro 27, 2009
Antevisão: 2012
Há sinopses que, em poucas palavras, conseguem mesmo resumir todo um filme. Eis a de “2012”: segundo o calendário da civilização Maya, a Terra acaba no dia 21 de Dezembro do ano de 2012 – isto, claro, se associarmos o fim do calendário ao fim do planeta. Mito? Talvez seja, mas para o alemão Roland Emmerich esta é apenas mais uma oportunidade de ouro para fazer o que sabe fazer melhor: filmes sobre catástrofes ao nível planetário. Não haja dúvidas: Emmerich, quer goste-se ou não do que faz, é o pai dos assim chamados “Disaster Movies” – sendo que o já falecido Irwin Allen será o avô. Obras como “Independence Day”, “The Day After Tomorrow”, “Godzilla” ou o mais recente “10,000 BC” provam que o talento e a capacidade do realizador alemão para mostrar o impossível não tem limites. Em “2012”, certamente não haverá vulcão, tremor de terra, asteróide ou furacão suficientemente temível que não tenha espaço na fita da Columbia Pictures.
Daí que não seja de estranhar que na guerra dos estúdios pela compra dos direitos, a Sony – detentora da Columbia – não tenha hesitado em oferecer a Emmerich um orçamento de 200 milhões de dólares. Para fazer o quê? Bem, uma mistura de todos os filmes que existem sobre cataclismos globais, sem esquecer as regras do jogo do género: focar toda a narrativa nos esforços de um herói – neste caso, a personagem interpretada por John Cusack. Poderá ele fazer algo pela humanidade ou pura e simplesmente por aqueles que ama? Não sabemos mas, pelo que vimos dos trailers, algo é certo: o apocalipse não está guardado para o final e boa parte do filme será um “salve-se quem puder” à dimensão global.
Será que “2012”, tal como Emmerich tem vindo a prometer em várias entrevistas, terá algum condimento dramático especial que o diferencie dos tradicionais blockbusters de Verão? A alteração da sua data de estreia original, de Maio para o final do ano, pode dar a entender que sim. Ou então, ser apenas uma jogada de psicologia inversa, camuflada no mais doentio marketing cinematográfico. Dê no que der, para este cinéfilo basta-lhe uma boa razão para não perder “2012”, aconteça o que acontecer: Amanda Peet. Ainda longe do estrelato que merece, Peet é não só uma das actrizes mais bonitas e simpáticas da sua geração, como uma das mais talentosas. “2012” dificilmente será um filme para prémios de interpretação, mas é um daqueles cocktails explosivos de exposição e mediatização para qualquer membro do elenco. E o regresso de Cusack ao “mainstream”, depois de várias experiências positivas no cinema independente, será também certamente um atractivo para milhares de espectadores. Milhares que vão gerar milhões.
segunda-feira, outubro 26, 2009
Globos 1, Academia 0
Ricky Gervais vai conduzir a 67ª cerimónia anual de entrega dos Globos de Ouro. A notícia foi avançada pelos organizadores do evento, que será transmitido no próximo dia 17 de Janeiro em mais de 160 países e que irá premiar os melhores filmes e programas de televisão do ano. [Fonte]
domingo, outubro 25, 2009
Quanto davam?
Charlize Theron leiloou um beijo na semana passada, na Califórnia, durante uma gala de angariação de fundos de uma organização não governamental. A base de licitação eram 130 mil dólares (86 658 euros), mas uma mulher arrematou a "peça" oferecendo 140 mil dólares, isto é, pouco mais de 93 mil euros. Parece que o beijo durou 20 segundos... e valeu cada centavo. [Fonte]
sábado, outubro 24, 2009
By the People: The Election of Barack Obama
De completo desconhecido a líder do mundo livre. Edward Norton começou a seguir a campanha de Obama quando este era o menos cotado de todos os possíveis candidatos a Presidente dos Estados Unidos e estreia agora, no próximo dia 3 de Novembro, na HBO, o documentário "By the People: The Election of Barack Obama". A mim, bastou-me o miúdo do trailer para me convencer. A não perder.
sexta-feira, outubro 23, 2009
Nuke Fridge
"The figures will go on sale during the first quarter of next year for a whopping $175. There are only 600 units and will be available on the first come first served basis."
quinta-feira, outubro 22, 2009
quarta-feira, outubro 21, 2009
terça-feira, outubro 20, 2009
District 9 (2009)
Já lá vão vinte anos desde que uma nave espacial repleta de extra-terrestres semelhantes a camarões gigantes “estacionou” nos ares de Joanesburgo, capital da África do Sul. Foi o seu primeiro contacto com o planeta Terra e a dimensão assustadora da nave prometia um ataque iminente e uma espécie hostil e mortal para os humanos. Mas nada disso acabou por se confirmar. Antes pelo contrário: sem poderes e inadaptados, os seres de outro mundo tornaram-se refugiados na Terra, depois das grandes forças políticas que governam e regulam o planeta terem decidido ostracizá-los num campo de concentração: o famoso Distrito 9, que dá nome ao filme.
Numa alegoria óbvia, clara e descarada – o que por si só contraria a essência indirecta da forma de estilo – ao Apartheid, o regime de separação e exclusão social que vigorou durante gerações no país que serve de base aos acontecimentos de “District 9”, o realizador também ele sul-africano Neill Blomkamp orquestra uma obra habilidosamente política, moderadamente original e, acima de tudo, soberanamente cativante. Mas será “Distrito 9” um dos maiores marcos do seu género cinematográfico – aquele que encerra em si tantos amantes como difamadores -, tal como tem sido apelidado um pouco por todo o lado? A resposta parece-me ser negativa.
Isto não quer dizer que “Distrito 9” seja um mau filme, muito pelo contrário. Serão, inclusivamente, as altas expectativas que foram criadas à volta da estreia do filme no continente americano que têm desiludido alguns dos cinéfilos internacionais da obra, até agora delirantes com a notável propaganda de passa a palavra que surgiu inesperadamente através de correntes de informação cibernética. Isto, como é óbvio, para não falar da atractiva, original e deliciosa campanha de marketing que rodeou a promoção do filme.
Com influências óbvias de filmes como “Invasion of the Body Snatchers” ou “Starship Troopers”, “Distrito 9” é a continuação natural da curta-metragem de estreia de Blomkamp, “Alive in Joburg”. Enquanto falso documento, “District 9” é brilhante; enquanto drama de acção, não há nada que o faça realçar dos padrões e desenvolvimentos narrativos típicos do género. Mas quando a ideia central é tão espirituosa, as falhas acabam por ser naturais e não são suficientes para arruinar o projecto no seu todo.
Em suma, “Distrito 9” aborda assuntos tão díspares como os conflitos raciais, a moralidade de experiências laboratoriais à Dr. Mengele ou a fragilidade da condição humana. É essa preocupação que o torna no mais interessante “blockbuster” do Verão, deixando antever uma luta de David contra Golias na comparação na praça pública com “Avatar”, de James Cameron, a estrear no final do ano. Dê por onde der, “Distrito 10” será certamente uma realidade no futuro.
Numa alegoria óbvia, clara e descarada – o que por si só contraria a essência indirecta da forma de estilo – ao Apartheid, o regime de separação e exclusão social que vigorou durante gerações no país que serve de base aos acontecimentos de “District 9”, o realizador também ele sul-africano Neill Blomkamp orquestra uma obra habilidosamente política, moderadamente original e, acima de tudo, soberanamente cativante. Mas será “Distrito 9” um dos maiores marcos do seu género cinematográfico – aquele que encerra em si tantos amantes como difamadores -, tal como tem sido apelidado um pouco por todo o lado? A resposta parece-me ser negativa.
Isto não quer dizer que “Distrito 9” seja um mau filme, muito pelo contrário. Serão, inclusivamente, as altas expectativas que foram criadas à volta da estreia do filme no continente americano que têm desiludido alguns dos cinéfilos internacionais da obra, até agora delirantes com a notável propaganda de passa a palavra que surgiu inesperadamente através de correntes de informação cibernética. Isto, como é óbvio, para não falar da atractiva, original e deliciosa campanha de marketing que rodeou a promoção do filme.
Com influências óbvias de filmes como “Invasion of the Body Snatchers” ou “Starship Troopers”, “Distrito 9” é a continuação natural da curta-metragem de estreia de Blomkamp, “Alive in Joburg”. Enquanto falso documento, “District 9” é brilhante; enquanto drama de acção, não há nada que o faça realçar dos padrões e desenvolvimentos narrativos típicos do género. Mas quando a ideia central é tão espirituosa, as falhas acabam por ser naturais e não são suficientes para arruinar o projecto no seu todo.
Em suma, “Distrito 9” aborda assuntos tão díspares como os conflitos raciais, a moralidade de experiências laboratoriais à Dr. Mengele ou a fragilidade da condição humana. É essa preocupação que o torna no mais interessante “blockbuster” do Verão, deixando antever uma luta de David contra Golias na comparação na praça pública com “Avatar”, de James Cameron, a estrear no final do ano. Dê por onde der, “Distrito 10” será certamente uma realidade no futuro.
segunda-feira, outubro 19, 2009
MRW não rima com Amazon
A gerar confiança... a quem? De um momento para o outro, o serviço extraordinário de entrega de encomendas da Amazon em Portugal - via Royal Mail / CTT - tornou-se uma vergonha das grandes. A multinacional decidiu contratar os serviços da transportadora MRW para Portugal e Espanha e... banalizou-se por completo. Por estes lados, e tal como referi ao serviço de atendimento aos clientes da loja, acabaram-se as encomendas da Amazon até a situação voltar ao normal. Ou seja, enquanto os antigos dois, três, por vezes quatro ou cinco dias de espera continuarem a ser dez ou quinze com a MRW, não vale a pena. Perdem eles... e perdemos nós.
domingo, outubro 18, 2009
What Just Happened (2008)
Em “What Just Happened”, o experiente Barry Levinson deambula as suas câmaras numa semana na vida de Ben, um outrora poderoso e conceituado produtor de Hollywood, agora numa espiral decadente da sua carreira. A duas semanas de estrear o seu mais recente filme em Cannes – e com várias questões ainda pendentes que prometem transformar a estreia numa catástrofe -, Ben ainda está a mãos com um possível caso amoroso da sua ex-mulher e com os problemas da sua filha adolescente, que parece precisar do pai mais do que nunca. Numa altura em que tanto a sua vida profissional como pessoal estão nas lonas, será que Ben vai conseguir resolver tudo e sair por cima?
“Pânico em Hollywood” é uma sátira absolutamente inofensiva à indústria cinematográfica norte-americana, bem longe da genial manipulação política que Levinson tão bem ilustrou em “Wag the Dog”, uma película do mesmo estilo que, curiosamente, também contava com Robert De Niro num papel principal. Agora, e de forma aparentemente inexplicável, o realizador, ex-cómico de palco, responsável por obras-primas como “Rain Man” ou “Good Morning, Vietnam”, deixa-se levar por uma narrativa insonsa, onde nomes como Robert De Niro, Sean Penn, Bruce Willis ou John Turturro, entre outros, apenas servem para desfilar numa lista de créditos de luxo, limitados a âncoras narrativas tão supérfluas como a recusa de um actor em cortar a barba – a bom exemplo de Alec Baldwin nos anos 90. Um desperdício surreal de talento(s), que resulta na maior desilusão do ano.
“Pânico em Hollywood” é uma sátira absolutamente inofensiva à indústria cinematográfica norte-americana, bem longe da genial manipulação política que Levinson tão bem ilustrou em “Wag the Dog”, uma película do mesmo estilo que, curiosamente, também contava com Robert De Niro num papel principal. Agora, e de forma aparentemente inexplicável, o realizador, ex-cómico de palco, responsável por obras-primas como “Rain Man” ou “Good Morning, Vietnam”, deixa-se levar por uma narrativa insonsa, onde nomes como Robert De Niro, Sean Penn, Bruce Willis ou John Turturro, entre outros, apenas servem para desfilar numa lista de créditos de luxo, limitados a âncoras narrativas tão supérfluas como a recusa de um actor em cortar a barba – a bom exemplo de Alec Baldwin nos anos 90. Um desperdício surreal de talento(s), que resulta na maior desilusão do ano.
sábado, outubro 17, 2009
The Ex (2006)
A carreira profissional de Tom Reilly (Braff) está longe de ser aquela que ele tinha imaginado enquanto estudava. A trabalhar como cozinheiro num restaurante nova-iorquino, resta-lhe como satisfação o casamento com uma advogada de sucesso, a sua carinhosa e bela esposa Sofia Kowalski (Peet), que tão perfeita é que nem sequer se importa de ser ela a sustentar a família. No entanto, quando o primeiro filho do casal nasce, Sofia sente a necessidade de ficar em casa e Tom, entretanto despedido do seu restaurante por ter defendido um colega cozinheiro, vê-se obrigado a arranjar uma profissão com melhores perspectivas de futuro. Assim, Tom e Sofia trocam Nova Iorque por Ohio, onde o sogro de Reilly tem um cargo na sua empresa de publicidade reservado para ele. O problema é que tudo o que Tom faz acaba por envergonhar o sogro e Chip (Bateman), o seu novo director mas também um ex-namorado de Sofia com todas as qualificações possíveis e imaginárias, agora numa cadeira de rodas para toda a vida, começa a apostar forte e feio na possibilidade de um reatamento amoroso. E é aqui, nesta luta entre o ex e o actual, que o filme ganha o seu título e foca grande parte dos seus trunfos cómicos. Sem sucesso, no entanto.
Sem sucesso, porque a verdade é que “O Ex” não é mais do que uma comédia medíocre – para não dizer banal. Com um elenco robusto, experiente e versátil, com nomes como Zach Braff, Amanda Peet ou Jason Bateman, mete dó ver tamanha infantilidade narrativa colocar em cheque o talento de uma geração de novos actores que tantas provas já deram em séries televisivas como “Scrubs”, “Studio 60 on the Sunset Strip” ou “Arrested Development”, respectivamente. Mas, como seria de esperar, acabam por ser estes que salvam, dentro do possível, as suas personagens ocas e superficiais, fazendo com que o público se esqueça não só do guião pateta da fita, mas também da falta de exigência do realizador Jesse Peretz para com a sua equipa de guionistas. Não admira pois que três anos passados da estreia internacional de “The Ex” – sim, o filme chega a Portugal com mil dias de atraso, literalmente -, Peretz ainda não tenha dado o salto.
E fica o alerta no que toca a Braff: depois dos elogios e dos louvores de que foi alvo pelo seu desempenho em “Garden State”, o jovem actor norte-americano parece não encontrar a “next big thing” no cinema. E, erro após erro de casting, perde o seu estatuto de revelação e promessa. Por fim, destaque para os breves mas sempre deliciosos minutos de ecrã de Charles Grodin, Mia Farrow, Paul Rudd ou Amy Adams.
Sem sucesso, porque a verdade é que “O Ex” não é mais do que uma comédia medíocre – para não dizer banal. Com um elenco robusto, experiente e versátil, com nomes como Zach Braff, Amanda Peet ou Jason Bateman, mete dó ver tamanha infantilidade narrativa colocar em cheque o talento de uma geração de novos actores que tantas provas já deram em séries televisivas como “Scrubs”, “Studio 60 on the Sunset Strip” ou “Arrested Development”, respectivamente. Mas, como seria de esperar, acabam por ser estes que salvam, dentro do possível, as suas personagens ocas e superficiais, fazendo com que o público se esqueça não só do guião pateta da fita, mas também da falta de exigência do realizador Jesse Peretz para com a sua equipa de guionistas. Não admira pois que três anos passados da estreia internacional de “The Ex” – sim, o filme chega a Portugal com mil dias de atraso, literalmente -, Peretz ainda não tenha dado o salto.
E fica o alerta no que toca a Braff: depois dos elogios e dos louvores de que foi alvo pelo seu desempenho em “Garden State”, o jovem actor norte-americano parece não encontrar a “next big thing” no cinema. E, erro após erro de casting, perde o seu estatuto de revelação e promessa. Por fim, destaque para os breves mas sempre deliciosos minutos de ecrã de Charles Grodin, Mia Farrow, Paul Rudd ou Amy Adams.
sexta-feira, outubro 16, 2009
quinta-feira, outubro 15, 2009
The Last Season: Lost
Locke, a única personagem de costas voltadas e os "desaparecidos" Ana Lucia, Eko, Libby e Charlie, entre outros, de volta ao cartaz. A ansiedade aumentou para o dobro. Nunca mais chega 2010.
quarta-feira, outubro 14, 2009
Take 19 - Outubro de 2009
Seria politicamente correcto e moralmente salutar num círculo fechado e vicioso como é o que rodeia o cinema em Portugal – em todas as suas demais vertentes – nunca trazer para este espaço de opinião editorial um ou outro apontamento que se assemelhasse, mesmo que não tenha essa intenção, a um ataque à “concorrência”. “Concorrência” essa que, antes de mais, não existe e nunca existirá num mercado que tem espaço para mais do que uma publicação e em que a existência de uma não anula a outra. Diga-se a verdade, todos sabemos que o público a quem se dirige uma revista de cinema nunca ficará saciado com o mínimo e indispensável. Mais do que uma alternativa, qualquer publicação extra de cinema será sempre um complemento, seja para os cinéfilos portugueses, seja para quaisquer outros. Na Take, fomos os primeiros a saudar o regresso da Premiere portuguesa em Outubro do ano passado. Temos pena que, no sentido inverso, o sentimento de atracção moral não pareça ser o mesmo, segundo relatos de algumas conversas que acabaram por ser menos privadas do que era suposto. Isto tudo quando nem sequer actuamos na mesma plataforma. Será que algumas críticas e comparações menos desejadas custam a engolir?
Seguindo em frente, vejo este mês passado o director da maior e mais conceituada revista portuguesa de cinema presente nas bancas – ah, é verdade, a única – antever no seu editorial que com tantos “remakes” e “reboots” que aí vêm, “o cinema dos próximos tempos vai ser baralhar e dar mais do mesmo”. Na mesma edição, dá classificação máxima ao “remake” de “Assalto ao Metro 123” e classificação mínima ao inovador e refrescante – apesar de ser baseado (e não mais do que isso) num série-B de Enzo Castellari - “Sacanas sem Lei”, categorizando-o como “diversão barata” e os seus diálogos como “longa verborreia e maçadora conversa”. Longe de colocar em causa a opinião pessoal de cada cinéfilo sobre um determinado filme – essa será sempre indiscutível -, mas onde está a coerência? Como provocação – esta sim, verdadeira – resta-me citar as palavras de um dos nossos convidados desta edição, o gentil director de programação do “Douro Film Harvest”, Salvato Telles de Menezes, a propósito da última obra de Tarantino: “só quem é cego não capta o grandioso barroquismo técnico-formal de “Sacanas Sem Lei” e a ironia e a nostalgia que permeiam todas as imagens e todos os diálogos. Quanto à pirotecnia da violência, como disse William Faulkner algures, “cigarros e pijamas são coisas de mininos e de mulheres”. Et voilá...
terça-feira, outubro 13, 2009
The Scientific Mind Behind FlashForward
Time. O primeiro episódio foi bom. O segundo brilhante. Quando a ordem é esta e não a inversa - que é a mais comum -, ganho um novo vício.
segunda-feira, outubro 12, 2009
domingo, outubro 11, 2009
sábado, outubro 10, 2009
sexta-feira, outubro 09, 2009
quinta-feira, outubro 08, 2009
quarta-feira, outubro 07, 2009
Bastará?
A propósito da estreia de "Flashforward" no AXN português, apenas 13 dias depois da sua estreia mundial na norte-americana ABC, Joana Amaral Cardoso, do jornal Público, levanta a questão:
"O esforço dos canais de cabo e generalistas para trazerem as séries mais recentes o mais depressa possível é um investimento económico de monta (pela urgência da legendagem, pelos elevados preços da compra de uma estreia, pela logística do transporte das cassettes originais) e uma reacção aos tempos. Mas bastará?"
terça-feira, outubro 06, 2009
Potência miníma
Comentam alguns visitantes que o Cinema Notebook está a ficar banal, desfocado do cinema em si. Concorda a minha namorada, que me diz que este blogue é uma sombra do que já foi. O que custa mais nisto? Saber que é verdade. Valha o que valer, desculpo-me com a falta de tempo, a vida profissional sufocante, a existência de outros hobbies e responsabilidades - como a Take, por exemplo -, etc. etc. Cada vez mais apenas tenho tempo para deixar uma imagem, um vídeo, uma hiperligação, um comentário, algumas palavras. Nem o que sempre gostei mais de fazer - responder aos comentários dos visitantes - consigo. Resta pouco tempo para a criatividade. Pode ser que um dia destes tudo mude outra vez. Até lá, os motores continuam ligados em potência miníma, na esperança da fidelidade máxima. Em respeito aos leitores e a todos os "grandes" que abandonaram a blogosfera cinéfila nacional nos últimos anos.
segunda-feira, outubro 05, 2009
domingo, outubro 04, 2009
Desafio: Novos Bastardos, Kill Bill Vol.3, Western ou Gangsters?
Qual preferiam que fosse a próxima aventura cinematográfica do bastardo Quentin Tarantino?
"During a press junket, Tarantino told Variety that he would like to do a "re-imagining" of a number of genres, including a Western or a 1920s to '30s "Pretty Boy Floyd" type gangster movie. Tarantino is also considering re-visiting the world of "Inglourious Basterds." He said that he has enough material for many more installments, including both a prequel and a sequel." [F]
"During a press junket, Tarantino told Variety that he would like to do a "re-imagining" of a number of genres, including a Western or a 1920s to '30s "Pretty Boy Floyd" type gangster movie. Tarantino is also considering re-visiting the world of "Inglourious Basterds." He said that he has enough material for many more installments, including both a prequel and a sequel." [F]
sábado, outubro 03, 2009
sexta-feira, outubro 02, 2009
Há coisas que não se percebem
Uma delas é receber, sem qualquer explicação aparente, quase 500 visitas num único dia provenientes de uma pesquisa no Google. Querem tentar adivinhar? Não vale a pena. O segredo é... Catarina Jardim. Porquê? Não faço a mais pequena ideia. Quem desbloquear o quebra-cabeças ganha um rebuçado!
quinta-feira, outubro 01, 2009
Letterman envolvido em polémica sexual
"David Letterman reconheceu, em directo, ter mantido relações sexuais com várias mulheres que trabalhavam para ele, na preparação do programa. A história teve início há três semanas e começou assim: à saída de casa, a caminho do trabalho, o apresentador entrou na sua limusina. Reparou que alguém tinha-lhe deixado um envelope recheado de fotos e emails comprometedores. (...) Letterman estava a ser chantageado por um funcionário da própria CBS, o produtor Robert Halderman, que pedia 2 milhões de dólares para ficar calado. David Letterman e o seu advogado combinaram um encontro num quarto de hotel com Halderman, alegadamente para procederem ao pagamento. Mas, ali ao lado, paredes meias, estavam detectives da Polícia de Nova Iorque. Halderman foi detido. (...) Letterman casou-se em Março com Regina Lasko, sua namorada desde 1986. O casal tem um filho de seis anos."
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