quinta-feira, junho 30, 2005
The Lion King (1994)
Com as personagens mais simpáticas e mais adoradas de sempre, e com uma magnífica banda sonora galardoada pela Academia, o grandioso épico da Disney conta-nos a história de Simba, um curioso e ingénuo leãozinho que está ansioso por ser rei. Porém, enganado pelo seu maléfico tio Scar, Simba decide viver uma vida diferente e independente com os seus hilariantes companheiros, Timon e Pumba e esquece-se das suas reais responsabilidades. Mas o destino chama-o e ele terá de decidir o momento oportuno para regressar às terras do reino e reclamar o seu lugar no ciclo da vida.
Meus amigos, este é um filme eterno. Um filme para todas as gerações. Lembrava-me de ter chorado ranho e baba quando o vi pela primeira vez, em pequeno, no cinema. Decidi revê-lo ontem. E estou contente por o ter feito. Este filme é uma jornada de amor, amizade e descoberta do nosso lugar no mundo. A animação permanece de alta qualidade nos nossos tempos e a história é capaz de ser das melhores que já passou por esta categoria de filmes, pelo menos desde Bambi. Alguem acha mesmo que "The Incredibles" é melhor que "The Lion King"? Ok, podem achar... mas não é!
Se nunca o viram (o que duvido bastante), metam imediatamente esse corpo desgraçado na rua e comprem o DVD. E tragam a Banda Sonora.... e o peluche do Simba... e um poster... e tudo!!
terça-feira, junho 28, 2005
Desafio: Teste para Cinéfilos. Quantas acertam?
O link é este e fica aqui por extenso para não haver problemas: http://hub.noblehost.com/modules.php?name=Movie_Game
Aproveito este desafio para agradecer a todos os que visitam este modesto blog e que contribuem com comentários. Porque sem eles, isto já não tinha piada. Aquele "abraço" a todos e tal como diz um colega meu destas andanças, que nunca vos falte "gaijedo"!
segunda-feira, junho 27, 2005
Chi trova un amico, trova un tesoro (1981)
Feita esta pequena introdução a este "mundo" que marcou muitos de nós, vamos então falar de "Who Finds a Friend, Finds a Treasure", brilhantemente traduzido (ou não) para português como: "Foi-se o Tesouro, Ficou o Amigo", o que nem por sombras (ou não) nos antevê que no fim, "... foi-se o tesouro, e eles ficaram amigos ". Nada que nenhum de nós desconfiasse, visto que filmes de Bud Spencer e Terrance Hill são mais lições de amizade envoltas em grande diversão e com argumentos e histórias básicas. Mas pronto, o meu obrigado a quem traduziu de qualquer maneira... (ou não). Dentro deste mundo de Terrance Hill e Bud Spencer, arrisco-me a dizer que este filme não é dos melhores. Arrisco-me... porque já não ponho os olhos em cima dos restantes faz uma década e portanto posso estar muito enganado. De qualquer maneira, tenho cá mais sete, sim sete, para ver e depois posso então fazer comparações menos subjectivas. De qualquer maneira, "Chi trova un amico, trova un tesoro" é divertidíssimo e serviu para colocar água na boca e muita vontade de ver todos os outros "clássicos" destes dois grandes malucos, que nos dias que passam já têm quase 80 anos. Como o tempo é um perpétuo fluir...
A história desta aventura consiste numa busca a um tesouro antigo baseado num mapa de um familiar, numa ilha que não existe no planisfério mundial e que supostamente seria deserta. Máfia aqui, japonês acolá e confusão aqui e acolá, e conseguimos mandar algumas gargalhadas, muito graças ao sentimento nostálgico que nos atinge. Mas como espero ver melhor ainda neste "pack", não vou arriscar desta vez e vou dar uma nota por baixo.
N.D.R: Sabiam que o "pançudo" Bud Spencer foi medalhista olímpico nos anos 40 em natação? E esta hein?
sábado, junho 25, 2005
House of Wax (1953)
Tal como disse, o vilão era mesmo horroroso e arrepiante. A sua cara deformada por um incêndio que envolveu muita cera resultou num dos mais assustadores vilões da história do cinema. Os efeitos especiais devem ter sido completamente inovadores nos anos 50. Para assustar ainda mais, era sabido que o próprio realizador na vida real tinha apenas um olho. Apesar de tudo isto, "House of Wax" não é um filme assustador. Encaixa-se mais no género de filme de terror/mistério e como digo, com a devida distanciação histórica, deve ter sido muito bom. Mas sem esse paralelismo passado/presente, "House of Wax" continua a ser agradável. A sua retórica de vingança por parte do vilão que outrora viu todo o seu trabalho ser queimado por dinheiro, faz-nos não saber por quem torcer. É o herói-vilão, ou melhor, o vilão-herói. O final acaba por querer satisfazer o público e eu não gostei desse aspecto. Simplesmente não se encaixa na base ideológica do filme e argumento. Mas como o filme teve na sua "premiere" o próprio presidente dos Estados Unidos, lá se percebe que André de Toth, o "zarolho", não quisesse ficar mal visto.
Pelo que li no IMDB, este filme visto a 3-D é uma experiência única. Notam-se lá cenas claramente feitas para um visionamento a três dimensões, como as da bola de ping pong e a da guilhotina. Pode ser que um dia consiga pôr as mãos nessa versão. Mas se for amante do género, ou simplesmente quiser ver a primeira participação num filme de Charles Bronson como surdo-mudo, este filme está recomendado. Caso contrário ponha mas é as mãos num filme qualquer de Bud Spencer e Terrance Hill, tal como eu vou fazer mais logo!
sexta-feira, junho 24, 2005
Mr. and Mrs. Smith (2005)
Depois de ver o filme, aqui fica o meu comentário para esses senhores do Público: cedam o lugar a outros se faz favor! O filme está longe de ser uma obra de arte ou um marco no cinema, mas cumpre com tudo o que lhe foi pedido e a razão pela qual foi realizado, ou seja, entreter. Dentro do género, talvez desde "True Lies" que não me divertia tanto. O argumento tem uma base forte (a tal premissa de marido/mulher contratados para assasinar cada companheiro) mas têm mais buracos que uma qualquer estrada nacional portuguesa, o que não deixa de ser normal neste género de filmes. Mas como é óbvio não é disso que este filme vive. É sim da maravilhosa química existente entre Brad Pitt e Angelina Jolie, que nos fazem mesmo acreditar que ambos são casados e gostam mesmo um do outro. Se juntarmos a esse "realismo" o facto de ambos, apesar de transpirarem sexualidade por todos os poros, serem dois excelentes actores, teremos então já uma boa razão para ir ver o filme.
Os "Comic Reliefs" são do melhor que passou pelas salas de cinema nos últimos tempos, em termos de filmes de acção e este arrisca-se mesmo a ser um dos filmes mais "charmosos" das últimas décadas. E isso leva muita gente ao cinema; as raparigas não querem perder a oportunidade de ver Brad Pitt de boxers ; os rapazes não podem desperdiçar a fantasia de simplesmente olhar para Angelina Jolie num ecrã enorme. Aproveita assim, sem qualquer dúvida, o "tom sexy" do seu elenco e o seu factor romântico/sedutor, que "seduz" mesmo qualquer plateia. A banda sonora consegue aguentar com o filme, com umas misturas "soft" de anos 80 e os ritmos loucos de uma qualquer cena de acção. Consegue assim, ter uma grande estrutura de atracção para ser um sucesso em qualquer box-office mundial. Eu gostei e sai bem-disposto (e babado... Angelina és a maior, tens 4 metros!).
quarta-feira, junho 22, 2005
Are You Crazy !?! (III)
Pois, mas desta vez esta minha pequena e já usual introdução para os especiais "Are You Crazy !?!" não se refere a mim mas sim aos espanhóis (e porque não, restantes europeus) que fazem voice-over de tudo o que lhes aparece à frente. Ora bem, aqui vai um excerto da usual newsletter que a loja espanhola online de DVD's manda, retratando como é costume, numa das suas partes, os pontos negativos da semana:
"... Que algunos DVDs nos obliguen a ver versiones originales con subtítulos ..."
Graças a Deus que nunca chegou cá esta "pancada". Dá Deus nozes a quem não tem dentes!
terça-feira, junho 21, 2005
Cape Fear (1991)
segunda-feira, junho 20, 2005
The Karate Kid (1984)
sexta-feira, junho 17, 2005
Code 46 (2003)
As performances de Tim Robbins e Samantha Morton são aceitáveis, é verdade, mas a química entre ambos é nula. Desde Matrix e o seu casal maravilha (Keanu Reeves e Carrie Anne Moss) que não ficava tão desapaixonado por uma relação virtual cinematográfica. Tirando isso e o seu toque pseudo-culto de LIT, já anteriormente referido, e o filme até têm uma componente futurística e humana que nos deixa a pensar se o futuro não será mesmo assim, escuro, desumano e artificial. A banda sonora suave encaixa bem no filme, que é lento e parece nunca mais acabar. O final é aceitável e acaba por dar um pouco de oxigénio a uns pulmões já completamente absorvidos de água salgada. Sim, porque nem todos devem ter chegado ao fim do filme. Como tal, não perdem nada se virem os primeiros 5 minutos para terem noção do significado do "Código 46", e passarem logo para os últimos dez, onde vemos um plano forte do genital de Samantha Morton (devem-lhe ter pago pouco devem) e um final simpático de uma história insonsa de amor.
terça-feira, junho 14, 2005
Léon (1994)
"Léon" é um filme na linha do estilo de Luc Besson, que têm um início estrondoso e muito prometedor mas que arrefece com o passar dos minutos, voltando ao seu auge já no fim. Jean Reno é um "hitman" perfeito e Natalie Portman (então com 12 anos, na sua estreia no cinema) uma inocente rapariga, que nada têm a perder a não ser um ao outro. Um filme de acção que têm mais alma e coração do que acção propriamente dita. A relação entre Léon (Reno) e Matilda (Portman) é tocante, vibrante e emocionante, apesar de toda a sua simplicidade e inocência. Ambos têm fortes representações mas é preciso destacar Natalie, então só com 12 anos. Fantástica. Arrisco a dizer que a sua estreia deve ter sido talvez a mais prometedora e mais bem conseguida das últimas décadas, senão de sempre. Parecia uma actriz de largos anos. E como temos visto mais recentemente, a promessa não ficou de mãos alheias. Natalie Portman é hoje, uma das melhores actrizes em Hollywood. No papel de vilão, Gary Oldman, um Beethoven-dependente drogado e lunático. Muito bom... como é costume em Oldman, o eterno vilão alucinado. A combinação Reno, Portman e Oldman foi um sucesso. Se gostam de um bom filme de acção e suspense mas que não deixa de parte o lado sentimental, "Léon" é o vosso filme. Se querem apenas ver tiros e explosões, com um final rafeiro e igual a todos os outros não o vejam. Porque o final de "Léon" é fantabulástico. E o seu humor negro e estilo não são para qualquer um...
segunda-feira, junho 13, 2005
Hostage (2005)
E que asneira fui eu fazer. "Hostage" não passa de um thriller barato, sem ideias e com péssimas representações (Bruce Willis incluído). O papel de polícia herói já se confunde com Bruce Willis, e só tenho um desejo... que Die Hard 4, que se aproxima rapidamente, não seja nada que se compare a este "Hostage". Começando com o típico trauma, a acção passa rapidamente e nada, mas mesmo nada, consegue surpreender. Acaba exactamente como qualquer um imagina de início: Todos felizes, os maus na gaiola ou mortos e Bruce Willis com cara de mau malandro. Não existe qualquer suspense, nem qualquer tipo de clima entre as personagens e os espectadores. "Hostage" é tristemente fraco e monótono em todos os aspectos. Shame on you, Hartigan... upps, Bruce Willis! Resumindo, filme previsível e dispensável. Ah, e não há "gaijas" boas! Por falar nisso... sabiam que o nosso amigo Bruce está a namorar com a Estella Warren? Ah cão, estás perdoado!
sexta-feira, junho 10, 2005
Sin City (2005)
Mas este filme é tão monumental, tão galáctico, que... (porra, lá vêm as duplas adjectivações) nada o fez parar. "Sin City " é estrondoso, do visual, passando pelo argumento e acabando na banda sonora. O final da história de Hartigan (Bruce Willis) é um "contentor de suecas boas para um puto virgem" e marcará por certo o "hall of fame" dos melhores finais de sempre de Hollywood. Sim é verdade, esta pérola cinematográfica veio de Hollywood. Ainda há esperança! Bruce Willis, Clive Owen e Benicio del Toro conseguem boas representações mas Mickey Rourke rebenta com a escala. Jessica Alba é a cereja no topo do bolo (e que cerejona!). Frank Miller, Rodriguez e Tarantino foram brilhantes e cortam a respiração de qualquer amante do cinema na forma como conseguiram transpôr todo o grafismo e ambiente dos "comics" para o filme. Brilhante e marcante. De génio. Violento... violência apaixonante. O melhor desde Kill Bill.
segunda-feira, junho 06, 2005
Wild Things (1998)
O parágrafo inicial não passa de um mero indicador para situar «Wild Things». O filme parece caminhar em direcção ao Guinness Book no capítulo "maior número de reviravoltas e surpresas gratuitas num thriller". Nada é o que parece, e todos podem mentir. A partir de certa altura, o espectador pode ser levado a desligar-se da intriga, considerando que tudo é artifícial e que o que vai acontecer em seguida é apenas aquilo que for mais improvável. E não andará muito longe da realidade. Ficamos sem saber se estamos diante uma comédia ou um thriller. As "viragens" no rumo dos acontecimentos são de tal forma hiperbolizadas que não é possível levá-las a sério.
Uma vez que só no final do filme é que sabemos quem (e quando) é que estava a mentir, admite-se que certas cenas tenham maior efeito cómico a um segundo visionamento. Sem dúvida que o envolvimento de alguns personagens na intriga se torna algo forçado, mas, próximo do fim, a ideia é mesmo apresentar o improvável como forma de divertimento, de uma forma que o vulgar thriller – baseado em apenas uma ou duas surpresas gratuitas – nunca tentou, por estar muito preocupado em parecer inteligente. «Wild Things» não procura parecer inteligente, antes diz ao espectador "vejam com é fácil e ridículo ser inteligente".
Não, como é costume, não esqueci-me de fazer uma referência especial às beldades do filme, as verdadeiras razões do visionamento deste filme. Denise Richards é um assombro de "gaija", que poderia estar calada (e devia?!?) o filme todo que nós gostavamos à mesma. Juntem a isso uma esmagadoramente sexual Neve Campbell e muita água doce nos seus corpos e podem imaginar que este filme, por pior que fosse, nunca seria uma total perda de tempo.
domingo, junho 05, 2005
Desafio: Sagas que nos marcaram!
Antigamente chamavam-se "serials" e tinham muitos mais episódios e sequelas. Agora são conhecidas como sagas. A desculpa para lançar este desafio têm obviamente a ver com a recente estreia do Episódio III de Star Wars. O êxito inicial de uma saga nem sempre se repete nas suas sucessivas sequelas ou remakes, que tentam, muitas vezes pateticamente, espremer a base até à exaustão.
O objectivo é vocês escolherem e deixarem nos comentários o Top 5 das sagas que mais vos marcaram. Aquelas que mais amaram!
Aqui vai a lista das sagas mais famosas que vêm este mês na edição portuguesa da revista cinematográfica "Premiere".
- Star Wars
- Batman
- Matrix
- James Bond
- Halloween
- Alien
- Terminator
- Star Trek
- Friday the 13th
- Nightmare on Elm Street
- Rocky
- Harry Potter
- Jaws
- The Godfather
- SuperMan
- Indiana Jones
- Lord of the Rings
- The Exorcist
- Rambo
- Dirty Harry
- Karate Kid
- Back to the Future
Desta lista escolham o vosso Top 5 e mais tarde elaborarei um novo texto com a lista vencedora das sagas favoritas dos visitantes do Cinema Notebook e um pouco sobre as mesmas. A escolha é vossa!
quinta-feira, junho 02, 2005
The Limey (1999)
Depois de lerem esta breve introdução que copiei da capa do DVD, devem pensar que gostei do filme. Nada mais errado! Que bocado de lixo cinematográfico que Soderbergh nos decidiu trazer desta vez. Toda aquela hora e meia não passa de uma tentativa de filme artístico, com leves nuances modernistas mas que tornam toda a história, realização e poder de representação de Terrance Stamp uma valente miséria. Existem cenas que chegam a coçar o ridículo, como o final em que o homem armado foge de um velho desarmado, que vem a passo lento, em vez de ser virar e mandar-lhe um balázio nos cornos, algo que antes, quando ambos estavam armados tentou fazer com os seus, agora mortos, guarda-costas. Ora bem, não é que na tentativa de fuga na praia, tropeça, desloca o tornozelo e como consequência disso fica sem força para premir o gatilho? Mas atenção, tudo isto cheio de pormenores "decorativos", diálogos parvos e um argumento ridículo. É um filme completamente sem energia, sem entusiasmo e que dá sono. Nem mesmo a força de Terrance Stamp e a sua já habitual "calma de mauzão" conseguiram animar esta "treta". É mesmo mau em todos os sentidos! E a culpa vai inteirinha para Soderbergh. Acabou o filme e pensei: Bem, deixa lá ir ver o que o "asno" do Roger Ebert disse do filme, depois de dar nota mínima a pérolas como Fight Club e nota quase máxima a trampas como "The Day After Tomorrow", entre outros. E não é que sou bruxo? Três estrelas em quatro possíveis. Pensei para comigo mesmo, que este gajo era mesmo parvo. Deixa mas é ir ver o IMDB... 7.2 com milhares de votos... e fico eu a pensar, será que o asno sou eu? Quero a minha hora e meia de volta!