Não tem elenco definido - falou-se de conversações com Justin Timberlake, Jessica Simpson, Pamela Anderson e, claro, David Hasselhoff -, não tem data de início de filmagens planeada... mas já vai no terceiro realizador oficial e está em desenvolvimento pelo estúdio desde 2004. Flop será certamente, mas ficam dois pedidos que, se satisfeitos, serão suficientes para colocar o DVD na estante juntamente com o resto da série: "I'll be ready" com direito a genérico, mesmo em filme, e... Kekoa Tanaka! Por favor, não se esqueçam da Kekoa!
domingo, setembro 30, 2012
Não se esqueçam da Kekoa, por favor!
Não tem elenco definido - falou-se de conversações com Justin Timberlake, Jessica Simpson, Pamela Anderson e, claro, David Hasselhoff -, não tem data de início de filmagens planeada... mas já vai no terceiro realizador oficial e está em desenvolvimento pelo estúdio desde 2004. Flop será certamente, mas ficam dois pedidos que, se satisfeitos, serão suficientes para colocar o DVD na estante juntamente com o resto da série: "I'll be ready" com direito a genérico, mesmo em filme, e... Kekoa Tanaka! Por favor, não se esqueçam da Kekoa!
sábado, setembro 29, 2012
House of Lies - Primeira Temporada
Comédia negra e cínica sobre um consultor de gestão e a sua multifacetada equipa, "House of Lies" é um produto televisivo interessante e arriscado da norte-americana Showtime - como é costume, de resto -, baseado no livro de estreia do conceituado Martin Khin, zambiano de nascimento na qual se inspira a personagem de Don Cheadle (Marty Kaan na televisão). Sem medo de artimanhas artísticas - do congelar parcial de imagens a palavras a saltarem no ecrã -, diálogos corrosivos ou de qualquer tabu social - a forma descontraída como aborda a homossexualidade infantil é prova disso mesmo -, o talentoso Cheadle, a magnetizante Kristen Bell e os divertidos e competentes Ben Swartz e Josh Lawson transformam as ideias subversivas e as histórias profissionais polémicas de Khin numa narrativa sexual e mordaz que apenas peca, em alguns episódios, por alguma falta de objectividade. Sob a orientação de Matthew Carnahan ("Dirt") e com uma temporada de estreia com doze episódios de aproximadamente trinta minutos, "House of Lies" regressa com justiça e, esperemos, a mesma categoria, no próximo dia 13 de Janeiro.
Cinema Notebook: TV.com: 8.2 (203 votos) Média dos Leitores CN:
sexta-feira, setembro 28, 2012
The Darkest Hour (2011)
Dois jovens casais norte-americanos e um sueco na mesma faixa etária conhecem-se por acaso num bar em Moscovo, cidade na qual encontram-se por motivos variados, sejam negócios por tratar ou mera escala técnica entre viagens. Do nada, entre copos e palavras, a capital russa é atacada por uma nave extraterrestre que, aparentemente, busca toda a energia eléctrica do nosso planeta para conseguir a sobrevivência dos seus. Em pânico e sem soluções, decidem abrigar-se inteligentemente numa cave e ficar por lá alguns dias. Quando saem, dão de caras com uma cidade fantasma e com notícias de um planeta em risco de extinção. E eles, entre outros poucos sobreviventes, são a única réstia de esperança para salvar a Terra. Para tal, vão ter que o enfrentar de modo a conhecer melhor os seus pontos fracos; algo que não se afigura tarefa fácil, ou não fosse o inimigo... invisível.
Versão poupada, adolescente e desnecessária de "A Guerra dos Mundos" de Steven Spielberg, "A Hora Mais Negra" revela-se com o passar dos minutos numa obra que promete muito mais do que aquilo que consegue cumprir. Se os efeitos especiais até passam por convincentes - o facto de não terem que dar uma face à ameaça foi uma maneira inteligente de não cair facilmente em descrédito -, com um par de cenas bem conseguidas de marcos e ruas moscovitas em total destruição ou abandono, já a narrativa em si cai em todos os lugares comuns do género, conseguindo até meter um romancezinho pelo meio numa tentativa furada de nos deixar realmente preocupados com o destino de alguma das personagens. Interpretações medianas num filme de ficção científica que raramente arrisca - mesmo que cumpra com alguma segurança nos seus propósitos artísticos -, fazem de "The Darkest Hour" uma fita que rapidamente cai no esquecimento do espectador. Depois do maravilhoso "Into the Wild", estará Emile Hirsch de volta ao ciclo vicioso e destruidor dos grandes estúdios de Hollywood?
Versão poupada, adolescente e desnecessária de "A Guerra dos Mundos" de Steven Spielberg, "A Hora Mais Negra" revela-se com o passar dos minutos numa obra que promete muito mais do que aquilo que consegue cumprir. Se os efeitos especiais até passam por convincentes - o facto de não terem que dar uma face à ameaça foi uma maneira inteligente de não cair facilmente em descrédito -, com um par de cenas bem conseguidas de marcos e ruas moscovitas em total destruição ou abandono, já a narrativa em si cai em todos os lugares comuns do género, conseguindo até meter um romancezinho pelo meio numa tentativa furada de nos deixar realmente preocupados com o destino de alguma das personagens. Interpretações medianas num filme de ficção científica que raramente arrisca - mesmo que cumpra com alguma segurança nos seus propósitos artísticos -, fazem de "The Darkest Hour" uma fita que rapidamente cai no esquecimento do espectador. Depois do maravilhoso "Into the Wild", estará Emile Hirsch de volta ao ciclo vicioso e destruidor dos grandes estúdios de Hollywood?
quinta-feira, setembro 27, 2012
quarta-feira, setembro 26, 2012
terça-feira, setembro 25, 2012
Que nacionalismo é este?
segunda-feira, setembro 24, 2012
CCOP - Top de Agosto 2012
1. Oslo, 31 de Agosto; de Joachim Trier | 8,14
2. O Cavaleiro das Trevas Renasce, de Christopher Nolan | 7,67
3. O Meu Maior Desejo, de Hirokazu Koreeda | 7,40
4. Brave - Indomável, de Mark Andrews, Brenda Chapman e Steve Purcell | 7,14
5. 2 Dias em Nova Iorque, de Julie Delpy | 7,00
6. O Silêncio, de Baran bo Odar | 6,50
7. A Princesa de Montpensier, de Bertrand Tavernier | 6,33
8. As Flores da Guerra, de Yimou Zhang | 6,29
9. O Coração da Tempestade, de Fred Schepisi | 6,20
10. O Legado de Bourne, de Tony Gilroy | 6,17
11. A Casa na Floresta, de Drew Goddard | 6,11
12. Os Mercenários 2, de Simon West | 5,25
12. 360 - A Vida é um Círculo Perfeito, de Fernando Meirelles | 5,25
14. 4:44 Último Dia na Terra, de Abel Ferrara | 5,20
15. O Futuro, de Miranda July | 5,00
16. Desafio Total, de Len Wiseman | 4,20
17. Piranha XXL, de John Gulager | 3,00
18. ATM - Armadilha Mortal, de David Brooks | 2,86
19. Dark Tide - Águas Profundas, de John Stockwell | 2,00
domingo, setembro 23, 2012
Televisão, minha querida televisão!
sábado, setembro 22, 2012
Shark Night 3D (2011)
Sete amigos, uma ilha privada, um lago salgado repleto de tubarões mortíferos e um triângulo romântico complicado, onde vingança e amor estão de mãos dadas com a morte. Eis os pontos de partida para "Shark Night 3D", uma fantochada cinematográfica cuja génese apenas é explicada pelo sucesso do seu irmão mais velho "Piranha 3D". Realizado por David R. Ellis ("Snakes on a Plane"), "Medo Profundo" é uma versão soft deste seu relativo, sem o gore, a nudez e a irreverência humorística que fizerem deste último uma surpresa agradável tanto na crítica disposta a aceitar as suas modestas pretensões, como na bilheteira. Sem qualquer piada e muito menos qualquer susto digno desse nome, "Shark Night 3D" vive para as três dimensões visuais, esquecendo-se que, sem uma narrativa funcional e credível, pouco vale o talento gráfico no meio de tanta incongruência, ineficazmente disfarçada num estilo de montagem à MTV, como se de um videoclip de hora e meia se tratasse. Sugestão? Vão procurar o "Jaws" à vossa prateleira; 37 anos depois, ainda nenhum lhe faz cócegas.
sexta-feira, setembro 21, 2012
Paternidade não rima com FNAC
quinta-feira, setembro 20, 2012
quarta-feira, setembro 19, 2012
ATM (2012)
Três colegas de trabalho a caminho de casa após a festa de Natal da empresa decidem parar numa caixa multibanco para levantarem algum dinheiro. Isolada num pequeno edifício no centro de um parque de estacionamento vazio devido ao período natalício e à hora madrugadora na qual a acção desenrola-se, o posto multibanco vai rapidamente tornar-se numa sala de pânico, onde Corey, Emily e David vão lutar pelas suas vidas contra um inimigo misterioso e mascarado, que pretende algo mais do que dinheiro dos três colegas. Sem telemóveis ou fuga possível, a sua única esperança é que alguém apareça para lhes salvar de um jogo de sobrevivência tão assustador quanto enigmático.
Realizado pelo estreante David Brooks, "ATM - Armadilha Mortal" é um thriller cuja interessante premissa - mesmo que cada vez mais comum no género - é transformada num produto cinematográfico atribulado, onde momentos de tensão bem orquestrados são várias vezes destruídos por inconsistências e improbabilidades narrativas - fará sentido na cabeça de alguém que, por exemplo, em plena madrugada, com um frio de rachar, não se pare o carro junto à caixa ATM, quando tal é possível?!? - que facilmente poderiam ter sido evitadas. Claustrofóbico q.b., o argumento de Chris Sparling fica no entanto aquém do seu melhor trabalho, quando muniu Rodrigo Cortés de caminhos e alternativas inteligentes para o apertado e escuro "Buried". O jovem elenco não deslumbra nem compromete - mesmo que desejássemos que Alice Eve se comprometesse a deslumbrar -, algo que acaba por ser natural devido aos diálogos tão banais quanto preguiçosos, num piloto automático cerebral que merecia melhor comando.
Realizado pelo estreante David Brooks, "ATM - Armadilha Mortal" é um thriller cuja interessante premissa - mesmo que cada vez mais comum no género - é transformada num produto cinematográfico atribulado, onde momentos de tensão bem orquestrados são várias vezes destruídos por inconsistências e improbabilidades narrativas - fará sentido na cabeça de alguém que, por exemplo, em plena madrugada, com um frio de rachar, não se pare o carro junto à caixa ATM, quando tal é possível?!? - que facilmente poderiam ter sido evitadas. Claustrofóbico q.b., o argumento de Chris Sparling fica no entanto aquém do seu melhor trabalho, quando muniu Rodrigo Cortés de caminhos e alternativas inteligentes para o apertado e escuro "Buried". O jovem elenco não deslumbra nem compromete - mesmo que desejássemos que Alice Eve se comprometesse a deslumbrar -, algo que acaba por ser natural devido aos diálogos tão banais quanto preguiçosos, num piloto automático cerebral que merecia melhor comando.
terça-feira, setembro 18, 2012
Tarantino: 20 anos de carreira em Blu-Ray
Tarantino XX contains eight films chosen by Tarantino to illustrate the first 20 years of his career, featuring the films that helped define his early success, including Reservoir Dogs, True Romance, Pulp Fiction, Jackie Brown, Kill Bill Vol. 1, Kill Bill Vol. 2, Death Proof and Inglourious Basterds. To complete the stunning high definition 10-disc set, the Tarantino XX: 8-Film Collection also features two discs with five hours of all-new bonus material, highlighted by a critics’ retrospective on Tarantino’s groundbreaking catalog of films and “20 Years of Filmmaking” that contains interviews with critics, stars and other masters of cinema.
Tarantino XX on Blu-ray also features striking, original artwork designed and illustrated by MONDO (www.mondotees.com). Housed in collectible packaging, the Tarantino XX: 8-Film Collection will be available for the suggested retail price of $119.99.
segunda-feira, setembro 17, 2012
domingo, setembro 16, 2012
Como é que alguém pode levar isto a sério?
"Film news is real news this morning, as a consulate and a safe house in Libya were stormed, and the US Ambassador to Libya Chris Stevens killed along with three others in an attack. The US embassy in Egypt was also stormed by an angry mob, and in both cases, the mobs were angry about an obscure, Anti-Islamic film called “Innocence of Muslims”" [F]
sábado, setembro 15, 2012
What to Expect When You're Expecting (2012)
Cinco casais com pouco ou nada em comum vivem o período em que surgem mais incertezas na sua vida: a gravidez do primeiro filho. Entre alegrias e amarguras do momento, dúvidas e motivos de orgulho da paternidade e maternidade, as suas vidas vão cruzar-se de forma tão... conveniente quanto atabalhoada. Sob a direcção de Kirk Jones - responsável pelo interessante "Everybody's Fine" -, "O Que se Espera Enquanto se Está à Espera" é uma desculpa de filme, onde um aglomerado de histórias banais, piadas gastas e mitos maternos dão origem a uma desnecessária ligação narrativa, tamanha a preocupação em justificar a sua existência. Baseado num bestseller literário dos anos oitenta, "What to Expect When You're Expecting" perdeu a sua objectividade enquanto guia divertido para a gravidez e parto, tornando-se num produto onde o peso das suas estrelas, de Jennifer Lopez a Cameron Diaz, acaba por influenciar negativamente qualquer artimanha e audácia narrativa que trouxesse ao argumento algo mais do que caras bonitas e famosas. Desinspirado, no mínimo.
sexta-feira, setembro 14, 2012
Autumn Leaves, de Filipe Coutinho
"Autumn Leaves tells the story of Peter Sanders, a mid-30s wheelchair-bound man who comes home to die after being diagnosed with liver cancer. The story follows his relationship with Joanne, an adulterous wife who desperately tries to reach to him, and Lindsay, his six-year-old daughter who tries to cure him with love and Bob Dylan songs. Peter soon realizes that he’s not fighting cancer but his own fears and frustrations."
"A paixão pela arte de fazer filmes surgiu durante o curso, precisamente depois de viver um pouco, de experimentar um pouco. Criei um blog dedicado à crítica e aos ensaios e pouco tempo depois fui convidado para escrever para a Take Cinema Magazine e, mais tarde, por extensão da mesma, para a Magazine HD. Nessa altura, a paixão em analisar filmes já se havia convertido em criar as mesmas emoções no público que os meus cineastas preferidos faziam em mim. Expandi o meu conhecimento através de vários cursos em História do Cinema e li muito sobre a componente técnica do que é criar uma fita. Quando acabei o curso e a hipótese “Mestrado” surgiu só havia um pensamento na minha cabeça: cinema." [Entrevista]
quinta-feira, setembro 13, 2012
quarta-feira, setembro 12, 2012
Ted (2012)
Na escola primária e sem amigos, John Bennett é uma criança que conta com Ted, o seu ursinho de peluche, para tudo. Numa noite como tantas outras, deseja que Ted fosse real, um amigo verdadeiro que lhe fizesse companhia e com quem pudesse partilhar segredos e conversas. E, na manhã seguinte, vê que o seu desejo tornou-se realidade; realidade essa que lhe vai acompanhar até ao presente, onde em plena vida adulta vê o seu coração dividido por um boneco animado - entretanto estrela cadente num mundo de celebridades - e Lori, a mulher dos seus sonhos, que começa a ficar farta da faceta eternamente infantil de John. De ursinho carinhoso a urso sem modos e de linguagem grosseira, Ted vai ter que finalmente arranjar um emprego e tornar-se independente. Com umas quantas prostitutas e festas pelo meio, às quais nem o mítico Flash Gordon escapa.
Estreia na realização cinematográfica de Seth MacFarlane, conceituado criador de animações televisivas como "Family Guy", "American Dad!" ou "The Cleveland Show" - ele que começou por escrever alguns episódios de clássicos infantis como "Dexter's Laboratory" ou "Johnny Bravo" -, "Ted" é uma comédia divertida e competente - a tecnologia live action da personagem a que Seth dá voz é tecnicamente e visualmente deslumbrante e credível - ao bom estilo do humor que o autor aplica à família Griffin na televisão. Sexo, drogas ou miúdos obesos são assuntos triviais numa linha narrativa sem tabus, onde inúmeras gargalhadas são inteligentemente misturadas com alguma empatia do espectador em relação ao "triângulo amoroso" que nos é apresentado. Não, "Ted" não é um filme sem falhas: há piadas e cenas falhadas - excrementos de prostituta e todo o processo de limpeza não revelam grande astúcia criativa -, Mark Wahlberg não é propriamente um poço de talento e faltam personagens secundárias ricas, tal como acontece nos produtos televisivos de MacFarlane. Mas, apesar de tudo isso, referências culturais diversas, cameos deliciosos - de Norah Jones a Tom Skerritt, de Ryan Reynolds a Sam "Flash" Jones - e uma irreverência inédita nas cada vez mais batidas comédias de estúdio norte-americanas, fazem de "Ted" a melhor comédia do ano até ao momento.
Estreia na realização cinematográfica de Seth MacFarlane, conceituado criador de animações televisivas como "Family Guy", "American Dad!" ou "The Cleveland Show" - ele que começou por escrever alguns episódios de clássicos infantis como "Dexter's Laboratory" ou "Johnny Bravo" -, "Ted" é uma comédia divertida e competente - a tecnologia live action da personagem a que Seth dá voz é tecnicamente e visualmente deslumbrante e credível - ao bom estilo do humor que o autor aplica à família Griffin na televisão. Sexo, drogas ou miúdos obesos são assuntos triviais numa linha narrativa sem tabus, onde inúmeras gargalhadas são inteligentemente misturadas com alguma empatia do espectador em relação ao "triângulo amoroso" que nos é apresentado. Não, "Ted" não é um filme sem falhas: há piadas e cenas falhadas - excrementos de prostituta e todo o processo de limpeza não revelam grande astúcia criativa -, Mark Wahlberg não é propriamente um poço de talento e faltam personagens secundárias ricas, tal como acontece nos produtos televisivos de MacFarlane. Mas, apesar de tudo isso, referências culturais diversas, cameos deliciosos - de Norah Jones a Tom Skerritt, de Ryan Reynolds a Sam "Flash" Jones - e uma irreverência inédita nas cada vez mais batidas comédias de estúdio norte-americanas, fazem de "Ted" a melhor comédia do ano até ao momento.
terça-feira, setembro 11, 2012
1001 filmes para NÃO ver antes de morrer #11
"Heartbeeps is a three-minute television sketch stretched to last nearly 90 unbearable minutes and fitted out with enough futuristic hardware to stock a short trailer for a science-fiction film."
segunda-feira, setembro 10, 2012
domingo, setembro 09, 2012
sábado, setembro 08, 2012
sexta-feira, setembro 07, 2012
The Amazing Spider-Man (2012)
Peter Parker é um jovem inteligente, tímido e correcto com uma paixoneta pela rapariga mais popular da escola, a bonita e divertida Gwen Stacy. Desde criança a morar com os tios, devido a uma história muito mal contada que obrigou os seus pais a fugirem de algo ou de alguém, decide descobrir o que realmente aconteceu e, para tal, falar com um ex-colega cientista do pai, o hoje conceituado Dr. Curt Connors, figura principal da multimilionária Oscorp. Mas, num meio onde poder e mutações genéticas andam de mãos dadas, rapidamente vai perceber que a sua curiosidade pode ser a chave para um mundo muito mais perigoso. A não ser que Peter se torne ele mesmo o antídoto para esse mal.
Repetição dispensável do filme de estreia do super-herói da Marvel sob as ordens de Sam Raimi, "O Fantástico Homem-Aranha" do britânico Marc Webb é, ainda assim, uma adaptação competente - a cinematografia convence -, segura - toda a narrativa é orquestrada sem grandes confusões ou twists, sempre com uma linguagem subtil e educada de forma a agradar a pais, filhos e irmãos - e credível - dos efeitos especiais às cenas de acção, tudo flui de forma aparentemente intocável - de uma história repleta de lugares comuns para grande parte do público. Se o ângulo de abordagem é diferente, o terreno é o mesmo e não fosse a química entre Garfield e Stone estar sustentada num simpático romance - e esse é o forte de Webb enquanto realizador - e dificilmente teria o filme conseguido o apoio da crítica em comparação com o primeiro Homem-Aranha de Raimi. Oscilando de forma equilibrada entre o humor e o drama, "The Amazing Spider-Man" acaba por revelar-se um blockbuster mais divertido e descomplexado do que propriamente sério e surpreendente. O que, de acordo com o critério do espectador, pode ser tanto extraordinariamente fenomenal ou algo extremamente terrível. Eu cá fico do lado de Raimi.
Repetição dispensável do filme de estreia do super-herói da Marvel sob as ordens de Sam Raimi, "O Fantástico Homem-Aranha" do britânico Marc Webb é, ainda assim, uma adaptação competente - a cinematografia convence -, segura - toda a narrativa é orquestrada sem grandes confusões ou twists, sempre com uma linguagem subtil e educada de forma a agradar a pais, filhos e irmãos - e credível - dos efeitos especiais às cenas de acção, tudo flui de forma aparentemente intocável - de uma história repleta de lugares comuns para grande parte do público. Se o ângulo de abordagem é diferente, o terreno é o mesmo e não fosse a química entre Garfield e Stone estar sustentada num simpático romance - e esse é o forte de Webb enquanto realizador - e dificilmente teria o filme conseguido o apoio da crítica em comparação com o primeiro Homem-Aranha de Raimi. Oscilando de forma equilibrada entre o humor e o drama, "The Amazing Spider-Man" acaba por revelar-se um blockbuster mais divertido e descomplexado do que propriamente sério e surpreendente. O que, de acordo com o critério do espectador, pode ser tanto extraordinariamente fenomenal ou algo extremamente terrível. Eu cá fico do lado de Raimi.
quinta-feira, setembro 06, 2012
quarta-feira, setembro 05, 2012
Os patetas, as sensaboronas e a vingadora!
terça-feira, setembro 04, 2012
segunda-feira, setembro 03, 2012
George A. Romero dixit
"As a filmmaker you get typecast just as much as an actor does, so I’m trapped in a genre that I love, but I’m trapped in it!"
domingo, setembro 02, 2012
Man on a Ledge (2012)
Condenado por um crime que alega não ter cometido, Nick Cassidy (Sam Worthington) é um ex-polícia à beira do abismo - literalmente. Desesperado por provar a sua inocência, decide chamar a atenção da comunicação social e do mundo colocando-se no parapeito de um dos mais luxuosos hotéis de Nova Iorque, ameaçando suicidar-se caso não lhe concedam a conceituada negociadora Lydia Anderson (Elizabeth Banks), conhecida por ter acreditado e defendido outros "homens no limite". Mas será mesmo este um acto de puro desespero, ou terá Cassidy outro plano na manga?
Realizado pelo inexperiente e desconhecido Asger Leth, "Um Homem no Limite" é um thriller de semi-acção - isto porque um parapeito estreito não é propriamente um local propício a grandes movimentos - competente, cuja interessante premissa é infelizmente tratada de forma pouco criativa, mesmo que, verdade seja dita, a história e o ritmo narrativo nunca se tornem enfadonhos. Quando "Man on a Ledge" é lento, mostra-se intrigante; quando acelera, satisfaz as hormonas do público com acção equilibrada e diversão q.b. É claro, não faltam buracos e armadilhas masoquistas no guião do venezuelano Pablo F. Fenjves; mas não é nada que não desculpemos em troca de uns planos bem conseguidos da surpreendente Genesis Rodriguez e de alguns momentos de pura química entre Worthington e Banks, uma actriz portentosa - vejamos o recente "The Next Three Days" - que tem passado, injustamente, ao lado de uma carreira digna de prémios mais interessantes que os da MTV e dos Teen Choice Awards. Sucintamente, "Um Homem no Limite" não deslumbra, não causa surpresa nem admiração, mas entretém o suficiente para justificar um visionamento despreocupado num domingo à tarde.
Realizado pelo inexperiente e desconhecido Asger Leth, "Um Homem no Limite" é um thriller de semi-acção - isto porque um parapeito estreito não é propriamente um local propício a grandes movimentos - competente, cuja interessante premissa é infelizmente tratada de forma pouco criativa, mesmo que, verdade seja dita, a história e o ritmo narrativo nunca se tornem enfadonhos. Quando "Man on a Ledge" é lento, mostra-se intrigante; quando acelera, satisfaz as hormonas do público com acção equilibrada e diversão q.b. É claro, não faltam buracos e armadilhas masoquistas no guião do venezuelano Pablo F. Fenjves; mas não é nada que não desculpemos em troca de uns planos bem conseguidos da surpreendente Genesis Rodriguez e de alguns momentos de pura química entre Worthington e Banks, uma actriz portentosa - vejamos o recente "The Next Three Days" - que tem passado, injustamente, ao lado de uma carreira digna de prémios mais interessantes que os da MTV e dos Teen Choice Awards. Sucintamente, "Um Homem no Limite" não deslumbra, não causa surpresa nem admiração, mas entretém o suficiente para justificar um visionamento despreocupado num domingo à tarde.
sábado, setembro 01, 2012
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