quarta-feira, julho 31, 2013
terça-feira, julho 30, 2013
Homecoming by Filipe Coutinho
"Homecoming" follows the last days of Peter Sanders who comes home to die after a long stay at the hospital. The story follows his relationship with Joanne, an adulterous wife who desperately tries to reach to him, and Lindsay, his six-year-old daughter who tries to cure him with love and Bob Dylan songs. Peter soon realizes that he’s not fighting cancer but his own fears and frustrations.
E, já agora, destaque para o muito interessante artigo de opinião que o Filipe, ex-colaborador da Take Cinema Magazine, publicou no seu blogue há cerca de uma semana. Hollywood está com medo... e tem razões para isso.
"Hollywood is afraid. And it should be. In response to wide dissatisfaction, movies are getting bigger, louder and more ludicrous, trying to fill the void with thin air, wrongfully judging the audiences’ senses, perception, critical thinking and, ultimately, the capability to understand and appreciate something good."
segunda-feira, julho 29, 2013
Passion (2012)
Isabelle (Noomi Rapace) é uma das funcionárias mais criativas da filial de Berlim de uma multinacional de publicidade sediada em Nova Iorque. Numa relação de intimidade estranha com a sua directora Christine (Rachel McAdams), Isabelle vê o crédito e o mérito de uma ideia sua - que se revelaria revolucionária no mercado dos smartphones - serem assumidos descaradamente por Christine, que sem dó nem piedade procura uma promoção para a agência mãe. Essa traição vai dar início a um jogo tão mórbido quanto erótico de jogadas moralmente questionáveis para tomar controlo da situação, colocando as duas executivas numa espiral perigosa de emboscadas e infidelidades que acabarão por as levar ao abismo.
Regresso ao activo do carismático Brian de Palma, autor aclamado de clássicos como “Scarface”, “The Untouchables” ou “Femme Fatale”, “Passion” é um remake algo desinspirado do não muito distante francês “Crime d’Amour”, do já falecido Alain Corneau. Mesmo com os temas do realizador que nos conquistaram durante décadas presentes, da traição aos gémeos inesperados, da troca de identidades ao ecrã dividido em momentos completamente antagónicos – neste caso, um assassinato e uma dança de ballet -, “Paixão” apenas provoca sensações fortes na última meia hora, desleixando-se enquanto thriller em toda a sua construção narrativa, brincando no final com reconstituições fundamentais para atrair o espectador para um guião tão desequilibrado quanto muito pouco erótico - uma maminha de Noomi Rapace não chega, querido Brian -, ao contrário do que tinha sido prometido por todo o trabalho de promoção da obra e, porque não, resultante das expectativas de uma carreira de mestria a esse nível por parte do realizador norte-americano.
Muito – e quase sempre bom – mise em scène, um leve toque hitchcockiano e muitos sonhos dentro de sonhos numa fita que, quando chega ao seu clímax audacioso, já criou demasiados anticorpos no espectador. A câmara de Brian de Palma arrasta-se agora onde um dia dançou – culpa talvez do baixo orçamento desta produção franco-germânica – e a forma como os diálogos fundamentais entre Rapace e McAdams manifestam-se dramaticamente ineficazes deixa o espectador a pensar se uma troca de papéis directa não teria sido uma melhor escolha de casting. O talento, do realizador ao elenco, está lá. Mas, ironicamente, falta paixão a este “Passion”.
Regresso ao activo do carismático Brian de Palma, autor aclamado de clássicos como “Scarface”, “The Untouchables” ou “Femme Fatale”, “Passion” é um remake algo desinspirado do não muito distante francês “Crime d’Amour”, do já falecido Alain Corneau. Mesmo com os temas do realizador que nos conquistaram durante décadas presentes, da traição aos gémeos inesperados, da troca de identidades ao ecrã dividido em momentos completamente antagónicos – neste caso, um assassinato e uma dança de ballet -, “Paixão” apenas provoca sensações fortes na última meia hora, desleixando-se enquanto thriller em toda a sua construção narrativa, brincando no final com reconstituições fundamentais para atrair o espectador para um guião tão desequilibrado quanto muito pouco erótico - uma maminha de Noomi Rapace não chega, querido Brian -, ao contrário do que tinha sido prometido por todo o trabalho de promoção da obra e, porque não, resultante das expectativas de uma carreira de mestria a esse nível por parte do realizador norte-americano.
Muito – e quase sempre bom – mise em scène, um leve toque hitchcockiano e muitos sonhos dentro de sonhos numa fita que, quando chega ao seu clímax audacioso, já criou demasiados anticorpos no espectador. A câmara de Brian de Palma arrasta-se agora onde um dia dançou – culpa talvez do baixo orçamento desta produção franco-germânica – e a forma como os diálogos fundamentais entre Rapace e McAdams manifestam-se dramaticamente ineficazes deixa o espectador a pensar se uma troca de papéis directa não teria sido uma melhor escolha de casting. O talento, do realizador ao elenco, está lá. Mas, ironicamente, falta paixão a este “Passion”.
domingo, julho 28, 2013
Blackfish: 2012's The Cove
"You have rarely seen footage this tense." – Village Voice ;
"A mesmerizing psychological thriller" – Variety ;
"One of the best films of 2013 so far" – Awards Daily ;
"A fascinating piece of documentary filmmaking" – FEARnet ;
"Expertly crafted, A must-see" – Daily Mirror ;
"An extraordinary, must-see examination" – New York Daily News.
sábado, julho 27, 2013
sexta-feira, julho 26, 2013
Django Unchained (2012)
Século XIX, algures nos longos descampados do Texas: King Schultz (Waltz) é um caçador de recompensas germânico à procura de um escravo negro de seu nome Django (Foxx), não para o matar, mas para o comprar e assim torná-lo num homem livre em troca de informações relacionadas com um trio de irmãos que, vivos ou mortos, valem uma fortuna. Posteriormente treinado e ensinado por Schultz para sobreviver enquanto caçador de recompensas, Django sente-se preparado para procurar a sua esposa Broomhilda (Washington), de quem perdera o rasto após uma tentativa falhada de fuga dos seus antigos "donos". Será na plantação do poderoso Calvin Candie (DiCaprio) que a encontrará; mas o mais difícil ainda o espera, ou não fosse o seu resgate revelar-se uma negociação perigosa e armadilhada para todas as partes, onde preconceito racial e ganância exacerbada podem originar um banho de sangue interminável.
Escrito e realizado por Quentin Tarantino, "Django Unchained" é uma comédia negra em formato de Western Spaghetti ao bom estilo vingativo e violento com que o realizador norte-americano gosta de pulverizar os seus trabalhos. Num mesmo patamar para o período negro da escravatura nos Estados Unidos da América que o seu recente "Inglourious Basterds" estava para a influência do nazismo na Europa durante as primeiras Grandes Guerras Mundiais, Tarantino oferece ao espectador uma visão propositadamente facciosa e surreal da História, usando os seus desejos, ideais e convicções para moldar períodos chave da Humanidade ao seu gosto, orquestrando alternativas narrativas impensáveis para cada um desses acontecimentos marcantes.
Ainda assim, e mesmo consagrando-se como um muito competente e original produto de entretenimento para massas, "Django Libertado" é inferior a vários níveis a "Sacanas Sem Lei", começando pela falta de profundidade que é dada a Django a partir do segundo terço da fita, deixando-o ao alento de uma interpretação não mais do que decente de Jamie Foxx quando comparada à de actores (Waltz, DiCaprio ou Jackson, por exemplo) cujas personagens foram aproveitadas até ao limite das suas capacidades. À parte de uma lição filosófica freudiana sobre o bem e o mal, não acompanhamos a transformação de Django de escravo a pistoleiro, de analfabeto inseguro a líder convicto, tendo-se perdido essa dimensão extra da sua personagem numas fatídicas letras que anunciaram no ecrã "vários meses depois". Num exercício de classicismo tarantinesco, onde uma cinematografia de excepção é conjugada de forma magistral com uma sonoplastia tão ecléctica quanto hipnotizante, "Django Unchained" satisfaz o espectador menos pudico na forma como as suas contradições entre sacrifícios e sobrevivência, os seus hábeis diálogos - principalmente nos primeiros quarenta a cinquenta minutos - e o seu humor satírico misturam-se num cocktail vingativo e sangrento onde poucos ou nenhuns escapam à ousadia do mestre - nem sequer os desconfortáveis capuzes brancos dos Ku Klux Klan.
Escrito e realizado por Quentin Tarantino, "Django Unchained" é uma comédia negra em formato de Western Spaghetti ao bom estilo vingativo e violento com que o realizador norte-americano gosta de pulverizar os seus trabalhos. Num mesmo patamar para o período negro da escravatura nos Estados Unidos da América que o seu recente "Inglourious Basterds" estava para a influência do nazismo na Europa durante as primeiras Grandes Guerras Mundiais, Tarantino oferece ao espectador uma visão propositadamente facciosa e surreal da História, usando os seus desejos, ideais e convicções para moldar períodos chave da Humanidade ao seu gosto, orquestrando alternativas narrativas impensáveis para cada um desses acontecimentos marcantes.
Ainda assim, e mesmo consagrando-se como um muito competente e original produto de entretenimento para massas, "Django Libertado" é inferior a vários níveis a "Sacanas Sem Lei", começando pela falta de profundidade que é dada a Django a partir do segundo terço da fita, deixando-o ao alento de uma interpretação não mais do que decente de Jamie Foxx quando comparada à de actores (Waltz, DiCaprio ou Jackson, por exemplo) cujas personagens foram aproveitadas até ao limite das suas capacidades. À parte de uma lição filosófica freudiana sobre o bem e o mal, não acompanhamos a transformação de Django de escravo a pistoleiro, de analfabeto inseguro a líder convicto, tendo-se perdido essa dimensão extra da sua personagem numas fatídicas letras que anunciaram no ecrã "vários meses depois". Num exercício de classicismo tarantinesco, onde uma cinematografia de excepção é conjugada de forma magistral com uma sonoplastia tão ecléctica quanto hipnotizante, "Django Unchained" satisfaz o espectador menos pudico na forma como as suas contradições entre sacrifícios e sobrevivência, os seus hábeis diálogos - principalmente nos primeiros quarenta a cinquenta minutos - e o seu humor satírico misturam-se num cocktail vingativo e sangrento onde poucos ou nenhuns escapam à ousadia do mestre - nem sequer os desconfortáveis capuzes brancos dos Ku Klux Klan.
quinta-feira, julho 25, 2013
quarta-feira, julho 24, 2013
Como agarrar o espectador na primeira cena
"It’s not the greatest country in the world professor, that’s my answer. Sharon, the NEA is a loser, yeah, it accounts for a penny out of our paycheck but he gets to hit you with it any time he wants. It doesn’t cost money, it costs votes, it costs air time, it costs column inches. You know why people don’t like liberals? Because they lose. If liberals are so fucking smart, how come they lose so god damn always? And with a straight face you’re going to tell students that America is so star spangled awesome that we’re the only ones in the world that have freedom? Canada has freedom. Japan has freedom. The UK, France, Italy, Germany, Spain, Australia, BELGIUM has freedom. So, 207 sovereign states in the world, like 180 of them have freedom.
And you, sorority girl, just in case you accidentally wander into a voting booth one day there’s somethings you should know. One of them is there’s absolutely no evidence to support the statement that we’re the greatest country in the world. We’re 7th in literacy, 27th in math, 22nd in science, 49th in life expectancy, 178th in infant mortality, 3rd in median household income, Number 4 in labor force and Number 4 in exports, we lead the world in only three categories: Number of incarcerated citizens per capita, number of adults who believe angels are real, and defense spending where spend more than the next 26 countries combined, 25 of whom are allies. Now none of this is the fault of a 20 year old college student, but you none the less are without a doubt a member of the worst period generation period ever period, so when you ask what makes us the greatest country in the world, I don’t know what the fuck you’re talking about. Yosemite?
It sure used to be. We stood up for what was right. We fought for moral reasons. We passed laws, struck down laws for moral reasons. We waged wars on poverty, not poor people. We sacrificed, we cared about our neighbors, we put our money where our mouths were and we never beat our chests. We built great big things, made ungodly technological advances, explored the universe, cured diseases, and cultivated the world’s greatest artists and the world’s greatest economy. We reached for the stars, acted like men, we aspired to intelligence, we didn’t belittle it, it didn’t make us feel inferior. We didn’t identify ourselves by who we voted for in the last election and we didn’t scare so easy. We were able to be all these things and do all these things because we were informed, by great men, men who were revered. First step in solving any problem is recognizing there is one. America is not the greatest country in the world anymore. Enough?"
terça-feira, julho 23, 2013
segunda-feira, julho 22, 2013
domingo, julho 21, 2013
1001 filmes para NÃO ver antes de morrer (#14)
" “The horror scenes are completely scare-free, and even the gore is extremely tame! There are a few simply awful attempts at comedy, such as when our heroes dress up as women to sneak into a hotel… There's also a rap sequence at the end in which we are treated to the finest cinematic musical number by an inhuman creature since Howard the Duck.” [F]"
sábado, julho 20, 2013
sexta-feira, julho 19, 2013
CCOP - Top de Junho de 2013
Antes da Meia-Noite, filme que completa a trilogia das personagens Jesse e Celine, foi considerado o melhor filme do mês de Junho. Mas não só. Com 8,82de classificação média (especialmente impressionante agora que deram entrada seis novos membros no CCOP), o filme tem entrada directa para o primeiro lugar do top anual. Entre todos os filmes já votados pelo CCOP, Antes da Meia-Noite recebeu a décima segunda maior classificação de sempre, a mesma conseguida por Blade Runner (1982). Se comparamos com o ano passado, é uma nota apenas ligeiramente inferior à do líder de 2012: Tabu, que foi classificado com a nota média de 8,89.
Os filmes que completam o pódio de Junho são ambos escandinavos: o sueco À Procura de Sugar Man (vencedor do Óscar 2013 de Melhor Documentário), que deu entrada directa no décimo lugar do top anual e o norueguês Headhunters - Caçadores de Cabeças. Nota para a reposição em sala do clássico de 1953, Até à Eternidade, com a média de 7,73.
1. Antes da Meia-Noite, de Richard Linklater | 8,82
2. À Procura de Sugar Man, de Malik Bendjelloul | 7,91
3. Headhunters - Caçadores de Cabeças, de Morten Tyldum | 7,38
4. Lore, de Cate Shortland | 7,13
5. Monstros: A Universidade, de Dan Scanlon | 6,57
6. Além da Escuridão: Star Trek, de J.J. Abrams | 6,50
7. WWZ: Guerra Mundial, de Marc Forster | 6,40
8. Mestres da Ilusão, de Louis Leterrier | 6,17
9. Homem de Aço, de Zack Snyder | 5,60
10. Gangsters da Velha Guarda, de Fisher Stevens | 5,43
11. Hyde Park em Hudson, de Roger Michell | 5,00
12. Os Estagiários, de Shawn Levy | 5,00
13. Operação Gerónimo: A Caça a Bin Laden, de John Stockwell | 4,75
14. Um Toque de Fé, de Mark Ruffalo | 4,25
15. A Casa de Mi Padre, de Matt Piedmont | 3,00
quinta-feira, julho 18, 2013
quarta-feira, julho 17, 2013
Armageddon (1998)
Um asteróide de dimensões monstruosas está em rota de colisão com o nosso planeta. Chamada a intervir pelo governo norte-americano, a NASA decide juntar uma equipa com os melhores profissionais de perfuração petrolífera do país e treiná-los de forma expedita para, em menos de dezoito dias, conseguirem "aterrar" no meteorito, plantar uma bomba atómica e salvarem a humanidade da extinção.
Vamos começar pelo óbvio: para apreciar "Armageddon", é fundamental o espectador abstrair-se das inúmeras implausibilidades do filme, dos erros físicos e científicos, do facto de a maior nação à face da Terra considerar que seria mais fácil treinar uma mão cheia de saloios para serem astronautas do que pegar nestes últimos e ensiná-los a furar buracos ou, pura e simplesmente, o facto de tal algazarra planetária - sim, o apocalipse estava a dias de acontecer e algumas cidades foram destruídas pelo caminho - não merece uma única abordagem psicológica ou social aos efeitos do fim eminente na população humana. Esqueçam isso tudo e "Armageddon" é possivelmente um dos guiltypleasures mais difíceis de revelar de milhares de cinéfilos em todo o mundo. Cocktail de adrenalina, humor e testosterona, Michael Bay constrói uma obra de puro entretenimento, onde inteligência e lógica são conceitos irrelevantes. Realizador de momentos e não de cenas, Bay filma e edita a uma velocidade estonteante, sendo o grande trunfo deste seu trabalho a forma como caracterizou todo um elenco de excelência: Buscemi e Stormare revelam-se estratosféricos e Willis, Affleck, Duncan ou mesmo Liv Tyler nunca se perdem no meio de tanta bandeira americana. Milionário em todos os sentidos, "Armageddon" revelou-se um espetáculo áudio-visual único, acompanhado por uma banda sonora inesquecível liderada pelos Aerosmith.
Vamos começar pelo óbvio: para apreciar "Armageddon", é fundamental o espectador abstrair-se das inúmeras implausibilidades do filme, dos erros físicos e científicos, do facto de a maior nação à face da Terra considerar que seria mais fácil treinar uma mão cheia de saloios para serem astronautas do que pegar nestes últimos e ensiná-los a furar buracos ou, pura e simplesmente, o facto de tal algazarra planetária - sim, o apocalipse estava a dias de acontecer e algumas cidades foram destruídas pelo caminho - não merece uma única abordagem psicológica ou social aos efeitos do fim eminente na população humana. Esqueçam isso tudo e "Armageddon" é possivelmente um dos guiltypleasures mais difíceis de revelar de milhares de cinéfilos em todo o mundo. Cocktail de adrenalina, humor e testosterona, Michael Bay constrói uma obra de puro entretenimento, onde inteligência e lógica são conceitos irrelevantes. Realizador de momentos e não de cenas, Bay filma e edita a uma velocidade estonteante, sendo o grande trunfo deste seu trabalho a forma como caracterizou todo um elenco de excelência: Buscemi e Stormare revelam-se estratosféricos e Willis, Affleck, Duncan ou mesmo Liv Tyler nunca se perdem no meio de tanta bandeira americana. Milionário em todos os sentidos, "Armageddon" revelou-se um espetáculo áudio-visual único, acompanhado por uma banda sonora inesquecível liderada pelos Aerosmith.
terça-feira, julho 16, 2013
segunda-feira, julho 15, 2013
Antevisão: R.I.P.D.
Aventura sobrenatural a três dimensões em tom de comédia de acção, "R.I.P.D" é um acrónimo para "Rest in Piece Department", nada mais nada menos que o nome do departamento policial para o qual o... falecido detective Nick Walker (Ryan Reynolds) vai trabalhar após uma morte inesperada. Proteger e servir os vivos continua então a ser o seu lema, já que comandado pelo veterano Roy Pulsifer (Jeff Bridges), Nick vai proteger o seu antigo mundo de várias almas destruidoras que não aceitam lá muito bem a transição para este outro lado do limbo. Estes espíritos monstruosos estão muitas vezes disfarçados de pessoas normais e pouco tardará até à dupla descobrir uma conspiração destes defuntos criminosos para terminar com a vida como a conhecemos no nosso querido planeta dos vivos. Não vai restar outra hipótese a Walker e Pulsifer que não restaurar o equilíbrio cósmico no universo e evitar assim um apocalipse entre os vivos.
Por mais que se tente evitar, seria uma ilusão escapar à comparação mais do que óbvia que todos usaram quando saiu o primeiro trailer de "R.I.P.D": o filme de Robert Schwentke ("Red") é uma mistura descarada de dois históricos blockbusters do cinema norte-americano; falamos, claro, de "Men in Black" e de "Ghostbusters". Diversão não deverá portanto faltar ao espectador, ainda para mais com Jeff Bridges a parodiar o seu papel e estilo em "True Grit", numa adaptação de uma banda-desenhada relativamente desconhecida que foi lançada pelo primeira vez em 1999. Na química entre o velho e resmungão e o bonito e inexperiente, certamente não irão faltar uma mão cheia de momentos para soltar umas gargalhadas e justificar uma ida ao cinema.
domingo, julho 14, 2013
Take 31 - Apocalipse
Escrita em 1939, "We'll Meet Again" foi a música escolhida por Stanley Kubrick para encerrar de forma tão irónica quanto optimista o maravilhoso "Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb". Nessa histórica cena, vemos o planeta ser destruído por várias explosões nucleares, tudo culpa da intolerância humana perante uma situação de conflito eminente entre, nesse caso, os Estados Unidos da América e a antiga União Soviética. Esta foi apenas uma das muitas formas que, ao longo de décadas, o cinema inventou para mostrar o fim da Terra e/ou da humanidade.
Nesta edição dedicada exclusivamente ao cinema apocalíptico e pós-apocalíptico, recordamos dezenas de filmes obrigatórios para qualquer interessado na temática, antevendo ainda várias estreias próximas que fazem deste Verão de 2013 um autêntico cataclismo global na tela e aproveitamos a onda de destruição em massa para entrevistar três figuras de relevo neste género cinematográfico: Neil Marshall, realizador de Doomsday; Samuel Hadida, produtor de filmes como Resident Evil ou Silent Hill; e, dentro de portas, Filipe Melo, responsável por aquele que é provavelmente o único filme português apocalíptico, "I'll See You in my Dreams", a celebrar este ano dez anos de existência.
Mas como se tratava de uma hecatombe planetária, decidimos ainda que valia a pena dar um salto a Madrid e visitar o novíssimo "Nocturna Film Festival", festival de cinema fantástico onde o espanhol "Al Final Todos Mueren" estaria presente e não poderia deixar de ser analisado numa edição da Take dedicada ao fim do mundo. Da cobertura geral do festival, a vários artigos de relevo sobre o cinema apocalíptico e ainda, uma incursão pelo alfabeto televisivo do tema, eis mais um exemplar literário cinematográfico para mais tarde recordar. Desfrutem... enquanto o mundo não acaba.
http://www.facebook.com/take.com.pt
sábado, julho 13, 2013
Yap, ainda são o melhor blogue de TV em PT
sexta-feira, julho 12, 2013
quinta-feira, julho 11, 2013
Olympus Has Fallen (2013)
Mike Banning é uma lenda dentro dos Serviços Secretos: ano e meio antes, salvou o Presidente de uma morte certa, tendo no entanto que sacrificar a Primeira-dama para o conseguir. Isso fez com que a sua amizade e relação com o “líder do mundo livre” fosse abalada e Banning, mesmo tendo apenas cumprido a sua obrigação – a de proteger a vida do Presidente dos Estados Unidos da América – tenha sido despachado para um trabalho de secretaria num departamento muito mais burocrático do que prático. Mas quando um grupo terrorista norte-coreano infiltra-se na Casa Branca e a toma de assalto, raptando as mais altas figuras de estado e conseguindo o seu controlo, Banning volta ao terreno e será, desta vez, a única esperança de uma nação.
Não deixa de ser irónico que “Olympus Has Fallen” seja o melhor “Die Hard” dos últimos doze meses, mesmo num ano em que John McClane voltou aos ecrãs. Cópia quase chapada da fórmula de sucesso do filme de John McTiernan – substituindo o gigante Nakatomi Plaza pela imponente Casa Branca e o carismático Bruce Willis pelo competente Gerard Butler -, o thriller de acção de Antoine Fuqua (“Training Day”) revela-se entretenimento de qualidade dentro das suas óbvias limitações ao nível da credibilidade narrativa. Entre explosões, tiroteios e um herói que farta-se de levar pancadaria mas nunca desiste, aborrecimento é palavra proibida para qualquer cinéfilo cujo balde de pipocas esteja constantemente ao colo. Acabaram-se os talibãs – a Coreia do Norte agora é que está na moda -, Butler finalmente tem algum descanso de uma mão-cheia de comédias românticas ocas onde os seus olhos verdes e abdominais definidos eram mais convincentes do que as suas falas e, ao contrário de muitos blockbusters que por aí andam, “Assalto à Casa Branca” não tem medo do grafismo da sua violência. Mas não embandeirem em arco, pois os prós ficam praticamente por aqui; a estrutura de contagem regressiva para o apocalipse global não gera qualquer tensão no espectador e não faltam à trama apêndices absolutamente desnecessários, entre eles o filho do Presidente ou, principalmente, a esposa de Banning.
Ainda assim, “Olympus Has Fallen” cumpre com o que promete nas suas bases e, ao fazê-lo, satisfaz minimamente qualquer cinéfilo pronto a desligar o cérebro durante hora e meia. Não há requinte nem champanhe, apenas shot e meio de um cocktail de adrenalina e testosterona apimentado por um elenco secundário rico e consistente e por um vilão quase irrepreensível. Absurdos e patriotismos idiotas à parte, este "Assalto à Casa Branca" deve ser bem mais competente do que o que aí vem a caminho das nossas salas, realizado por Roland Emmerich e com Channing Tatum e Jamie Foxx nos papéis principais.
Não deixa de ser irónico que “Olympus Has Fallen” seja o melhor “Die Hard” dos últimos doze meses, mesmo num ano em que John McClane voltou aos ecrãs. Cópia quase chapada da fórmula de sucesso do filme de John McTiernan – substituindo o gigante Nakatomi Plaza pela imponente Casa Branca e o carismático Bruce Willis pelo competente Gerard Butler -, o thriller de acção de Antoine Fuqua (“Training Day”) revela-se entretenimento de qualidade dentro das suas óbvias limitações ao nível da credibilidade narrativa. Entre explosões, tiroteios e um herói que farta-se de levar pancadaria mas nunca desiste, aborrecimento é palavra proibida para qualquer cinéfilo cujo balde de pipocas esteja constantemente ao colo. Acabaram-se os talibãs – a Coreia do Norte agora é que está na moda -, Butler finalmente tem algum descanso de uma mão-cheia de comédias românticas ocas onde os seus olhos verdes e abdominais definidos eram mais convincentes do que as suas falas e, ao contrário de muitos blockbusters que por aí andam, “Assalto à Casa Branca” não tem medo do grafismo da sua violência. Mas não embandeirem em arco, pois os prós ficam praticamente por aqui; a estrutura de contagem regressiva para o apocalipse global não gera qualquer tensão no espectador e não faltam à trama apêndices absolutamente desnecessários, entre eles o filho do Presidente ou, principalmente, a esposa de Banning.
Ainda assim, “Olympus Has Fallen” cumpre com o que promete nas suas bases e, ao fazê-lo, satisfaz minimamente qualquer cinéfilo pronto a desligar o cérebro durante hora e meia. Não há requinte nem champanhe, apenas shot e meio de um cocktail de adrenalina e testosterona apimentado por um elenco secundário rico e consistente e por um vilão quase irrepreensível. Absurdos e patriotismos idiotas à parte, este "Assalto à Casa Branca" deve ser bem mais competente do que o que aí vem a caminho das nossas salas, realizado por Roland Emmerich e com Channing Tatum e Jamie Foxx nos papéis principais.
quarta-feira, julho 10, 2013
terça-feira, julho 09, 2013
segunda-feira, julho 08, 2013
domingo, julho 07, 2013
Searching for Sugar Man (2012)
Sixto (sexto filho de um casal de imigrantes mexicanos) Rodriguez é desde os anos setenta uma estrela pop rock ao nível dos Beetles e dos Rolling Stones na África do Sul. O único problema é que o terceiro artista mais vendido de sempre na terra de Mandela, cujas músicas foram um símbolo de liberdade, esperança e revolução em tempos conturbados de apartheid, não fez ideia disso até 1998 e, pior do que tudo, nunca lucrou com o seu trabalho pois todas as empresas que distribuíam as suas músicas nos mais variados formatos acreditavam - ou dava-lhes jeito acreditar - num velho mito que o desconhecido norte-americano se tinha suicidado em palco no início de carreira, pegando fogo a si próprio. E é exactamente a tentar descobrir detalhes dessa morte macabra que dois fãs do artista - um jornalista e o dono de uma loja de discos na Cidade do Cabo - vão descobrir que, não só este não morreu em palco dessa forma tão sádica, como está bem vivo numa cidade no interior do Texas, a trabalhar na construção civil.
Com uma voz a meio caminho entre gigantes como Leonard Cohen e Bob Dylan, Rodriguez vendeu meia dúzia de discos aquando do lançamento dos seus dois álbuns em 1970 ("Cold Fact") e 1971 ("Coming From Reality") nos Estados Unidos da América. Rendido ao facto que a música não lhe garantiria subsistência nesta vida, dedica-se à construção civil e não guarda sequer um único exemplar dos seus álbuns. Trinta anos depois, do nada, descobre que é um ícone num país que desconhece. É essa jornada do zero ao tudo, de lenda morta a herói vivo, que acompanhamos de forma surreal e comovente em "Searching for Sugar Man", documentário do sueco Malik Benjelloul que venceu recentemente um Óscar e um BAFTA.
Filmado em algumas cenas com um simples iPhone - por falta de financiamento -, recorrendo várias vezes a imagens de arquivo acompanhadas pelas músicas do até aqui desconhecido Rodriguez - e possuidor de uma alma excepcional, "À Procura de Sugar Man" relata-nos um caso tão absurdo quanto espectacular do efeito da internet na construção de um mundo global, onde a informação não fica mais retida entre continentes nem é separada por muros, oceanos ou ditaduras. Depois de anos de investigações, bastou uma simples página com um pedido de procura de informações na world wide web para receber um telefonema da filha de Rodriguez e desvendar um mistério que se condensava há décadas. Depois, uma narrativa bem construída, com um timing perfeito na ligação dos diversos elementos que prendem o espectador à expectativa da revelação seguinte tornam este documentário uma das mais interessantes obras a estrear em 2013 nas nossas salas de cinema.
Com uma voz a meio caminho entre gigantes como Leonard Cohen e Bob Dylan, Rodriguez vendeu meia dúzia de discos aquando do lançamento dos seus dois álbuns em 1970 ("Cold Fact") e 1971 ("Coming From Reality") nos Estados Unidos da América. Rendido ao facto que a música não lhe garantiria subsistência nesta vida, dedica-se à construção civil e não guarda sequer um único exemplar dos seus álbuns. Trinta anos depois, do nada, descobre que é um ícone num país que desconhece. É essa jornada do zero ao tudo, de lenda morta a herói vivo, que acompanhamos de forma surreal e comovente em "Searching for Sugar Man", documentário do sueco Malik Benjelloul que venceu recentemente um Óscar e um BAFTA.
Filmado em algumas cenas com um simples iPhone - por falta de financiamento -, recorrendo várias vezes a imagens de arquivo acompanhadas pelas músicas do até aqui desconhecido Rodriguez - e possuidor de uma alma excepcional, "À Procura de Sugar Man" relata-nos um caso tão absurdo quanto espectacular do efeito da internet na construção de um mundo global, onde a informação não fica mais retida entre continentes nem é separada por muros, oceanos ou ditaduras. Depois de anos de investigações, bastou uma simples página com um pedido de procura de informações na world wide web para receber um telefonema da filha de Rodriguez e desvendar um mistério que se condensava há décadas. Depois, uma narrativa bem construída, com um timing perfeito na ligação dos diversos elementos que prendem o espectador à expectativa da revelação seguinte tornam este documentário uma das mais interessantes obras a estrear em 2013 nas nossas salas de cinema.
sábado, julho 06, 2013
sexta-feira, julho 05, 2013
quinta-feira, julho 04, 2013
quarta-feira, julho 03, 2013
Man of Steel (2013)
Martha e Jonathan Kent mantiveram durante anos um segredo que sabiam que iria mudar o mundo e a nossa percepção do universo assim que fosse descoberto: Clark, supostamente filho do casal, foi sim descoberto enquanto bebé num objecto de origem extraterrestre que se despenhou perto da sua quinta. Com a idade, Clark apercebeu-se que era diferente dos restantes colegas de escola, graças a faculdades especiais derivadas da sua hipersensibilidade e da reacção do seu organismo à luz solar. Mas deverá ele dar a conhecer-se ao mundo e usar os seus poderes para fazer o bem? Ou permanecer anónimo e desconhecido, evitando uma mudança radical nos alicerces da humanidade? Uma decisão que será facilitada pelo aparecimento em cena do General Zod, sobrevivente do apocalipse no seu planeta de origem Krypton e que pretende agora usar a Terra para construir uma nova casa adequada às suas necessidades.
Realizado pelo blockbusteriano da moda Zack Snyder, produzido pelo muito amado no género Christopher Nolan e escrito para a tela pelo respeitado guionista de sucessos no público e na crítica como "Inception" ou "The Dark Knight", as expectativas para o reboot daquele que já foi considerado o maior e mais influente super-herói da história dos comics eram naturalmente e justificavelmente elevadas. Talvez culpa disso, e mesmo tendo esta nova abordagem ao herói da capa vermelha muitos e bons trunfos visuais, estéticos e narrativos comparativamente com tentativas anteriores, a palavra de ordem após os créditos finais de "Man of Steel" tem sido "desilusão". As razões para tal são muitas: a fita de Snyder cai por demasiadas vezes em tresloucadas cenas de acção onde explosões, factos científicos duvidosos e lutas supersónicas - Michael Bay style - em nada contribuem para a profundidade dramática da história, sendo mesmo por vezes difíceis da acompanhar ou justificar; como se tal não bastasse, mesmo os momentos tradicionais de desenvolvimento competente de um background para o comportamento do Super Homem no presente são intercalados por pura propaganda e nacionalismo barato à nação do seu criador, os esplendorosos Estados Unidos da América, onde todos são correctos, fortes e um exemplo a seguir para o resto do mundo.
Apesar das já cansativas analogias visuais relacionadas com o afamado 11 de Setembro - uma delas, com a equipa do Daily Planet ao barulho no meio de alguns destroços, deu mesmo vontade de rir e não de chorar -, nem tudo é mau em "Homem de Aço": a longa introdução que faz a ligação entre Krypton e a Terra foi bem conseguida, com o inesperado Russell Crowe a revelar-se um Jor-El à altura de Marlon Brando. E são mesmo as escolhas pouco prováveis de todo o elenco que tornam "Man of Steel" algo refrescante: Amy Adams satisfaz na pele de uma Lois Lane nunca antes imaginada; e Michael Shannon brilha bem alto enquanto vilão, acompanhado na perfeição pela surpreendente Antje Traue. Já Henry Cavill não aquece nem arrefece vestido de azul e vermelho, deixando mesmo a impressão de algum underacting em duas ou três cenas em que o valor das suas palavras não é, nem de perto nem de longe, acompanhado pela forma pouco convincente como as diz. Falta de subtileza que poderia ter assassinado o sonho de uma nova saga, mas cujos resultados recentes na bilheteira parecem provar o contrário. A confirmarem-se novos capítulos, que venha o gatinho na árvore, as cabines telefónicas e o Daily Planet para animar um pouco a coisa. Porque o lado humano do Super Homem tem tudo para funcionar melhor entre o público e a crítica do que o lado super e extraterrestre de Clark Kent.
Realizado pelo blockbusteriano da moda Zack Snyder, produzido pelo muito amado no género Christopher Nolan e escrito para a tela pelo respeitado guionista de sucessos no público e na crítica como "Inception" ou "The Dark Knight", as expectativas para o reboot daquele que já foi considerado o maior e mais influente super-herói da história dos comics eram naturalmente e justificavelmente elevadas. Talvez culpa disso, e mesmo tendo esta nova abordagem ao herói da capa vermelha muitos e bons trunfos visuais, estéticos e narrativos comparativamente com tentativas anteriores, a palavra de ordem após os créditos finais de "Man of Steel" tem sido "desilusão". As razões para tal são muitas: a fita de Snyder cai por demasiadas vezes em tresloucadas cenas de acção onde explosões, factos científicos duvidosos e lutas supersónicas - Michael Bay style - em nada contribuem para a profundidade dramática da história, sendo mesmo por vezes difíceis da acompanhar ou justificar; como se tal não bastasse, mesmo os momentos tradicionais de desenvolvimento competente de um background para o comportamento do Super Homem no presente são intercalados por pura propaganda e nacionalismo barato à nação do seu criador, os esplendorosos Estados Unidos da América, onde todos são correctos, fortes e um exemplo a seguir para o resto do mundo.
Apesar das já cansativas analogias visuais relacionadas com o afamado 11 de Setembro - uma delas, com a equipa do Daily Planet ao barulho no meio de alguns destroços, deu mesmo vontade de rir e não de chorar -, nem tudo é mau em "Homem de Aço": a longa introdução que faz a ligação entre Krypton e a Terra foi bem conseguida, com o inesperado Russell Crowe a revelar-se um Jor-El à altura de Marlon Brando. E são mesmo as escolhas pouco prováveis de todo o elenco que tornam "Man of Steel" algo refrescante: Amy Adams satisfaz na pele de uma Lois Lane nunca antes imaginada; e Michael Shannon brilha bem alto enquanto vilão, acompanhado na perfeição pela surpreendente Antje Traue. Já Henry Cavill não aquece nem arrefece vestido de azul e vermelho, deixando mesmo a impressão de algum underacting em duas ou três cenas em que o valor das suas palavras não é, nem de perto nem de longe, acompanhado pela forma pouco convincente como as diz. Falta de subtileza que poderia ter assassinado o sonho de uma nova saga, mas cujos resultados recentes na bilheteira parecem provar o contrário. A confirmarem-se novos capítulos, que venha o gatinho na árvore, as cabines telefónicas e o Daily Planet para animar um pouco a coisa. Porque o lado humano do Super Homem tem tudo para funcionar melhor entre o público e a crítica do que o lado super e extraterrestre de Clark Kent.
terça-feira, julho 02, 2013
segunda-feira, julho 01, 2013
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