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quinta-feira, maio 31, 2007
Última Oportunidade
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quarta-feira, maio 30, 2007
Keira Knightley como Diana de Gales?
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Aqui que ninguém nos ouve...
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terça-feira, maio 29, 2007
E agora, para a Quarta Temporada? (Spoilers)
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Sendo um fenómeno global, que dispensa apresentações, resta então agora debater e discutir uma série de acontecimentos e deliberações hipotéticas que ficaram pendentes nas mentes dos fãs da série. Com o regresso marcado para Fevereiro de 2008, a especulação já é muita, e, como tal, decidi confrontar-vos com algumas das minhas previsões "lostianas". O objectivo é que as questionem e confrontem com a vossa opinião sobre cada um dos temas que atordoam de forma prodigiosa, uma legião de fanáticos:
Assim sendo:
A) As várias referências que Jack forma sobre o seu pai, ao longo do flashforward, parecem indicar que ele está vivo. Sim ou Não?
B) De quem seria o velório?
C) A Danielle será a Annie (rapariga dos flashbacks do Ben)?
D) A morte do Charlie era evitável? Ou a porta só se trancava por dentro?
E) Afinal, quem é a Naomi?
F) Será que Mikhail sobreviveu à granada?
G) Os Flashforwards irão continuar na Quarta Temporada?
H) O que será o "Templo", elemento que Ben refere antes de partir para a Torre?
Deixem as vossas convicções e crenças sobre cada um dos tópicos atrás indicados, que amanhã será a minha vez. Muito satisfeito fiquei eu por observar e confirmar que os argumentistas planearam toda a trama com uma gigantesca antecedência (vemos relações entre o primeiro episódio e alguns do meio da temporada, até em pormenores muito simples), provando de uma vez por todas que as peripécias e caminhos misteriores não são inventados à medida que a série vai avançando.
segunda-feira, maio 28, 2007
Sugestão de Leitura do Mês: Notes from My Travels (2003)
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Angelina Jolie
Casa das Letras
320 páginas, 14€
Decorria o ano de 2001, quando Angelina Jolie aceitou o cargo de Embaixadora da Boa Vontade para o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. Com o novo estatuto, aproveitou para visitar alguns dos sitíos mais devastados com guerras infrutíferas e vitimizações destruidoras. Em "Diário das Minhas Viagens", da Casa das Letras, reúne as recordações de viagens marcantes à Serra Leoa, à Tanzânia ou ao Paquistão, entre outros, onde trabalhou e se dedicou, de todo o coração, a todos os que precisavam de ajuda. Com alguns testemunhos inspiradores, repletos de alegria onde a tristeza abunda, além de imagens ímpares, pode finalmente ler, em bom Português, a visão única do Mundo de Angelina Jolie.
domingo, maio 27, 2007
Porque a Vingança é um prato que se serve frio...
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De resto, e se tudo correr como os conformes, amanhã o Cinema Notebook estará novamente operacional. Por enquanto, ficam com a versão beta. O meu sincero obrigado a todos os que continuaram a passar por cá.
sábado, maio 26, 2007
Blogspot, esse serviço fantástico.
Obrigado Blogger por mais um problema para a colecção. A emissão retoma quando o atrás referido deixar de embirrar com o template antigo.
sexta-feira, maio 25, 2007
Rankings CN: Top 10 (2000 - 2006) (II/II)
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Quinto Lugar: Little Miss Sunshine (J. Dayton e Valerie Faris, USA, 2006)
Não querendo ser moralista, este “Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos” é um filme sobre a importância, a função e o valor da família. Um filme que observa uma família excêntrica e aparentemente improvável, mas que revela ter muito de normal. Integrados na cultura americana do sucesso, sofrendo a pressão do seus próprios insucessos, os Hoover vivem à beira da implosão como família, chocam, discutem, detestam-se, mas acabam por encontrar uns nos outros, o apoio para lidar com a incerteza da vida. Um filme que oscila céleramente entre a comédia e o drama, entre o riso e as lágrimas.
Quarto Lugar: Sweet November (Pat O'Connor, USA, 2001)
Desde que comecei este blogue, que esperei pelo momento certo para escrever esta minha opinião sobre “Sweet November”. As razões foram várias, desde a falta de um consenso comum que o filme provoca, suscitando mais ódios que amores no público em geral, até ao saber que por mais e melhor que escrevesse, nunca iria retratar fielmente o que sinto por esta obra cinematográfica. Porque nenhuma fita além desta – e duvido que apareça mais alguma no futuro – tocou-me tão fundo mas ao mesmo tempo tão gentilmente na minha personalidade. É um filme mediano? Sim. Mas foi até hoje, o único que me fez chorar uma noite inteira. É aquela empatia que não se explica.
Terceiro Lugar: Kill Bill Vol.1 (Quentin Tarantino, USA, 2003)
Citando Manuel Cintra Ferreira do Expresso, "(...) em Kill Bill, tudo forma uma espécie de «pot-pour-ri» de géneros populares, recriados e unidos com mão de mestre (...) Um prazer para todos os que amam o cinema.". Enough said.
Segundo Lugar: 25th Hour (Spike Lee, USA, 2002)
O crime é um facto, o flagrante não deixou margem para dúvidas, a cela é inevitável e a revolta não se disfarça. Brogan está perdido em Nova Iorque tal como Nova Iorque se perdeu nela própria depois da queda das torres gémeas e é a partir do subtil cruzamento entre o homem e a cidade que Spike Lee nos oferece um poema em filme sobre o pós-11 de Setembro, captando nos dois esse misto de raiva e tristeza que é a consciência de uma perda irreparável. Para o Homem condenado como para a cidade de coração partido, o futuro é tão cinzento como o ground zero que se vê do outro lado da janela quando os dois amigos de Brogan se interrogam sobre o que está para vir.
Primeiro Lugar: Requiem for a Dream (Darren Aronofsky, USA, 2000)
Sem moralismos, “Requiem for a Dream” pura e simplesmente mostra o percurso triste, mas real, de várias personagens ligadas, de um modo ou de outro, a um vicío, de uma forma muitas vezes chocante e até mesmo sádica, que nos provoca um nó na garganta. Cada personagem acarreta uma mensagem consigo, mensagem essa que variará consoante os nossos sentidos e vivências. “A Vida Não É Um Sonho” deixa, de uma forma despreocupada, o espectador navegar e simplesmente tomar conhecimento de factos reais, em que à medida que o vício vai ganhando força, o descalabro emocional e fisíco aumenta em cada uma das personagens. Um filme extremamente sensorial, que nos leva ao limite, obrigatório para qualquer amante da vida humana. E porque a excelência não é um acto mas sim um hábito, ainda fomos presenteados recentemente por Aronofsky com um soberbo "The Fountain".
quinta-feira, maio 24, 2007
Uma Thurman e o seu Lamborghini Murcielago
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quarta-feira, maio 23, 2007
terça-feira, maio 22, 2007
É já amanhã...
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segunda-feira, maio 21, 2007
Porque o 2º nem sempre é o 1º dos últimos...
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domingo, maio 20, 2007
Rankings CN: Top 10 (2000 - 2006) (I/II)
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Décimo Lugar: Fighter in the Wind (Yun-ho Yang, South Korea, 2004)
"Fighter in the Wind" é um filme coreano sobre a vida de Choi Baedal. Dizia-se dele que enfrentou ao todo 270 mestres de várias artes marciais no Japão. Que larga maioria destes foi derrotada apenas com um soco. Que nunha nenhuma luta entre ele e um mestre durou mais de três minutos, e eram raras as que duravam mais de alguns segundos. Se ele acertasse, partia. "Não precisas de ser rico. Podes ser pobre. Tudo o que precisas é ter um objectivo na vida. E assim serás belo!".
Nono Lugar: Gladiator (Ridley Scott, USA, 2000)
Nono Lugar: Gladiator (Ridley Scott, USA, 2000)
Embora a crítica tenha opiniões contraditórias sobre a qualidade da película, é inegável que esta foi uma obra extremamente carismática, onde um fantástico elenco (de realçar a revelação Joaquin Phoenix, para além do galardoado Crowe) se aliou ao espírito épico, numa fórmula de sucesso. Uma verdadeira tragédia interior do poder, apoiada num argumento subtil e inteligente que privilegia as relações de bastidores e as máscaras do discurso político.
Oitavo Lugar: Bowling for Columbine (Michael Moore, USA, 2002)
Oitavo Lugar: Bowling for Columbine (Michael Moore, USA, 2002)
Michale Moore, é, por assim dizer, um “justiceiro”, que assalta os malfeitores com uma camerâ e os enfrenta destemidamente, num fascinante modo, que quebra todas as barreiras, politicamente correctas e que avança com informações potencialmente chocantes sobre o comércio de armas nos Estados Unidos. Um estudo devastador e cáustico sobre a cultura do medo que aterroriza toda uma nação e que intencionalmente descrimina toda a raça negra, comandada pelos meios de comunicação social, num estilo de transmissão de mensagens semelhante a uma propaganda nazi, devidamente situada.
Sétimo Lugar: The Notebook (Nick Cassavetes, USA, 2004)
Sétimo Lugar: The Notebook (Nick Cassavetes, USA, 2004)
Baseado no best-seller de Nicholas Sparks, “O Diário da Nossa Paixão” é um conto com uma força delicada e comovente, uma beleza surpreendente e arrebatadora. Uma história sobre oportunidades perdidas, amadurecimento e a força de um amor eterno. Um filme sobre a vida e a rapidez com que ela passa por nós, sobre as suas armadilhas e sobre o potencial de uma paixão. Uma experiência única de tão comum que deve ser. Sim, o trocadilho é prepositado. Mas será que alguém aqui sabe definir a vida, ou mesmo o amor?
Sexto Lugar: Million Dollar Baby (Clint Eastwood, USA, 2004)
Sexto Lugar: Million Dollar Baby (Clint Eastwood, USA, 2004)
Citando Miguel Pereira, "Sonhos Vencidos" tem um minimalismo visual impressionante e uma profundidade dramática arrebatadora. Consegue ser um poço de sentimentos em fúria sem mexer um nervo. Ao contrário de Frankie, que repete várias vezes ao longo do filme que no boxe, tal como na vida, o importante é protegermo-nos sempre, Eastwood mostra-nos com esta obra que nunca foi isso que pretendeu fazer na sua carreira de realizador. Ele não se protege caindo no facilitismo que tantas vezes provoca a estagnação cultural e o vazio de ideias em Hollywood. Ele arrisca, avança para os projectos em que acredita com uma energia que faz com certeza a inveja de muitos realizadores com metade da sua idade e dá-nos grandes filmes atrás de grandes filmes. Sombrio e complexo.
sábado, maio 19, 2007
The Fountain (2006)
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"The Fountain é uma viagem sensorial que parte de um intimismo comovente para atingir o êxtase numa representação grandiosa da Morte como Vida. O percurso até lá não é necessariamente perfeito, mas as obras mais marcantes nem sempre rimam com a perfeição. Não é um filme de complexidade, é um filme de fé e determinação. De uma beleza miraculosa e de uma intensidade emocional que o tornam difícil de esquecer." por Tiago Costa em Claquete.
"Extraordinária também, como sempre, essa banda sonora da autoria de Clint Mansell, deixando desta vez de lado os acordes electrónicos e criando um portento que tanto sobrevive com as imagens como longe delas. E depois... depois temos essa entrega fenomenal de Hugh Jackman, completamente imerso na sua personagem, capaz de nos levar às lágrimas e de nos transmitir toda a sensação de impotência que lhe invade a alma com um simples olhar." por Paulo Costa em CinePT.
"Raramente surgem em cinema objectos de uma pura originalidade que acabam por levar a arte a meandros do inalcançável e que, silenciosamente, acabam por revolucionar o meio como o percepcionamos. The Fountain de Darren Aronofksy é uma dessas obras que toca o impossível e proporciona uma autêntica odisseia dos sentidos, o despertar de novas sensações. “Transcendente” é uma palavra demasiado frívola para descrever um filme que não tem precedentes e que nos envolve (ou não, visto tratar-se já num filme de culto algo incompreendido) de uma forma tão imprevisível, tocante e insubordinada. A visão de Aronofsky é tão única quanto complexa e densa e é das experiências mais singulares passíveis de serem vividas pelo cinema." por Nuno Gonçalves em Mulholland Drive.
"The Fountain é um Poema divinamente existencialista, imerso em conjunturas meditativas e contemplativas. Seu sistema de signos articula-se para compor um discurso. Não é fundamental desvendar todas as suas verdades camufladas, mas absorver o máximo da expedição que nos imerge pelos níveis da subconsciência (princípio de qualquer contemplação artística). “The Fountain” é Romance como Revelação e Ficção Científica como Oração. Seu conteúdo é imortal. Mesmo quando os violinos gemem e gritam estridentes num final arrebatadoramente orgásmico, sente-se a pulsação de uma Obra Transcendental que sobreviverá para além de uma sala de Cinema, alojando-se no âmago de quem sorver toda a sua excelência." por Francisco Mendes em Pasmos Filtrados.
Quando se fica em choque, sem palavras, o melhor é mesmo citar os vocábulos de quem conseguiu expressar o que viveu através dos seus sentidos. Apenas uma linha para asseverar que "O Último Capítulo" foi, é e será para todo o sempre abismal e eterno... como o Amor. Obrigado Aronofsky.
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quinta-feira, maio 17, 2007
Super Mega Híper Passatempo de Verão
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Pois é. Depois de à uns meses atrás, o CN ter entregue uma colecção musical de quinze cds à Cláudia, em consequência do Passatempo de Natal, chegou a hora de brindar os nossos magníficos, grandiosos e pomposos visitantes com mais um prémio. Desta vez, o desafio é ainda mais aliciante. Ora bem, cá vai disto!
Objectivos:
Pontuar o máximo possível, adivinhando os últimos oito realizadores a serem eliminados, bem como os quatro semi-finalistas, os dois finalistas e, finalmente, o grande vencedor. O participante que obter a melhor pontuação, ganha o passatempo.
Como e Até Quando Apostar:
Efectuar a aposta, nos comentários deste artigo, ou através do mail cinemanotebook@gmail.com até ao dia 31 de Maio de 2007.
Formato do Comentário de Aposta (Exemplo):
Last 8: Spielberg, Allen, Kubrick, X, Y, Z (...)
Last 4: Spielberg, Kubrick, X, Z
Last 2: Kubrick, Z
Vencedor: Z
E-Mail: oteumail@servidor.com
Regras de Pontuação:
1 Ponto por cada um dos 8 finalistas acertados;
2 Pontos por cada um dos 4 semi-finalistas acertados;
4 Pontos por cada um dos 2 finalistas acertados;
8 Pontos de bónus se acertar no grande vencedor.
Em caso de empate entre dois ou mais membros no final, será vencedor aquele que tiver efectuado a sua aposta primeiro.
Quem Pode Apostar e Participar nas Votações?
Todos os membros registados no Blogger ou noutro serviço de blogs (Wordpress, Sapo etc..), até ao dia de hoje. Os votos de anónimos ou membros não registados nestes serviços, são bem-vindos mas não contam para as estatísticas. No caso de não conseguir entrar em contacto com o vencedor, por e-mail, num prazo de 15 dias após o final do passatempo, o prémio passará automaticamente para o segundo classificado. Todas as apostas realizadas fora do esquema previamente fornecido, podem não ser consideradas válidas.
Prémio:
Dois DVD's a escolher de uma vasta lista, que será fornecida exclusivamente ao vencedor. Os DVD's são novos, e a prova de compra na semana da escolha será enviada juntamente com o prémio.
Algumas Dicas:
- Pensem no gosto geral e não apenas nas vossas preferências. Isto é uma votação aberta a todos, e como tal, é provavél que passe à ronda seguinte o realizador mais popular, e não, obrigatoriamente, o melhor.
- Se virem que a vossa aposta coincide com outra previamente colocada, alterem-na. Em caso de empate, ganha quem tiver participado primeiro, e como tal, não tem qualquer vantagem em colocar a mesma aposta de outro membro.
- Muita atenção ao esquema. Confiram uma ou duas vezes se as vossas escolhas batem certo com as ramificações da tabela.
As votações começam no dia 1 de Junho e, se tudo correr conforme o planeado, o Passatempo encerra a 15 de Julho, dia em que será votado o grande vencedor. Cada votação termina no preciso momento em que começa a seguinte. Até lá, deixem as vossas apostas, é grátis e rende...DVD's!
quarta-feira, maio 16, 2007
Promoção Correio da Manhã
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terça-feira, maio 15, 2007
Tintin nas mãos de Spielberg e Jackson
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segunda-feira, maio 14, 2007
Yippie Ki-Yay McClane!
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domingo, maio 13, 2007
Attack of the Virgin Mummies (2004)
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sábado, maio 12, 2007
sexta-feira, maio 11, 2007
Hope & Faith
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quinta-feira, maio 10, 2007
Nova Trilogia para Terminator
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terça-feira, maio 08, 2007
Peter Boyle
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segunda-feira, maio 07, 2007
Death of a President (2006)
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E é neste aspecto que o filme tem dado azo a interpretações diversas, anti ou pró-Bush. Entre a lógica instituída de encontrar culpados no momento, que sustentem a guerra contra o terrorismo, à incapacidade própria de uma nação de compreender a sua auto-repulsão, Range toca ainda ao de leve num dos temas mais debatidos da século XXI: o poder de manipulação dos meios de comunicação social.
Com uma ideia histórica, capaz de fomentar o interesse no cinéfilo mais apartidário possível, “Death of a President” não passa de uma conceito brilhante, mas com uma concretização desastrosa, dotada de uma previsibilidade intolerável e com uma premissa que acaba por ser mais sensacionalista do que prática. Daqueles casos raros (?!?) em que a sinopse supera o filme em si, lento e aborrecido. Mesmo assim, será que Bush sairá de casa no próximo dia 17 de Outubro?
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domingo, maio 06, 2007
Pamela Anderson quer Scarlett na Playboy
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sexta-feira, maio 04, 2007
Séries tão pirosas que eram...viciantes (I)
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quinta-feira, maio 03, 2007
Desafio: Van Damme, Steven Seagal ou Chuck Norris?
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Nota de Redacção: Não vale responder Jackie Chan!
quarta-feira, maio 02, 2007
terça-feira, maio 01, 2007
Batman Begins (2005)
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Em “Batman – O Início”, Nolan vê o Homem-Morcego com alguém extraordinário num mundo vulgar e sujo, numa valentia realista que retrata a inserção de uma das personagens mais marcantes da banda desenhada mundial, num mundo físico e humano. Não há poderes especiais, apenas explicações tecnológicas. É esta atitude de conformismo com o real que transforma “Batman Begins” no melhor capítulo da já longa saga.
Apesar dos vilões nunca assumirem um papel de elevado protagonismo, tal como acontecera nas obras anteriores, ao filme de Nolan não faltam motivos de interesse. Desde o excelente trabalho de Bale – que é, de longe, o melhor Batman cinematográfio da saga – ao elenco de excepção composto pelos excelsos Gary Oldman e Michael Caine e pelos não tão exorbitantes Morgan Freeman e Tom Wilkinson, tudo é articulado de forma equilibrada, com a clara sensação de que nunca o herói escondido por dentro da capa negra havia sido tão importante para o desenrolar da fita. Infelizmente, os complementares Cillian Murphy e Liam Neeson não estiveram à altura da restante comitiva.
Em suma, o Batman de Bale e Nolan é forte, duro e bem mais energético do que os anteriores. O que lhe falta em gótico e fantástico (numa alusão clara a Tim Burton, porque os de Joel Shumacher roçaram o rídiculo), esbanja em realismo. No fim, o resultado é muito mais consensual do que pessoal, superando todas as expectativas com brilhantismo. Esperemos que a sequela na altura descaradamente sugerida na cena final, e agora já confirmada cumpra de igual forma o desafio estimulante que “Batman Begins” deixou nos mais fanáticos da personagem.
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