sexta-feira, abril 30, 2010
quinta-feira, abril 29, 2010
quarta-feira, abril 28, 2010
terça-feira, abril 27, 2010
segunda-feira, abril 26, 2010
Passengers (2008)
Após um mortal acidente de aviação, Claire (Anne Hathaway), uma jovem psicóloga, fica responsável pelo acompanhamento crítico aos poucos sobreviventes do acidente. Em sessões conjuntas de terapia, todos parecem narrar uma história diferente do que se passou dentro – e fora – do avião, principalmente no que concerne a uma possível explosão num dos motores do avião. Quando o piloto é acusado de ser o culpado do desastre, devido a uma aproximação mal sucedida, este é um factor decisivo que pode encobrir possíveis jogos de bastidores entre a respectiva companhia aérea e as seguradoras. Será que Claire pode estar prestes a descortinar uma gigantesca conspiração?
Não. Aquele que poderia ter sido um razoável thriller corporativo acaba por se transformar numa patética história sobrenatural sem pés nem cabeça. A necessidade quase cega do guionista Ronnie Christensen dar nas vistas nesta sua estreia na indústria, com um daqueles twists “à Shyamalan”, trai o realizador colombiano Rodrigo García - filho do escritor Gabriel García Márquez -, que com uma fotografia cuidada em tons baços tinha aqui um elenco suficientemente capaz para levar a narrativa a outros (aero)portos. Tanto para eles, passageiros deste embaraço cinematográfico, como para nós, cinéfilos exigentes, este era um voo que bem poderia ter ficado em terra por culpa de uma qualquer nuvem de cinzas vulcânicas.
Não. Aquele que poderia ter sido um razoável thriller corporativo acaba por se transformar numa patética história sobrenatural sem pés nem cabeça. A necessidade quase cega do guionista Ronnie Christensen dar nas vistas nesta sua estreia na indústria, com um daqueles twists “à Shyamalan”, trai o realizador colombiano Rodrigo García - filho do escritor Gabriel García Márquez -, que com uma fotografia cuidada em tons baços tinha aqui um elenco suficientemente capaz para levar a narrativa a outros (aero)portos. Tanto para eles, passageiros deste embaraço cinematográfico, como para nós, cinéfilos exigentes, este era um voo que bem poderia ter ficado em terra por culpa de uma qualquer nuvem de cinzas vulcânicas.
domingo, abril 25, 2010
Al Montana
A expressão "Quando for grande quero ser como o Al Pacino" acabou de ganhar uma nova dimensão. A comemorar hoje o septuagésimo aniversário, o lendário actor nova-iorquino arranjou para si uma bela prenda: a modelo e actriz argentina Lucila Solá, "apenas" trinta e nove anos mais nova do que o Corleone. "É um miúdo cheio de vitalidade", diz ela. Quem pode, pode.
sábado, abril 24, 2010
sexta-feira, abril 23, 2010
António Lobo Antunes em documentário
Por ocasião do Dia Mundial do Livro, a Midas Filmes edita em DVD, em exclusivo FNAC, "António Lobo Antunes – Escrever, Escrever, Viver", o documentário de Solveig Nordlund sobre um dos maiores escritores contemporâneos portugueses. O lançamento do filme é hoje, às 19h30, na FNAC Chiado e contará com as presenças do escritor e da realizadora nascida em Estocolmo.
quinta-feira, abril 22, 2010
quarta-feira, abril 21, 2010
Até quando o 3-D?
Uma opinião pessoal sobre a moda do "3-D", tendência agora aparentemente imposta a quase todos os blockbusters, mesmo que estes não tenham sido filmados e pensados para esse formato, como aconteceu com o recentemente estreado "Clash of the Titans": "É o futuro", afirma a maioria. Pois bem, para mim, será sempre o passado. Algo que nos está a ser infligido não pelo desenvolvimento tecnológico mas sim por uma simples razão, que se desdobra em dois factores: o "3-D" rende mais no box-office, não só devido aos preços elevados dos bilhetes, mas também porque o formato é consideravelmente mais complicado de piratear. "Até quando?", é a pergunta cuja resposta ditará o tempo de vida desta ressurreição tridimensional.
terça-feira, abril 20, 2010
Década dos Zeros
"O ciclo “Década dos Zeros”, a acontecer entre os dias 21 e 30 de Abril na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, visa dar a (re)descobrir ao público os filmes esquecidos da primeira década do século XXI. Partimos do princípio que esse esquecimento assenta em três motivos: o facto de terem sido “apagados” por outro filme do realizador; o facto da maioria dos críticos os ter ignorado e/ou o facto de não terem tido lugar ou espaço suficiente no circuito normal de distribuição. Com isto em mente, 15 estudantes e jovens cineastas fizeram as suas escolhas, assim tentando responder a um desafio que apenas continha uma exigência: não seguir a maioria ou o “bom gosto” instituído."
Cartaz aqui e toda a informação sobre o ciclo acolá.
segunda-feira, abril 19, 2010
Campanha Boston Legal
A promoção a esta suposta campanha da Castello Lopes Multimédia já circula pela internet há algumas semanas, mas a verdade é que nas lojas ninguém a conhece e cada temporada de "Boston Legal", à excepção da primeira, continua a custar quase quarenta euros em todo o lado. Como é costume, à boa maneira portuguesa, a paciência começa a esgotar-se e a hipótese Amazon já esteve bem mais longe. É que isto de estar pendurado entre temporadas não dá com nada.
A CLMC Multimédia gentilmente entrou em contacto comigo depois de ver esta entrada, para esclarecer a situação. Eis a justificação dada para a situação: "(...) o que acontece é que irá sim existir uma campanha da série e que estava prevista para Abril, mas que infelizmente teve de ser adiada. No entanto a mesma está agora planeada para Maio (...)". Agradeço, desde já, o e-mail e vou então aguardar um pouco mais para continuar a delirar com os rasgos de Alan Shore e as taradices de Denny Crane.
domingo, abril 18, 2010
sábado, abril 17, 2010
sexta-feira, abril 16, 2010
Um dia na vida de Kiefer Bauer
De tarde anuncia a forte possibilidade de uma ou mais adaptações cinematográficas de "24". À noite, parte a loiça toda, em mais uma bebedeira pública. Agora resta desesperar por um vídeo da dança à Peter Crouch.
Kick-Ass: Ebert vs Knowles
Ebert: "This isn't comic violence. These men, and many others in the film, are really stone-cold dead. And the 11-year-old apparently experiences no emotions about this. Many children that age would be, I dunno, affected somehow, don't you think, after killing eight or 12 men who were trying to kill her?"
Knowles: "The sort of kids that will see KICK ASS this weekend are well prepared for it. Talk to a teacher at our public schools and you'll hear fouler language than even Hit Girl dishes in the classrooms. Not of a private school, but I have dear friends that teach - their kids know the language and how to use it. They’ll see it as just a really cool movie that really let kids KICK ASS. And hopefully it’ll make a few kids want to get into acting so they could do stuff like that. Hopefully."
quinta-feira, abril 15, 2010
Magazine HD
"Magazine HD é a nova revista a chegar às bancas no próximo dia 29. Com periodicidade mensal, o título representa a entrada no mercado da recém-criada e-motions, empresa criada por Rui Ribeiro e Luís Costa, profissionais com experiência na área das telecomunicações e entretenimento. (...) A revista posiciona-se no segmento de entretenimento, focando-se nas áreas de televisão, cinema e vídeo com ênfase nos novos formatos e tecnologias do universo digital como o HD, 3D, conteúdos on-demand, streaming, wireless, bem como jogos e música, entre outros conteúdos, explica ao M&P Rui Ribeiro que dirige a publicação. António Pires (antigo director do Blitz) assegura a chefia de redacção que conta com quatro colaboradores fixos e um conjunto de 12 colaboradores externos.
Na área de cinema, adianta o responsável, a e-motions estabeleceu uma parceria com a revista online Take Cinema Magazine, funcionando “como uma espécie de mini-Take impressa”, comenta.
A revista que tem o design de Cecília Marques (Cecília.Designs) apresenta “para começar” uma média de 84 páginas e uma tiragem de 15 mil exemplares, estando previsto o aumento da tiragem para 18 a 20 mil exemplares “a breve trecho”. A revista tem um preço de capa de 2,95 euros. A revista será distribuída em três mil pontos de venda, estando prevista a colocação de um poster promocional em 100 pontos de venda e o envio de uma circular dando conta do novo projecto. Um spot de TV de oito segundos irá passar nos canais SportTV, TV Cine e Mov, num investimento de comunicação calculado em 15 mil euros, para um total de investimento neste projecto que deverá rondar “outro tanto”, remata Rui Ribeiro."
Vou ser o mais claro e honesto possível em relação a esta parceria: a hipótese de que, um dia, a Take passe integralmente para o papel, passa pelo sucesso - também editorial, mas acima de tudo, de vendas - da Magazine HD. Por isso, e até porque acredito que este será um projecto colectivo de qualidade e excelência de conteúdos, fãs e leitores habituais da Take, toca a comprar religiosamente a Magazine HD mês após mês. Analiticamente, a verdade é que o futuro da Take custar-vos-á todos os meses menos do que um Big Mac. E com a vantagem de que não contribuímos para o mau colesterol.
Nota: A Take "integral" continuará a ser publicada mensalmente, tal como sempre o fez, online e gratuitamente.
quarta-feira, abril 14, 2010
BSO Iron Man 2 (Deluxe Collector's Edition)
“AC/DC: Iron Man 2” inclui 15 clássicos dos AC/DC, escolhidos de entre dez álbuns da banda (1976 a 2008), entre os quais "Thunderstruck", "Let There Be Rock" e "War Machine" do recente álbum "Black Ice". Esta edição limitada da Collector's Edition inclui ainda uma cópia do comic "The Invincible Iron Man" Vol. 1, #1 (1968) com variante AC/DC de John Romita Jr. e Angus Young.
O preço de lançamento será de 35,99€ e esta oferta exclusiva FNAC chega às lojas a 19 de Abril. Absolutamente imperdível.
O preço de lançamento será de 35,99€ e esta oferta exclusiva FNAC chega às lojas a 19 de Abril. Absolutamente imperdível.
terça-feira, abril 13, 2010
segunda-feira, abril 12, 2010
My Kid Could Paint That (2007)
Em “A Minha Filha Podia Pintar Isso”, o documentarista americano Amir Bar-Lev propõe-se a acompanhar de perto um fenómeno extraordinário que começava a fascinar milhares de famílias norte-americanas, através de diversos talk-shows “Oprah style”, mas também os mais conceituados críticos de arte de todo o planeta: a história de uma criança de quatro anos, a pequena Maria Olmstead, cujos quadros abstractos rendiam já centenas de milhares de dólares (aos pais), sendo a sua técnica de pintura já comparada aos maiores artistas da história da arte moderna. No entanto, quando em pleno processo de filmagens do documentário, o conceituado “60 Minutos” elabora uma reportagem que lança a dúvida da autoria das obras - graças a uma gravação de uma câmara oculta de Maria a pintar - atribuindo o esmero ao pai, também pintor, Bar-Lev fica sem saber para onde se virar. E o que era suposto ser um documentário de exaltação de uma criança prodígio rapidamente transforma-se num projecto ambíguo sobre a verdade. Seja ela qual for.
Analiticamente, a verdade indiscutível é que acaba por ser esta revelação escandalosa que dita não só o sucesso comercial e mediático do filme, mas que também coloca a nu as fragilidades técnicas e narrativas de Bar-Lev, que não só não consegue descobrir – ou pelo menos supor - tal falcatrua após semanas a acompanhar os Olmstead, como depois de ser surpreendido pela reportagem da CBS não tem coragem suficiente para decidir um rumo a tomar, acabando o seu documentário por deixar mais dúvidas em relação à honestidade da genialidade de Maria do que respostas. Porque se os Olmstead não tinham mesmo nada a esconder, porque não pedir-lhes para instalar uma câmara oculta – já que na presença de estranhos, Maria supostamente distraí-se demasiado e não conseguia “fazer das suas” - que cobrisse as criações da pequena rapariga? Em suma, “My Kid Could Paint That” é uma história/conspiração fascinante que merecia no leme alguém com coragem suficiente para assumir um genuíno trabalho de investigação que respondesse a uma simples questão: seria – ou será ainda – Maria uma verdadeira criança-prodígio ou vítima ingénua de uma fraude parental?
Analiticamente, a verdade indiscutível é que acaba por ser esta revelação escandalosa que dita não só o sucesso comercial e mediático do filme, mas que também coloca a nu as fragilidades técnicas e narrativas de Bar-Lev, que não só não consegue descobrir – ou pelo menos supor - tal falcatrua após semanas a acompanhar os Olmstead, como depois de ser surpreendido pela reportagem da CBS não tem coragem suficiente para decidir um rumo a tomar, acabando o seu documentário por deixar mais dúvidas em relação à honestidade da genialidade de Maria do que respostas. Porque se os Olmstead não tinham mesmo nada a esconder, porque não pedir-lhes para instalar uma câmara oculta – já que na presença de estranhos, Maria supostamente distraí-se demasiado e não conseguia “fazer das suas” - que cobrisse as criações da pequena rapariga? Em suma, “My Kid Could Paint That” é uma história/conspiração fascinante que merecia no leme alguém com coragem suficiente para assumir um genuíno trabalho de investigação que respondesse a uma simples questão: seria – ou será ainda – Maria uma verdadeira criança-prodígio ou vítima ingénua de uma fraude parental?
domingo, abril 11, 2010
sábado, abril 10, 2010
sexta-feira, abril 09, 2010
Everybody's Fine (2009)
Baseado em “Stanno tutti bene”, de 1990, do conceituado realizador italiano Giuseppe Tornatore, “Everybody’s Fine” é um leve drama familiar – e não uma comédia dramática, como foi erroneamente divulgado em Portugal – que narra a história de Frank Goode (Robert De Niro), um pai de família viúvo que, depois dos seus sessenta, (sobre)vive só e abandonado em função das raras reuniões familiares que organiza em sua casa com os três filhos. Quando todos eles desmarcam-se do próximo encontro, por razões diversas, Frank decide pôr-se à estrada e ir visitar, de surpresa, cada um dos seus filhos. E essa aventura inesperada, entre estradas e mentiras, irá mostrar-lhe que as vidas dos seus filhos estão longe de ser o que aparentam.
Escrito e dirigido pelo britânico Kirk Jones, autor de “Nanny McPhee - A Ama Mágica” e “Quem Tramou Ned Devine”, “Estão Todos Bem” conta um elenco de excepção onde, infelizmente, nomes como Drew Barrymore, Kate Beckinsale e Sam Rockwell são subaproveitados em função da divisão – obrigatória, diga-se de passagem - do guião em momentos isolados para cada uma das suas personagens e, felizmente, porque em cada um deles é o touro enraivecido De Niro que rouba o protagonismo com uma interpretação genuína e autêntica, de longe a melhor dos últimos anos, onde tem arrecadado mais dólares do que aplausos, em papéis extremamente estereotipados. Eficaz e honesto com a mensagem do filme, mas também consigo mesmo, De Niro leva o seu público-alvo (pais e avós por esse mundo fora) a identificar-se com a sua personagem, bem como os mais novos a pensarem quantos de nós não temos um pai como Frank.
Obra sobre as relações humanas e familiares num mundo globalizado – com uma pitada de road trip movie -, onde a possibilidade de estarmos conectados a qualquer momento graças às novas tecnologias apenas nos leva mais tarde a perceber o quanto estamos realmente afastados de quem gostamos, “Estão Todos Bem” é um filme simpático que merece ser recomendado a todos, e não só a um público mais maduro, nem que seja pelo regresso leal de De Niro ao seu melhor. E prova disso é que nem lhe faltou a oportunidade para proferir lá pelo meio uma variação ao seu célebre “you talking to me”.
Escrito e dirigido pelo britânico Kirk Jones, autor de “Nanny McPhee - A Ama Mágica” e “Quem Tramou Ned Devine”, “Estão Todos Bem” conta um elenco de excepção onde, infelizmente, nomes como Drew Barrymore, Kate Beckinsale e Sam Rockwell são subaproveitados em função da divisão – obrigatória, diga-se de passagem - do guião em momentos isolados para cada uma das suas personagens e, felizmente, porque em cada um deles é o touro enraivecido De Niro que rouba o protagonismo com uma interpretação genuína e autêntica, de longe a melhor dos últimos anos, onde tem arrecadado mais dólares do que aplausos, em papéis extremamente estereotipados. Eficaz e honesto com a mensagem do filme, mas também consigo mesmo, De Niro leva o seu público-alvo (pais e avós por esse mundo fora) a identificar-se com a sua personagem, bem como os mais novos a pensarem quantos de nós não temos um pai como Frank.
Obra sobre as relações humanas e familiares num mundo globalizado – com uma pitada de road trip movie -, onde a possibilidade de estarmos conectados a qualquer momento graças às novas tecnologias apenas nos leva mais tarde a perceber o quanto estamos realmente afastados de quem gostamos, “Estão Todos Bem” é um filme simpático que merece ser recomendado a todos, e não só a um público mais maduro, nem que seja pelo regresso leal de De Niro ao seu melhor. E prova disso é que nem lhe faltou a oportunidade para proferir lá pelo meio uma variação ao seu célebre “you talking to me”.
quinta-feira, abril 08, 2010
Afinal, Veronica Mars pode mesmo estar de regresso
Há coicidências que não lembram ao diabo: uma semana depois de ter anunciado o falso regresso de Veronica Mars, aproveitando o Dia das Mentiras para enganar, tal como é tradição, alguns leitores mais distraídos, eis que Rob Thomas, criador da série de culto, anuncia em entrevista que o regresso através de uma adaptação cinematográfica é mesmo (ainda) uma hipótese:
"The truth is that I'd like to and we are -- I say we [meaning] my agents and I are still exploring avenues to make it happen. We're trying to combine independent financing with Warner Bros. to see if there is a version of the movie that could get made. Certainly, if only 'When In Rome' had done $100 million -- there was nobody pulling harder for that movie than me -- that's the sort of thing that might have made it happen. The thing I'll say is, I haven't given up on it and it's still being explored, but I worry that I keep teasing the 'Veronica Mars' fans and I don't want to do that."
Para mostrar ao mundo que "Veronica Mars: O Filme" irá triufar nas bilheteiras, toca a aderir ao grupo de apoio no Facebook, o qual Thomas e Kristen Bell - através do seu Twitter - já consideraram ser importante para criar uma onda de entusiasmo.
quarta-feira, abril 07, 2010
Desafios CN: Indiana(s) Jones
Além de Haririson Ford, que outros quatro actores já interpretaram a personagem Indiana Jones? Apenas a primeira resposta completa (quatro nomes) correcta será pontuada.
Pontuação: 2
Resposta Correcta: River Phoenix, Sean Patrick Flanery, Corey Carrier e George Hall.
Vencedor: Dário Ribeiro
terça-feira, abril 06, 2010
A Serious Man (2009)
Larry Gopnik, nos bons e nos maus momentos, sempre tentou ser um homem digno e sério. Nem sempre isso valeu-lhe de muito, tanto na sua vida pessoal como profissional, mas ao menos vivia bem consigo mesmo. Mas será que valerá a pena continuar assim, socialmente correcto, quando todo o seu mundo parece desabar de um momento para o outro? Quando a sua mulher troca-o por outro homem, quando um aluno tenta suborná-lo e vira o “jogo” contra si, colocando em risco o seu estatuto na escola ou quando a jeitosa da vizinha o seduz? O desespero de Larry é grande e parece não haver uma atitude correcta para nada na sua vida, seja para que lado for.
A mais recente comédia negra – ou supostamente assim devia ser – dos irmãos Coen é trabalho puro de narcisistas, duas mentes desequilibradas que no alto do seu ego brincam com o seu próprio estatuto de culto. O resultado é “A Serious Man”, um filme que eleva o termo “reles” ao seu superlativo máximo. Nada do que os irmãos filmam em “Um Homem Sério” parece querer levar o espectador a lado algum que não ao desespero. Cada minuto que passa faz-nos perder a paciência, ainda para mais quando percebemos que toda aquela história não vai transportar-nos a lado nenhum e as personagens patéticas e entediantes, caricaturas de um judaísmo arcaico, não são mais do que instrumentos para a verborreia estéril e artística dos Coen. Não fosse este um filme com a sua assinatura, e certamente não teria sido aclamado e nomeado a importantes galardões como foi. Inexplicavelmente, nem sempre o preço da fama é negativo.
Para terminar, dois destaques: pela positiva, o desempenho de Michael Stuhlbarg no papel principal, que encara a “anedota” da sua personagem de maneira certamente adequada às pretensões dos Coen; extremamente pela negativa, o prólogo completamente absurdo, que ainda hoje ninguém na indústria, da crítica ao público, parece ter percebido como encaixa no restante filme. Talvez fosse esse mesmo o objectivo dos Coen... mas já não há paciência para estes fogachos atarantados da dupla norte-americana. Por favor voltem à categórica classe de “Fargo” ou “Este País Não é para Velhos” ou à magistral tenuidade de “O Grande Lebowski” o mais rápido possível e deixem-se de mariquices.
A mais recente comédia negra – ou supostamente assim devia ser – dos irmãos Coen é trabalho puro de narcisistas, duas mentes desequilibradas que no alto do seu ego brincam com o seu próprio estatuto de culto. O resultado é “A Serious Man”, um filme que eleva o termo “reles” ao seu superlativo máximo. Nada do que os irmãos filmam em “Um Homem Sério” parece querer levar o espectador a lado algum que não ao desespero. Cada minuto que passa faz-nos perder a paciência, ainda para mais quando percebemos que toda aquela história não vai transportar-nos a lado nenhum e as personagens patéticas e entediantes, caricaturas de um judaísmo arcaico, não são mais do que instrumentos para a verborreia estéril e artística dos Coen. Não fosse este um filme com a sua assinatura, e certamente não teria sido aclamado e nomeado a importantes galardões como foi. Inexplicavelmente, nem sempre o preço da fama é negativo.
Para terminar, dois destaques: pela positiva, o desempenho de Michael Stuhlbarg no papel principal, que encara a “anedota” da sua personagem de maneira certamente adequada às pretensões dos Coen; extremamente pela negativa, o prólogo completamente absurdo, que ainda hoje ninguém na indústria, da crítica ao público, parece ter percebido como encaixa no restante filme. Talvez fosse esse mesmo o objectivo dos Coen... mas já não há paciência para estes fogachos atarantados da dupla norte-americana. Por favor voltem à categórica classe de “Fargo” ou “Este País Não é para Velhos” ou à magistral tenuidade de “O Grande Lebowski” o mais rápido possível e deixem-se de mariquices.
segunda-feira, abril 05, 2010
domingo, abril 04, 2010
The Taking of Pelham 1 2 3 (2009)
Walter Garber (Denzel Washington), um anónimo e pacato controlador de tráfego das linhas de metro de Nova Iorque torna-se inesperadamente peça fulcral num jogo de xadrez que coloca em risco a vida de dezenas de passageiros. Tudo porque um grupo de terroristas liderado por Ryder (John Travolta) decide sequestrar um comboio e pedir um resgate de um milhão de dólares ao Mayor da cidade. Sem paciência para as estratégias de negociação da polícia local liderada por Camonetti (John Turturro), Ryder obriga Garber a ser o elo de ligação entre o bem e o mal. "Assalto ao Metro 123" é um remake de "Alta Tensão em Nova Iorque", uma película série B de meados dos anos 70, então sob a realização de Joseph Sargent e com os conceituados Walter Matthau e Robert Shaw nos principais papéis. Ambos os filmes são baseados num dos livros mais famosos do escritor norte-americano Morton Freedgood, com o mesmo nome, na altura considerado um sublime exercício sobre o impacto da violência e do sentido de dever na sociedade americana, tendo por isso vendido milhões de exemplares.
É verdade que Tony Scott é um realizador com um estilo único de filmagem e montagem, mas nem sempre isso joga a seu favor. "The Taking of Pelham 123" é um bom exemplo de como a sua inquietude e impulsividade prejudicam o suspense de uma história que se deveria focar em dilemas humanos e sociais como a responsabilidade e a tirania em vez do estrondo e aparato visual de cada cena e do raccord em geral. Assim, não há interpretação que consiga destacar-se em tamanho pânico estrutural e rítmico, mesmo quando Scott foca a narrativa nos diálogos entre Washington e Travolta, transformando a fita numa obra que rapidamente cai no esquecimento de qualquer cinéfilo. Com um desfecho banal, continuamos à espera que o britânico Tony Scott volte aos bons tempos de "True Romance".
É verdade que Tony Scott é um realizador com um estilo único de filmagem e montagem, mas nem sempre isso joga a seu favor. "The Taking of Pelham 123" é um bom exemplo de como a sua inquietude e impulsividade prejudicam o suspense de uma história que se deveria focar em dilemas humanos e sociais como a responsabilidade e a tirania em vez do estrondo e aparato visual de cada cena e do raccord em geral. Assim, não há interpretação que consiga destacar-se em tamanho pânico estrutural e rítmico, mesmo quando Scott foca a narrativa nos diálogos entre Washington e Travolta, transformando a fita numa obra que rapidamente cai no esquecimento de qualquer cinéfilo. Com um desfecho banal, continuamos à espera que o britânico Tony Scott volte aos bons tempos de "True Romance".
sábado, abril 03, 2010
sexta-feira, abril 02, 2010
Invictus (2009)
“Invictus”, título do mais recente filme do mestre Clint Eastwood, é originalmente o nome de um poema escrito pelo britânico William Ernest Henley no século XIX. A sua escolha é óbvia: rezam as crónicas que foi nos seus versos que Nelson Mandela encontrou força para viver – e sobreviver - durante os vinte e sete anos em que esteve aprisionado na Ilha de Robben, devido às suas revoltas políticas contra o Apartheid na África do Sul. Libertado em 1990 e eleito presidente sul-africano em 1994, é exactamente esse o momento que Eastwood utiliza para dar o pontapé-de-saída da sua narrativa, através do contraste entre um pobre campo onde as descalças crianças africanas jogam futebol e a verde arena de rugby onde os brancos de origens inglesas temem por um futuro negro, literalmente. Exactamente no meio, a estrada onde o carro de Mandela passa. E ao contrário de todos os que o acompanham, brancos ou negros, o novo líder sabe que está na conciliação dos dois lados dessa mesma estrada a resposta para o futuro risonho e glorioso da sua nação. E o que para muitos era apenas um desporto e um evento desportivo, para Mandela era uma oportunidade de ouro para quebrar as tensões raciais que existiam no país e juntar os mais de quarenta milhões de sul-africanos numa só voz, num só hino, numa só batalha.
Esse evento foi o Mundial de Rugby de 1995, realizado na África do Sul. É este que serve de base para um exercício relacional constante entre a política e o desporto, entre Mandela e Francois Pienaar, capitão dos Springboks. É no rugby e na relação dos sul-africanos com a sua selecção que o Apartheid é retratado. Tudo o resto – e não é pouco, como a história demonstra – é propositadamente desfocado, de modo a manter o ponto de convergência da fita na importância e no significado profundo que uma odisseia desportiva teve na história de um Estado.
Na terceira vez que trabalha com Eastwood, depois de “Unforgiven” e “Million Dollar Baby”, Morgan Freeman arranca uma interpretação soberana enquanto Nelson Mandela, captando na perfeição os mais pequenos detalhes da sua figura, suficientes para o confundir em planos mais distantes com o histórico Nobel da Paz. Da postura à maneira de falar, Freeman encarnou Mandela durante as filmagens e é agora um dos principais candidatos ao Óscar de Melhor Actor. A nível técnico, não temos os tradicionais jogos de luzes e sombras de Clint Eastwood – à excepção do jogo das meias-finais contra a selecção francesa, que o norte-americano aproveita, durante a noite e sobre chuva intensa para poetizar a dureza e a determinação daquele grupo de heróis – nem a excelência narrativa a que o velho justiceiro nos habituou. A própria continuidade do entusiasmo entre eliminatórias parece viciada, mas nada que seja suficiente para danificar a força de uma fábula memorável. Porque mesmo uma obra mediana de Eastwood bate aos pontos – ou aos ensaios – o que frequentemente habita nas salas de cinema de todo o mundo.
Esse evento foi o Mundial de Rugby de 1995, realizado na África do Sul. É este que serve de base para um exercício relacional constante entre a política e o desporto, entre Mandela e Francois Pienaar, capitão dos Springboks. É no rugby e na relação dos sul-africanos com a sua selecção que o Apartheid é retratado. Tudo o resto – e não é pouco, como a história demonstra – é propositadamente desfocado, de modo a manter o ponto de convergência da fita na importância e no significado profundo que uma odisseia desportiva teve na história de um Estado.
Na terceira vez que trabalha com Eastwood, depois de “Unforgiven” e “Million Dollar Baby”, Morgan Freeman arranca uma interpretação soberana enquanto Nelson Mandela, captando na perfeição os mais pequenos detalhes da sua figura, suficientes para o confundir em planos mais distantes com o histórico Nobel da Paz. Da postura à maneira de falar, Freeman encarnou Mandela durante as filmagens e é agora um dos principais candidatos ao Óscar de Melhor Actor. A nível técnico, não temos os tradicionais jogos de luzes e sombras de Clint Eastwood – à excepção do jogo das meias-finais contra a selecção francesa, que o norte-americano aproveita, durante a noite e sobre chuva intensa para poetizar a dureza e a determinação daquele grupo de heróis – nem a excelência narrativa a que o velho justiceiro nos habituou. A própria continuidade do entusiasmo entre eliminatórias parece viciada, mas nada que seja suficiente para danificar a força de uma fábula memorável. Porque mesmo uma obra mediana de Eastwood bate aos pontos – ou aos ensaios – o que frequentemente habita nas salas de cinema de todo o mundo.
quinta-feira, abril 01, 2010
Veronica Mars - The Movie
Apanhei o jornal aqui no hotel e não resisti a pedir na recepção que digitalizassem. Não é a notícia do dia. Não é a notícia do mês. É a notícia do ano.
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