quarta-feira, abril 30, 2008

Dicas para o Dia do Trabalhador


Se forem ver o "Homem de Ferro" ao cinema, fiquem sentadinhos no vosso lugar até ao final dos créditos. Se tudo correr como previsto, serão presenciados com um cameo delicioso.

Se vos der na telha drogarem-se... não o filmem. Alguns anos mais tarde, quando tiverem uma reputação a defender, a coisa pode dar para o torto.

Se querem que a Take um dia destes faça uma capa deste estilo, divulguem-na a todos os seus conhecidos. Ninguém nos pega se a audiência mostrada aos investidores não provar que este é um projecto com futuro.

E porque o Dia do Trabalhador é um dia de descanso, porque não uma breve e vistosa análise a "Juno", um dos filmes mais simpáticos do ano? Aquela capa do DVD é mesmo jeitosa...

terça-feira, abril 29, 2008

Cartazes de Personagens - The Dark Knight


O justiceiro de Gotham City está de volta e traz consigo uma campanha impressionante de marketing viral de antecipação. Com Bale, Caine, Ledger, Oldman, Eckhart, Gyllenhaal e Freeman juntos num mesmo elenco, para mim bastava uma data de estreia. O filme, esse, até poderia ser sobre culinária. Felizmente, junta-se o útil ao agradável. Mas, mesmo assim, sabem qual será o maior trunfo de "The Dark Knight", aquele que ninguém nos últimos tempos parece dar importância? Christopher Nolan, o homem que se esconde humildemente atrás do leme. Lembram-se do que aconteceu com Joel Schumacher?

segunda-feira, abril 28, 2008

Blogue da Semana (XL)

domingo, abril 27, 2008

Lat sau wui cheun (2000)

"Help!!!" é, segundo as palavras do seu realizador, uma sátira política ao governo de Hong Kong e ao desinteresse patriótico dos seus cidadãos. Num registo irónico e pérfido às suas origens, a narrativa de To desenrola-se segundo as bases de um drama hospitalar frenético que opõe o livro de normas de funcionamento de um hospital demente contra a obrigação moral de alguns dos seus médicos mais puros de salvar vidas. Repleto de artimanhas estruturais - que passam desde a suposta desculpa de todo o baile artístico não passar de uma simples novela, ao mendigo que ganha a lotaria e gasta todo o dinheiro numa cirurgia plástica -, este desvio de estilo do carismático realizador de acção Johnny To acaba por saber a pouco, muito pouco. Sem congruência nem harmonia enquanto sistema, o filme funciona apenas como um conjunto isolado de "sketches" humorísticos, quase todos demasiado absurdos para serem respeitados enquanto tentativas lógicas e divertidas de crítica social.

Realizado, produzido e distribuído em apenas vinte e sete dias - e Johnny To gosta deste tipo de astúcias, bastando relembrar a cena de "Breaking News" onde, numa única sequência, filma dez minutos seguidos de tiroteios, perseguições e explosões - "Lat sau wui cheun" é uma comédia negra sem lugar numa futura retrospectiva cinematográfica do respeitado realizador de Hong Kong, que apenas nos últimos oito anos estreou vinte e três filmes. Resta um merecido destaque para Cecilia Cheung, a princesa Qingcheng de "The Promise", que em início de carreira patenteava rasgos de talento inquestionáveis.

sábado, abril 26, 2008

Boll vs Bay: Ao estilo de Las Vegas


Os colegas do /Film criaram este cartaz em tom de gozo, mas o combate pode muito bem vir a tornar-se real, caso Michael Bay aceite o desafio do mentecapto realizador alemão, Uwe Boll. Cá segue a provocação proferida por vídeo através do site do seu mais recente filme, "Postal":

“Michael Bay responded to my note about him in a very insulting way for me. He said that he doesn’t care about me and this was very insulting because I care about him and I think that with the money he has for his movies, he sucks big time. I think it’s time to meet in the ring actually. So it’s my message to Michael Bay, Michael, in between your pool parties in LA or your casting sessions with the strippers you should start training now. And I’m sure you look good, you look thin. I saw you at the Hollywood Film Festival, I think you’re a fit guy and you do like private karate bullshitAsia bullshit crap fighting stuff in LA where you think you’re super cool that you do that with your 500 bucks trainer everyday. So let’s meet in the ring in September or October. Pay-per-view. Mandalay Bay. Las Vegas. Twelve rounds of boxing. Boll against Bay. And it’s also independent against the studio system and I think that this day in Mandalay Bay in Las Vegas we will clear it up who is not only the better director who is also able to fight more for that what he wants.”

sexta-feira, abril 25, 2008

Death Sentence (2007)

Depois de revigorar recentemente o género de terror com o portentoso “Saw – Enigma Mortal”, o jovem realizador James Wan constrói em “Sentença de Morte” um não mais do que interessante thriller urbano de série B. Tudo começa com um genérico construído a partir de gravações caseiras, que mostram vários momentos marcantes de uma família unida e feliz. Elaborada esta introdução, Wan coloca nas suas mãos a capacidade de saltar imediatamente para o primeiro ponto de viragem – que normalmente só aparece perto do trigésimo minuto -, momento em que Nick Hume assiste ao assassinato bárbaro e demente do seu primogénito numa estação de serviço, por mero apetite voraz de um gangue local. Com a sua vida virada do avesso, Hume é ainda informado algum tempo depois que o responsável pelo crime apenas foi condenado a uma pena de prisão de meia dúzia de anos. E é nesse momento que decide retirar todas as acusações e fazer justiça pelas suas próprias mãos.

Death Sentence” é a prosopopeia cinematográfica de um maratonista que arranca em grande velocidade, ganha destaque inicial na frente da corrida, mas que acaba por não ter pedalada para manter o ritmo e chegar à meta junto dos melhores. Baseado num dos livros de Brian Garfield, o mesmo autor da obra literária que inspirou “O Vingador da Noite”, de 1974 - e que imortalizou Charles Bronson -, o filme transforma-se aos poucos numa banda desenhada negra e distante sobre a vingança como obsessão e estilo de vida. Seguindo uma relação de “violência que gera violência”, Kevin Bacon acaba por se tornar na própria escumalha que persegue, ao contrário de Bronson, que nunca abandonava moralmente o flanco dos bons da fita. E apesar de essa ter sido uma batata quente com a qual Wan não soube ainda lidar – já dizia Clint Eastwood numa das suas obras mais notáveis, “um homem tem que saber quais são as suas limitações” -, foi esse mesmo aspecto que permitiu que a grande lição a retirar do filme não tombasse para nenhum dos lados. Não há final feliz – nem sequer um final de jeito, imagine-se – nem vitória dos heróis; apenas a conclusão de que a vingança fria e crua acaba por resultar num círculo vicioso de raiva e ódio, com proventos fúteis, senão mesmo perversos.

Estamos então perante uma fita desequilibrada, onde o genial – por exemplo, aquela perseguição insigne a pé, num parque de estacionamento de vários pisos, construída e editada posteriormente de forma exímia – oscila muitas vezes com o banal – diálogos pouco trabalhados e aquele final medonhamente poético, tão grotesco como decepcionante. No entanto, subsiste a valentia enquanto entretenimento dramático desfocado de um julgamento moral dogmático. E só assim, sem grandes pretensões ou exigências, é que “Sentença de Morte” consegue ser apreciado. Caso contrário, terá simplesmente que se contentar com um par de cenas memoráveis, uma homenagem visível a “Taxi Driver” e um cameo ou outro delicioso de John Goodman, um actor constantemente esquecido por quem de direito.

quinta-feira, abril 24, 2008

quarta-feira, abril 23, 2008

Reminiscências da RTP Açores (II)


1994. O ano em que a RTP Açores deixou de fazer parte da minha vida (...) Eis a merecida homenagem, repartida em dez capítulos, das melhores memórias que guardo dos meus primeiros anos de televisão. De novelas a programas desportivos, sem esquecer séries nem desenhos animados. Credo, até o hino nacional no final da emissão era delicioso. Qual zapping qual carapuça. [F] (II/X)

Vitinho

Julgo que o Vitinho dispensa qualquer tipo de apresentações, ou não fosse a personagem animada portuguesa de maior sucesso na história da televisão nacional. Prova disso é o facto da transmissão diária em horário nobre do segmento "Boa Noite, Vitinho!" ter-se prolongado por cerca de onze (11!) anos, de 1986 a 1997. Com picos de audiência notáveis e a aprovação de miúdos e graúdos, o spot da Milupa tinha como objectivo levar as crianças para a cama mais cedo - e muitas vezes fui eu lavar os dentes quando acabava o Vitinho. Hoje, o boneco carismático da empresa especializada em alimentação infantil faz falta à televisão e aos mais novos. Porque mais do que um desenho animado, o Vitinho era um despertador invertido, que marcava a hora certa para ir dormir, sem discussões nem contendas com os pais. Com tanta petição que há por aí...

terça-feira, abril 22, 2008

Setenta e Um


"I only take viagra when I am with more than one woman."

segunda-feira, abril 21, 2008

Terminator Salvation: Do 8 ao 80

Primeiro veio a notícia de um quarto capítulo. Torci o nariz. Depois anunciaram que McG - que a única coisa jeitosa que fez na sua carreira foi apanhar a Katie Holmes à grande numa das temporadas iniciais de Punk'd - seria o realizador de "Terminator Salvation: The Future Begins". Qualquer réstia de esperança caiu por terra. Mas quando já ninguém dava nada pelo filme, eis que Christian Bale entra para o elenco e explode por completo com todos os preconceitos que haviam em relação à sequela. E agora? Agora meus amigos, temos o nome da mais recente aquisição de McG para o elenco: Moon Bloodgood, a musa inspiradora da surpreendentemente colossal "Day Break" e da competente "Journeyman". Para Bloodgood, actriz talismã deste blogue, detentora de um potencial desmedido, o sub-título da fita serve na perfeição: o seu futuro começa agora.

domingo, abril 20, 2008

The Spiderwick Chronicles (2008)

Baseado na obra homónima de Holly Black e Tony Diterlizzi, “As Crónicas de Spiderwick” narra a aventura fantasiosa de Jared, Simon e Mallory, três irmãos que, após o divórcio dos pais, vão viver com a mãe para uma velha mansão abandonada no meio da floresta. Um dia propriedade de Arthur Spiderwick, um tio-avô que, estranhamente, algumas décadas antes havia desaparecido da face do planeta sem deixar rasto, a casa encerra segredos tão peculiares como inexplicáveis. Com a descoberta do “Guia Prático para o Mundo Fantástico”, Jared vai tentar provar a todos que os estranhos acontecimentos que abalam a família têm por fonte criaturas fantásticas, onde duendes, gnomos e fadas são apenas a ponta do iceberg. Resta descobrir em quais deles é que Jared pode confiar.

The Spiderwick Chronicles” apela, de forma sensata e equilibrada, a miúdos e a graúdos. Depois de algumas desilusões recentes no género, que apostaram em elencos portentosos mas que acabaram por almejar dementemente ser um marco igual ou superior às adaptações cinematográficas das fábulas de J. K. Rowling ou Tolkien, o ainda inexperiente Mark Waters (“Um Dia de Doidos” e “Giras e Terríveis”) soube construir em pouco mais de hora e meia um conto harmonioso, com pés, tronco e cabeça, onde o promissor Freddie Highmore comanda as tropas de forma irrepreensível, interpretando duas personagens tão eficazmente como se de dois actores diferentes se tratasse.

Sem grandes artimanhas ao nível do argumento, e contrabalançando persuasivamente a realidade com a fantasia, o maior trunfo do filme acaba mesmo assim por ser a competência demonstrada ao nível dos efeitos especiais, dotando o mundo mágico de uma agilidade tremenda perante o mundo real. As expressões faciais das criaturas adequam-se às de carne e osso – o que, por si só, é cada vez mais raro – e os cenários construídos não transparecem qualquer réstia de artificialidade. Apesar de algumas falhas no planeamento dos momentos de tensão, de alguma superficialidade unidimensional entre as personagens e de a fita não explorar algumas oportunidades adjacentes ao lado maquiavélico, “As Crónicas de Spiderwick” é uma proposta simpática que sabe que é na simplicidade que está o ganho.

sábado, abril 19, 2008

Pimentinha Fantástico e Charlie Watchmen

sexta-feira, abril 18, 2008

Reminiscências da RTP Açores (I)


1994. O ano em que a RTP Açores deixou de fazer parte da minha vida. Infinitas foram as noites em que, sozinha na grelha, repetida em meia dúzias de canais que se diferenciavam por alguma interferência - derivada da velha e feia antena no topo da casa que era reconhecida na rua como aquela que tinha portas de saloon entre a cozinha e a sala - acompanhou dias e noites chuvosas em que berlindes, peões e cassetes das Tartarugas Ninja substituiam a Internet, os bares e os dvds de hoje. Desse o que desse no "nosso" canal, não havia alternativa. Por isso mesmo, tudo era mágico. Tinha que ser para não se dar em doido. Eis a merecida homenagem, repartida em dez capítulos, das melhores memórias que guardo dos meus primeiros anos de televisão. De novelas a programas desportivos, sem esquecer séries nem desenhos animados. Credo, até o hino nacional no final da emissão era delicioso. Qual zapping qual carapuça.

Pedra Sobre Pedra

Produzida pela Globo, "Pedra Sobre Pedra" foi a primeira novela escrita por Aguinaldo Silva, hoje um dos nomes mais fortes e reconhecidos da área. 178 capítulos de muita parvoíce, misticismos irrisórios que envolviam flores que enloqueciam mulheres por um fotográfo playboy... falecido e um lobisomem careca com o apelido "Cabeleira". Até a dona Quirina, com os seus cento e tal anos - mas com uma memória de elefante e adágios de ocasião - era extraordinária. Sendo ainda hoje a terceira novela com maior audiência da história da televisão brasileira, "Pedra Sobre Pedra" contava com um elenco de luxo, onde Lima Duarte, Renata Sorrah, Fábio Júnior, Mauricio Mattar, Marco Nanini, Arlete Sales, Eva Wilma e o gigante Armando Bógus - que viria a falecer alguns meses depois do final das filmagens - espalhavam alegria, alvoroço e boa disposição logo após o telejornal das seis da tarde. Sim, porque eram duas horas de diferença para o continente e o telejornal era o único programa transmitido em simultâneo com a estação-mãe. Caramba, há aqui alguem que não se lembre de Jorge Tadeu, da Pilar Batista ou do Murilo Pontes? Da musiquinha "encosta a cabeça no meu ombro e chora" ou do genérico com perspectivas ligeiramente eróticas?

quinta-feira, abril 17, 2008

quarta-feira, abril 16, 2008

Rankings CN: Quando os U2 dão Música ao Cinema

“Ouvir, ver e experimentar”, eis o mote de “U2 3D”, filme-concerto que estreou nos cinemas nacionais com tecnologia digital 3D no passado dia 3 de Abril. Considerada por quase todos como uma experiência cine-musical única, que transforma Bono, Edge e companhia em sujeitos cinematográficos mágicos, as várias câmaras coordenadas pela realizadora Catherine Owens seguem a digressão “Vertigo” no continente Sul-Americano, criando uma experiência multi-sensorial efusiva que coloca o espectador como uma entidade intermédia que analisa tanto a banda como a reacção dos fãs durante o espectáculo. Fascinado pela aventura, eis que surgiu a ideia de investigar a relação da banda musical mais popular do mundo com a Sétima Arte. E o melhor, é que acabei por descobrir que os U2 e o Cinema foram mesmo feitos um para o outro!

Quinto Lugar
Música
: Elevation
Filme: Lara Croft - Tomb Raider

Ao dar de caras com este Ranking, “Lara Croft: Tomb Raider” foi, muito provavelmente, o filme que primeiro lhe saltou à cabeça. Se para uns, tal pode ser culpa das vestimentas manhosas de Angelina Jolie na aventura cinematográfica, para uma grande maioria tal aconteceu devido à aposta da banda em fazer de “Elevation”, a par de “Beautiful Day”, o porta-estandarte do álbum “All That You Can't Leave Behind”. Como consequência disso, foram meses e meses em que o videoclip da música promoveu o filme, devido ao seu remix moderno e tecnológico de imagens da banda com trechos do filme. De um momento para o outro, “Elevation” era sinónimo de “Tomb Raider”. Mas desengane-se quem pensa que foi por acaso: tudo não passou de uma original estratégia comercial, que até envolveu uma referência aos lábios de Angelina na lírica. E assim, todos saíram a ganhar.

Quarto Lugar
Música: Where The Streets Have No Name
Filme: Fearless (Sem Medo de Viver)

Apesar de a música ter sido lançada sete anos antes da estreia de “Sem Medo de Viver”, protagonizado por Jeff Bridges, John Turturro, Isabella Rossellini e Benicio Del Toro, o realizador Peter Weir não teve qualquer problema em a utilizar em três fases distintas do projecto. Não se limitando pura e simplesmente a usá-la durante o filme, Weir aproveitou ainda a lírica para acompanhar por completo o trailer do filme, numa articulação extraordinária que atraiu tanto cinéfilos como uma legião de admiradores da banda até aos cinemas. Mas a mais genuína homenagem só foi descoberta aquando da estreia do filme: baseado no videoclip de “Where The Streets Have No Name”, Weir construiu uma das mais célebres cenas da década de noventa, aquela em que Bridges, no topo de um prédio – tal como Bono – saboreia o vento e a vida, à beira do precipício, como se fosse um anjo.

Terceiro Lugar
Música: The Hands That Built America
Filme: Gangs of New York (Gangs de Nova Iorque)

Com “The Hands That Built America”, tema de fundo escolhido por Scorsese para o seu regresso épico à grande tela em 2002, Bono e os U2 conquistaram a sua única nomeação até hoje para os Óscares da Academia de Hollywood, tendo perdido no entanto no dia D para Eminem e o seu rap biográfico “Lose Yourself”, que acompanhou o semi-êxito de bilheteira “8 Mile”, protagonizado pelo próprio. Com uma forte componente histórica e um semblante amargurado e pesado, a música encerra a película acompanhada de um cenário fúnebre numa perspectiva panorâmica da cidade de Nova Iorque, rasgando limites temporais através de uma rápida evolução que atravessa quinze décadas até ao presente. Lançado após o 11 de Setembro, Scorsese decidiu manter as torres gémeas no ecrã, numa homenagem artística que se articulou na perfeição com a voz de Bono.

Segundo Lugar
Música
: Sunday Bloody Sunday
Filme: Bloody Sunday (Domingo Sangrento)

Tal como a canção dos U2, o filme de Paul Greengrass vai buscar o título aos tristes acontecimentos de 1972, na Irlanda do Norte, quando uma marcha pacífica pelos direitos civis acabou num banho de sangue por parte de um regimento do exército inglês, que, precipitadamente e imprudentemente, tirou a vida a vinte e seis protestantes desarmados, seis deles menores de idade. E apesar dos vinte anos que distanciaram a música de Bono da obra de Greengrass, ambas acabaram por funcionar em conjunto como almas gémeas de denúncia política de uma era, traçada por um realismo tal que envolve de forma majestosa as imagens cruéis de um na lírica agressiva do outro. “Sunday Bloody Sunday” é ainda o tema que acompanha os créditos finais, bem como a composição que dá alma ao trailer da película.

Primeiro Lugar
Música: With or Without you
Música: I Still Haven't Found What I'm Looking For
Filme: Blown Away (Chuva de Fogo)

Tudo começa quando uma feirante tenta convencer Ryan – um bombista terrorista irlandês interpretado por Tommy Lee Jones – a comprar-lhe uma cassete dos U2. “You Who?”, replica Ryan, preocupado por estar a ser seguido por Jeff Bridges, um ex-amigo que trabalha agora para a Unidade Anti-Terrorista da polícia de Boston. Algum tempo depois, já em casa e com a cassete no leitor, Tommy Lee Jones constrói uma bomba ao som de “I Still Haven't Found What I'm Looking For”, tema que acaba por ser o mote para mais tarde o mesmo ser apanhado por Bridges, que segue o rasto do bombista através do som, num prédio abandonado. Mas apesar da importância deste segmento para o desfecho do filme, o momento “U2” da obra cabe mesmo a “With or Without you”, acompanhado pela voz de Tommy Lee Jones, que dança e canta em alto e bom som “And you give, and you give, and you give yourself away”!
Adaptado do artigo "Quando os U2 dão Música ao Cinema", Take 2 - Abril 2008

terça-feira, abril 15, 2008

Halloween (2007)

Nesta reinvenção do mítico “Halloween” de John Carpenter, obra imortalizada no final dos anos setenta e que subiu a parada dentro do género “slasher” para um nível que, ainda hoje nos dias que correm, não voltou a ser tocado, Rob Zombie constrói um filme antagónico na sua essência – quase bipolar –, que parte a narrativa em duas fases distintas e opostas: uma, mais biográfica, que acrescenta algo de novo à obra original e onde a juventude de Michael Myers é retratada, com grande segurança, de forma pungente; e outra, onde a besta cruel já adulta perde toda a profundidade emocional da sua personagem e cai nos lugares comuns vistos e revistos nas sete sequelas da saga e em tantas outras películas que, de uma forma ou de outra, surgiram por influência e homenagem a Carpenter.

Como analisar então um filme que constrói uma base sólida, sem precedentes, só para depois cair em completa desgraça, risível para meia sala, descredibilizando por completo a experiência cinematográfica? Ao tentar fazer um pouco de tudo, Zombie – responsável pelos aceitáveis, para alguns de culto, “Casa dos 1000 Cadáveres” e a respectiva sequela “Os Renegados do Diabo”, perde o rasto ao ambiente estrutural e visceral que havia criado perante uma família atípica, onde Myers alimentava as suas motivações vagabundas e criminosas. O próprio Malcolm McDowell, que no papel de psicólogo servia de intermediário entre o monstro e o ser humano, torna-se de um momento para outro fútil durante a trama, devido à mudança de personalidade do filme, que decide abandonar o cérebro e dedicar-se a tempo inteiro ao sangue e aos sobressaltos característicos da casta artística.

Resta-nos então desfrutar de forma moderada dos primeiros trinta minutos do filme, onde o monstro é construído, apreciar a articulação arriscada e incomum entre algumas músicas descontextualizadas – dignas de um qualquer romance - e duas ou três cenas mórbidas, estimar a presença de Danny Trejo, um autêntico tractor do cinema – já lá vão cento e quarenta filmes desde 1990 -, relembrar o tema original da composição de culto e esquecer por completo a transição para a acção unidimensional, onde raparigas com as mamocas à mostra, truques baratos de terror e um móvel com pernas são significados totais da tensão e da inquietação que Rob Zombie consegue passar para o espectador. O final, frio e indiferente, desprovido de singularidade, é a prova derradeira do caminho deprimente e desnecessário tomado. Se quer ir dormir sobressaltado, o melhor é mesmo pegar no original.

segunda-feira, abril 14, 2008

Take 2 - Abril de 2008

Um molho de entrevistas, reportagens jeitosas, análises aos pontapés, uma nova secção de Merchandise, o gigante Lauro António a encerrar a revista... e por aí adiante. Este segundo número da Take é, sem margem para dúvidas, o mais completo e equilibrado até ao momento. A própria capa ficou um mimo. A Cinepedia continua a dar cartas. A secção de Televisão prolonga um trabalho imaculado. O Paulo juntou-se a nós - e entrou logo a matar com a análise ao Fantasporto. Com quase 70 páginas, puderia ficar aqui o dia todo a falar deste número, acreditem. Bem, e passatempos? Nunca mais acabam. A Take gosta de oferecer tudo e mais alguma coisa aos seus leitores. O que é que ainda estão aqui a fazer?
http://take.com.pt/

Nós Controlamos a Noite: Convites para a Antestreia [Pag.2] [Acaba Hoje]
Control: DVDs [Pag.13] Rambo: Triologia Definitiva DVDs [Pag.51]
30 Dias de Escuridão: DVDs [Pag.55] O Escafandro e a Borboleta: DVDs [Pag.67]

domingo, abril 13, 2008

Episódios Recomendados para o novo Ficheiros Secretos

A Fox Home Entertainment anunciou que vai lançar um DVD no dia 8 de Julho - duas semanas antes da estreia da sequela - com oito episódios separados da série X-Files, recomendados por Chris Carter (o criador do mito) como importantes e decisivos para a compreensão do novo filme da saga que estreia neste Verão. "The X-Files: Revelations" traz então os seguintes episódios:

[Pilot - Beyond the Sea - The Host - Clyde Bruckman’s Final Repose - Memento Mori - The Post: Modern Prometheus - Bad Blood - Milagro]

Falta apenas saber quão críticos serão estes episódios. Provavelmente pouco, e esta será meramente uma campanha de marketing que visa, não só ganhar alguns trocos, mas criar um sentimento ainda mais forte de antecipação entre as massas. De qualquer das formas, e porque ainda hoje confio em Chris Carter, eu vou dar a merecida olhadela nos oito recomendados. O filme, esse, não passará ao lado, até porque junta ao elenco regular Amanda Peet, uma das velhas favoritas cá da casa.

sábado, abril 12, 2008

sexta-feira, abril 11, 2008

Cartazes de Personagens - Tropic Thunder


Tropic Thunder” tem pano para mangas e promete dar que falar lá para o final do Verão. Do elenco improvável, à interessante premisa de um grupo de actores que participam na rodagem de um filme de guerra, quando, de um momento para o outro, acabam mesmo numa guerra real, a fita terá a realização de Ben Stiller e parece que contará - além dos cabeças-de-cartaz mostrados anteriormente - com a presença especial de Nick Nolte, Tom Cruise, Matthew McConaughey e Tobey Maguire, entre outros. Será que vamos ter comédia de culto?

quinta-feira, abril 10, 2008

Os Eloquentes Simpsons


"Os Simpsons". Um marco na história da televisão, que deitou por terra o estereótipo que existia que a animação era exclusiva para crianças. Um novo mundo disfuncional, em tons de amarelo, com uma consistência narrativa ao longo de quase vinte anos absolutamente admirável. E como quem não souber quem são os Simpsons, não é deste planeta, não irei alongar esta introdução. Passemos então à razão desta entrada: descobri esta manhã o site The Simpsons Quotes, que reúne algumas das mais divertidas falas das personagens da série ao longo das várias temporadas. Um genuíno ninho de preciosidades. Enquanto abrem o site, deixo-vos com as minhas favoritas:

Homer: Kids, you tried your best and you failed miserably. The lesson is, never try.

Grandpa: My Homer is not a communist. He may be a liar, a pig, an idiot, a communist, but he is not a porn star.

Marge: Homer, the plant called. They said if you don't show up tomorrow don't bother showing up on Monday.
Homer: Woo-hoo. Four-day weekend.


Homer: I'm normally not a praying man, but if you're up there, please save me Superman.

Homer: [Looking at a globe map...country being Uruguay]
Hee hee! Look at this country! 'You are gay.'

terça-feira, abril 08, 2008

Rivais mas... amigos da gargalhada! (IV)


Inspector Gadget vs Dr.Claw

Gadget, um detective alto, magro, de cabelo escuro, sempre de casaco cinza, com um nariz enorme. E muito, muito distraído. A sua voz... ao mítico Don Adams pertencia. A sua sorte, essa, da sua sobrinha Penny e do seu cão Brain dependia. Tudo para combater os projectos malévolos do incógnito Dr.Claw e da sua MAD. Hoje, restam as saudades daquele guarda-chuva de cabeça que servia para mil e uma habilidades e de Brain, o cão das orelhas levantadas e do nariz vermelho, que sempre contrariado, acabava por tolerar e suportar aflições medonhas em defesa do inspector. Caraças, até da bigodaça do Chefe da Polícia e daqueles seis bigodes do gato anafado de Claw. Que pena que a adaptação cinematográfica tenha sido tão fraquinha...

segunda-feira, abril 07, 2008

Journeyman - Primeira Temporada

Journeyman” narra a história de Dan Vasser, um jornalista de sucesso que, de um momento para o outro, e sem qualquer explicação pausível, começa a viajar no tempo através de saltos temporais irregulares e inesperados. O objectivo dessas jornadas temporárias? Resolver algum caso mal explicado pela imprensa ou salvar a vida de alguém que mais tarde irá mudar o mundo para melhor. Ou seja, pegar num conceito corriqueiro do mercado televisivo – “Quantum Leap”, “Life on Mars” e por aí adiante – e voltar a entreter milhares que, como eu, tomam a temática das viagens temporais com uma genuína satisfação inexplicável de aspiração e utopia.

Com um elenco extravagante – Kevin McKidd e Gretchen Egolf possuem características de representação facilmente estereotipáveis – mas competente, a série da NBC – estação que raramente aposta em produtos que não dão resultados de audiência imediatos – alcançou o notável de mérito de, em apenas treze episódios, estabelecer uma narrativa atraente e intrigante que justificou, dentro do absurdo relativo ao exercício, os inúmeros (e esperados) buracos de argumento que envolveram a trama. Com um início de temporada prometedor, “Journeyman” não conseguiu no entanto manter o ritmo durante os primeiros dois meses de exibição, o que fez com que a baixa atenção por parte do público, juntamente com a solenemente reconhecida greve dos guionistas de Hollywood levasse a uma decisão de cancelamento de produção de novos episódios por parte da estação pública de televisão norte-americana.

Em Novembro, e já com o futuro decidido, ficavam então meia dúzia de episódios por mostrar. E, ironia das ironias, “Journeyman” dado como um nado morto, recupera a aura mágica da sua sinopse, enche os pulmões de energia e proporciona uma recta final de temporada notável, que deixa admiradores e telespectadores desejosos por mais. Mas foi tarde demais. A exótica Moon Bloodgood não voltará, uma vez mais, a ficar presa no tempo, tal como também havia acontecido na exímia e superior “Day Break”. O rectângulo amoroso ficará por explorar, para sempre em suspenso na reminiscência de uma possível reviravolta. Tudo porque o lucro expressivo previsível da série, apesar de compensar e equilibrar a programação, não merece riscos. A demanda pelo sucesso imediato fala mais alto. Mea culpa nossa, sem perdão nem tribunais de penitências.
Cinema Notebook: TV.com: 9.1 (2,604 votos) Média dos Leitores CN:

domingo, abril 06, 2008

Charlton Heston (1924 - 2008)


Os Dez Mandamentos (1956), Ben-Hur (1959), Planet of the Apes (1968) e por aí adiante. Para mim, e porque é preciso saber diferenciar o homem (H minúsculo) do actor, Charlton Heston era apenas "o" imbecil maior que defendia a liberalização completa de diversas classes de armas de fogo nos Estados Unidos da América. O presidente da National Rifle Association que deu a vitória a Bush contra Al Gore quando avisou que quem não votasse em Bush, iria acabar sem defesas - armas - nas suas casas. O democrata fingido que, do dia para a noite, se alistou com os republicanos. É verdade... Michael Moore ainda por cá anda, não é?

sábado, abril 05, 2008

Aqui, Ali e Acolá (VI)

Salas de Cinema... Caseiras (Luisimaginary.net)
Danny Trejo e a Triologia Machete (/film)

Knight Rider vai mesmo em frente (TVDependente)
Já vão em $10M as primeiras fotos dos gémeos de Jolie (AiW)

Universal avança com biográfico de Neil Armstrong (FSR)
Novidades para a 4ª Temporada de Prison Break (TVD)

Van "Elefante" Gogh (EW.com)
E.Wright e Simon Pegg de volta em "The World's End" (FSR)

sexta-feira, abril 04, 2008

J de John, Jaws e Jennifer


Filme: Jaws. “Adaptado do best-seller de Peter Benchley para o grande ecrã pelo autor e por Carl Gottlieb, a terceira longa-metragem realizada por Steven Spielberg em 1975 (Duel e Sugarland Express foram respectivamente a primeira e segunda) foi o primeiro e verdadeiro summer blockbuster e um dos filmes mais rentáveis de sempre (até hoje acumulou em todo o mundo cerca de 470 milhões de dólares, tendo custado apenas 12 milhões), inscrevendo definitivamente o nome de Spielberg no mapa dos melhores e mais bem sucedidos realizadores do cinema. Inspirando-se, entre outros, no romance Moby Dick (1851) de Herman Melville e em filmes de terror da década de 50, Creature from the Black Lagoon (1954) e The Monster That Challenged the World (1957), Spielberg fez de Jaws um dos filmes mais tensos, assustadores e psicologicamente transtornadores de todos os tempos graças em grande parte à inesquecível e insinuante banda sonora de John Williams, justamente premiada nos Oscars, mas também devido à inteligente técnica utilizada pelo jovem realizador de 27 anos em esconder e sugerir a presença do tubarão em vez de o mostrar na sua totalidade ao espectador" [F]

Realizador: John Ford. "John Ford, que certa vez se apresentou com a célebre e citadíssima tirada “o meu nome é John Ford e faço westerns”, nunca fez só westerns e, como se sabe, filmou em inúmeros outros cenários para além de Monument Valley ao longo da sua monumental obra (mais de uma centena de filmes entre 1917 e 1966, a consagração do cinema clássico americano e um impressionante desfile de obras para as quais “perfeição” é um adjectivo indispensável). Em 1939, retrospectivamente considerado um ano de ouro em Hollywood, realizou Drums Along the Mohawk/Ouvem-se Tambores ao Longe, Stagecoach/Cavalgada Heróica, o filme que consagrou definitivamente o western, e Young Mr. Lincoln/A Grande Esperança, a que o tempo deu o justo lugar de obra-prima absoluta da história do cinema." [F]

Raparigona: Jennifer Connelly. "Apesar de ser ainda bastante jovem, Jennifer Connelly não é propriamente uma novata neste meio. Com apenas 11 anos, estreou-se pela mão do realizador Sergio Leone no épico Era Uma Vez na América. Nessa altura, estava ainda longe de pensar que iria dedicar-se a 100 por cento ao cinema. "Por ter começado a representar tão cedo, tive a sorte de trabalhar com Sergio Leone no meu primeiro filme. Foi uma experiência extraordinária. Mas eu não passava de uma miúda sem qualquer aspiração a ser actriz. Digamos que, nesse tempo, a minha maneira de ver as coisas era bem diferente da de hoje." Jennifer Connelly nasceu a 12 de Dezembro de 1970, em Catskill Mountains, no estado de Nova Iorque. Morou em Brooklyn Heights, com o pai (Gerard) e a mãe (Eileen), até a sua beleza lhe abrir as portas da famosa Ford Agency para jovens modelos. Daí a ser descoberta e iniciar uma carreira no cinema, foi um curto passo. Durante a adolescência, foi participando em diversos projectos. E miss Connelly não esconde que os aceitava, "porque era a oportunidade de passar umas férias em Itália, ou por outra razão qualquer. Digamos que a minha motivação se baseava em coisas muito variadas e não necessariamente no prazer de fazer cinema"." [F]

Website: JoBlo's Movie Emporium - http://www.joblo.com/

Pensamento do Dia: “Todos amam os bons, mas exploram-nos. Todos detestam os maus, mas temem-nos e obedecem-lhes. Vittorio Buttafava.

Curiosidade do Dia: Em 1970, a Opera House do Cario foi destruída por um incêndio. Infelizmente o quartel dos bombeiros ficava dentro do edifício.

A Discutir nos Comentários: Jaws, E.T ou Jurassic Park, qual o vosso favorito?

quinta-feira, abril 03, 2008

Cartazes em Sequência - The Spirit


"My City Screams. She Is My Lover. And I Am Her Spirit."

quarta-feira, abril 02, 2008

(Please Don't) Play it Again, Sam!

Segundo o jornal britânico Daily Mail, Madonna - essa mesmo - está a planear um remake de Casablanca, onde interpretará a personagem Ilsa Lund, protagonizada nos longínquos anos quarenta por Ingrid Bergman. Melhor ainda, parece que a acção iria (irá?!?) decorrer nos meandros de um cenário de guerra iraquiano. Não, eu sei o que estão a pensar mas já não estamos mesmo no primeiro de Abril - e a notícia foi lançada no dia 29 de Março. Fui absolutamente abalroado e estou sem palavras. Espero que tudo não passe de uma piada de mau gosto. Por favor, não toquem no mais nobre clássico da história do cinema. Ainda para mais com Guy Ritchie ou Madonna à mistura!

terça-feira, abril 01, 2008

Soraia com Spielberg e Gyllenhaal como Homem-Aranha!

Terça-Feira forte, esta! Primeiro, o site JoBlo anuncia que Jake Gyllenhaal vai mesmo substituir Tobey Maguire como Spider-Man, no próximo capítulo da saga de Sam Raimi, com estreia prevista para o Verão de 2010. Quanto a Kirsten Dunst - Mary Jane -, existem já alguns rumores que também ela irá ser substituída, por divergências que surgiram aquando do terceiro capítulo com os produtores executivos das aventuras do aranhiço. Com o anúncio de Gyllenhaal, foi também desvendado ao grande público que os vilões serão "Lizard" e "Electro". No entanto, importa referir a afirmação algo deselegante do actor, senão mesmo desnecessária, na conferência de imprensa:

"I always thought that Maguire was overrated as an actor, except for his role in WONDER BOYS, in which he played a great gay guy, but other than that, the dude looks depressed in pretty much everything he does."

Por fim, e porque não tenho dúvidas que esta será sem dúvida a notícia que maior impacto terá nos próximos dias nos meios de comunicação social, o Cinema Notebook pode revelar, em primeira mão e em exclusivo, que Soraia Chaves terá um pequeno papel numa das próximas obras de Steven Spielberg, mais concretamente em "The Trial of the Chicago 7", com argumento de Aaron Sorkin e onde Chaves se juntará a Will Smith, Kevin Spacey, Philip Seymour Hoffman e Jeff Daniels, entre outros. Será desta que Joaquim de Almeida terá companhia nas galas de Hollywood?